O medo gera atitudes babacas, que pode gerar desinteresse

Fazia tempo que não vinha aqui dividir um pouco da minha experiência no assunto com vocês – e este é, justamente, o sentido dessa coluna no blog. E, depois de muito tempo, o tema de hoje, do qual vou falar, é muito mais comum do que pensamos: medo.

Para explicar o título: vocês já repararam que, quando sentimos medo, principalmente em relação a outra pessoa, agimos como babacas? E o fato de agir como babacas fatalmente provoca desinteresse na outra pessoa. Ou não, né. Depende do quanto cada um gosta de ser feito (a) de trouxa.

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Eu confesso já ter gostado muito de ser feita de trouxa e, brincadeiras à parte, hoje em dia é uma coisa que não aturo. Não aturo, porque sei da minha capacidade de ser legal e sei o quanto posso oferecer a alguém quando gosto da pessoa. Logo, lidar com babacas não é mais minha especialidade, porque, após muito quebrar a cara, eu finalmente passei a entender o que realmente mereço e descartar o que não serve para mim.

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Então, comigo, funciona mais ou menos assim: você terá seu espaço, eu jamais vou te pressionar a algo e, muito menos, correr atrás. Você vai ficar à vontade para fazer o que quiser – mas é claro que cada ação tem uma reação. E a minha reação, quando sinto cheiro de babaquice, é me afastar.

Eu entendo perfeitamente quando rola medo ao gostar de alguém. Todo mundo passa por isso. Quando começamos a perceber que podemos estar apaixonados, então, nossa, dá aquela borrada nas calças, né. Porque, afinal, é alguém que você ainda está conhecendo (normalmente) e você não sabe o que terá do outro lado para você.

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Você não sabe o que esperar, nem mesmo SE pode esperar algo. Não sabe se amanhã, enquanto você está caidinho(a), a outra pessoa vai decidir, de repente, te ignorar para sempre. É complicado. Lidar com sentimentos de uma maneira desencanada é uma tarefa quase impossível. Mas aí está o grande desafio em se superar.

E mais: enquanto você está se cagando de medo do que pode vir a acontecer, quando começa a se tocar que está se envolvendo, de repente a outra pessoa está na mesma situação que você e você nem sabe. Ela também pode estar pouco ligando, enquanto você se descabela, e é por isso mesmo que quando se trata de relacionamento, consequentemente a gente precisa se importar um pouco com o outro.

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Não é uma questão de ficar no pé, de forma alguma. É uma questão de olhar para a situação, parar e pensar: "será que sentimos o mesmo? Será que estou iludindo a outra pessoa? Preciso deixar as coisas mais claras, para que eu ou o outro não seja o trouxa na situação". Isso se chama consideração.

Está certo que, através das atitudes, a gente pode perceber um pouco qual é a intenção. Mas sentimentos bagunçam um pouco a linha de raciocínio e, às vezes, nos vemos sem saber o que pensar. Dá um nó na cabeça, mesmo. E quanto mais o tempo passa, pior fica.

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Imagens: Tumblr.

Então aí vai meu recado para os (as) "cagões/cagonas" de plantão: ter medo é normal, mas não deixe que seu medo faça da outra pessoa a trouxa da história. Tenha consideração e maturidade o suficiente para demonstrar com mais clareza o que você quer – porque, em alguns casos, a falta de comunicação vai gerar desinteresse. E quem sabe você só acorde quando a chance já não existir mais.

Beijos,

Marcéli Paulino.

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