Aprendemos, no Manual de Estilo, que moda é, nada mais, que refletir sua personalidade através do que se veste. Mas, será que não existe um caminho através do qual seja mais fácil ser fiel a essa moda que nos traduz para o mundo? Será que não existem alguns ‘erros’, se é que se pode chamar assim, que nos faz com que não nos tornemos tão autênticos? Será que não existem algumas armadilhas que podem nos fazer não tão fiéis assim ao nosso estilo e acabar nos tornando o que se costuma chamar “vítimas da moda”? Existem sim!
No post de hoje, eu vou mostrar bem detalhadamente quais são estes “erros”. Não para que você encare a moda como uma regra a ser seguida, mas, para que você se oriente da melhor maneira na hora de escolher aquilo que realmente tem a ver com você! Vamos lá?
Em primeiro lugar, é bom deixar bem claro em sua mente que moda e estilo não são a mesma coisa. Lá no Manual do Estilo eu explico isso, mas, reforço aqui: moda é tudo aquilo que o mercado nos oferece como opção de vestimenta, seja como uma reflexão da economia – o que normalmente é -, seja baseando-se em tendências muito vistas pelas ruas, seja porque um estilista lançou algo que intrigou a população, enfim, os motivos são diversos e complexos.
Estilo é simplesmente a sua decisão de usar aquilo que o mercado oferece, dentro do seu gosto e preferência. A grosso modo, a moda pode ser representada por uma caixa de lápis de cor, com mil cores diferentes dentro, que você pode escolher para colorir. O seu estilo é, então, as cores e os lápis que você escolhe.
E é por esta razão, explicada aí em cima, que a moda dá para copiar e o estilo não. Na realidade, no âmbito da moda, é o que justamente acontece quando se vê uma roupa em um desfile de alta-costura e se vê a mesma roupa (ou muito parecida) em lojas de departamento, por um preço muito mais acessível em relação à passarela. Existe, de certa forma, uma “cópia”, que acontece como uma adaptação para o gosto e o bolso da maior parte da população.
Já o estilo fica mais difícil de copiar, porque ele implica no que cada um de nós gosta e escolhe para representar a personalidade através da vestimenta. Então, uma blusa X pode ficar de um jeito em mim e de outro jeito em você, com outra “cara”. Tudo depende dos complementos, da maneira como vestimos a peça e, principalmente, da postura da pessoa que veste o look. Porque, caso você não saiba, você veste o look e ele também te veste. Vamos falar sobre esse tópico super importante agora!
Você pode achar que estou louca, já que roupas não têm vida própria. Realmente, até certo ponto, elas não têm. Mas, se pararmos para pensar de uma maneira bem subjetiva, nós damos vida a cada coisa que vestimos. Me diga se você nunca ouviu o seguinte comentário: “nossa, esse vestido fica bem melhor na fulana que na beltrana” ou algo semelhante.
Não se trata de tipo de corpo, nem de padrões de beleza ou de idade. Trata-se, acima de qualquer coisa, de postura e de identidade para com o que se veste. Quando você tem certeza da sua personalidade e sabe expôr isso para o mundo com segurança, você incorpora aquilo que veste e a roupa ou o acessório, automaticamente, “conversam” com você. Assim, todos que te olham, conseguem entender o seu contexto e relacionar quem você é com o que usa. O contrário também acontece, quando você usa algo que nada tem a ver com a sua personalidade e com o que você mostra, normalmente, para o mundo. É como, por exemplo, um cantor de heavy metal vestindo uma túnica indiana. Nada a ver, concorda?
Ainda usando o exemplo do cantor de heavy metal, ele poderia, obviamente, usar uma túnica indiana se ele estivesse afim – porque cada um usa o que quiser, quando quiser, mesmo que isto cause estranhamento de identidade perante os outros.
O ponto é: esse ‘estranhamento’ pode ser causado nele próprio, caso ele não faça isso pela própria vontade. E isto não é exatamente um erro, mas, pode não ser um caminho muito legal na descoberta de seu próprio estilo e no êxito em se sentir vestido adequadamente. E não tem coisa que mais nos coloque para baixo do que quando não nos sentimos bem com algo que vestimos, não é?
E para ilustrar toda essa explicação de uma maneira bem prática, eu listei 4 “erros” de moda na hora de se vestir que podem atrapalhar essa sua autoestima e identidade visual. Ao contornar estes errinhos, você com certeza se sentirá muito melhor e bem-vestido(a), em qualquer ocasião!
Se achou que essas informações foram úteis a você, aproveite para compartilhá-las, ajudando amigos e/ou conhecidos a ter mais autenticidade na hora de se apresentar em qualquer lugar, em qualquer ocasião.
Espero que você tenha compreendido um pouco desse vasto universo de “moda versus estilo” e aproveite essa teoria para praticar no seu dia a dia, tendo mais satisfação na hora de se arrumar!
Um super beijo e espero você na próxima!
Marcéli Paulino
Me chamo Marcéli Paulino, nascida em 16 de Julho de 1988, e sou bacharel em Tradução e Interpretação, curso que iniciei com 17 anos! Um pouco antes de me formar, já me interessava muito por moda e sabia que queria estudar e atuar na área. Então, assim que peguei meu diploma, foi o que fiz: procurei formações na área, que era meu sonho…