Assim como costumamos nos atualizar sobre moda, no intuito de nos informar e nos apresentarmos bem-vestidos perante a sociedade, também devemos nos atualizar sobre etiqueta. E não por frescura ou imposição da burguesia: simplesmente, porque nos preocupamos com o outro – e conosco.
E, se nos importamos com o próximo, é meio que automático querermos melhorar o convívio geral. Todo mundo sai ganhando! Se a internet é uma ferramenta que já está atrelada a este nosso convívio, com certeza temos que nos atentar à forma como fazemos uso desta ferramenta, pensando em quem está nos lendo e na forma como interagimos – da mesma maneira que no “ao vivo”. Sendo assim, aqui vão algumas diquinhas para ajudar a orientar.
1. EXCESSO DE POSTS: Está certo que cada um é livre para fazer o que quiser em seu espaço de rede social, mas, convenhamos que visualizar 100 posts por hora da mesma pessoa é cansativo. Tente dar uma segurada e, principalmente, uma filtrada no que você posta e compartilha. Menos é mais, na maioria das vezes.
2. COMPARTILHAMENTOS DESNECESSÁRIOS: Acho que este tópico deveria ser o primeiro ítem indispensável da lista de todos. Não compartilhe imagens de mortos, de estupros, de maus tratos aos animais ou qualquer coisa do gênero. Além de ser de péssimo gosto, você está ajudando a divulgar crueldades. Se quer realmente ajudar, faça uma denúncia deste tipo de post e a administração da rede social irá tomar providência. Isto também serve para grupos no What’sApp e outros programas de mensagem instantânea. Tenha bom senso: você não gostaria que uma fatalidade destas, ocorrida com algum parente ou conhecido seu, fosse divulgada. Então por que fazer com os outros?
3. VALORIZE O SEU “LIKE”: Ao invés de sair curtindo qualquer coisa sem ler direito, preste mais atenção aos posts nos quais você interage. Muita gente, inclusive eu, tem mania de curtir uma matéria, por exemplo, só pela manchete e nem se dá ao trabalho de abri-la e ler o conteúdo. Nem sempre o que diz na manchete condiz com o conteúdo e, de repente, você está curtindo algo com o qual nem concorda. Cuidado.
4. BARRACOS ONLINE: Eu concordo que tem coisas que lemos que dá vontade de esquecer toda e qualquer educação que nossos pais nos deram e sair soltando o verbo. Mas, controle-se! Assim como no ao vivo, as pessoas não têm obrigação de ler xingamentos e ofensas nas redes – principalmente, se o grupo de pessoas envolvidas estiverem brigando em uma página/post de um terceiro. Se quiser resolver diferenças, marque de encontrar com o indivíduo ou chame no privado. É sempre menos pior.
5. VISUALIZAR E NÃO RESPONDER: Você pode achar que não há nada demais em se esquecer de responder uma mensagem já visualizada, mas, pense que é como se, no ao vivo, você deixasse uma pessoa falando sozinha. Nada agradável, concorda? Se não tem tempo de conversar naquele momento, deixe a mensagem ali, no formato não-lida. Assim, quem a mandou vai entender que, se você não abriu, é porque não teve tempo e o fará assim que puder. Abra a mensagem quando puder se disponibilizar a responder. Do contrário, é a mesma falta de educação que ignorar alguém presencialmente.
6. BOMBARDEIRO DE MENSAGENS: Da mesma forma que ignorar uma mensagem é falta de educação, também é extremamente inconveniente mandar 150 mensagens para alguém de uma só vez. Nem sempre a pessoa estará disponível para responder no momento em que desejamos; mandar muitas mensagens, uma atrás da outra, passa a ideia de que você espera resposta imediata, além de falta de bom senso – quem gosta de abrir um aplicativo e ver uma avalanche de mensagens da mesma pessoa, tudo de uma só vez? O mesmo serve para áudios demasiadamente longos.
Eu sei que isto é um clichê, mas, a realidade incontestável é que, se cada um fizer sua parte, o todo irá melhorar bastante. Um bom convívio é bom não só para o outro, como para nós mesmos. Se gostou das dicas, compartilhe! Ajude o social virtual a ser melhor.
Beijos e até mais!
Marcéli
Me chamo Marcéli Paulino, nascida em 16 de Julho de 1988, e sou bacharel em Tradução e Interpretação, curso que iniciei com 17 anos! Um pouco antes de me formar, já me interessava muito por moda e sabia que queria estudar e atuar na área. Então, assim que peguei meu diploma, foi o que fiz: procurei formações na área, que era meu sonho…