Visita ao Museu Décio Mascarenhas e Cedro Têxtil faz homenagem a Clara Nunes

Na manhã de ontem, a imprensa convidada foi levada a um delicioso passeio no interior de Minas Gerais, em Caetanópolis, para conhecer uma das primeiras indústrias têxteis do Brasil e o Museu Décio Mascarenhas, com antiguidades e relíquias do próprio fundador, entre outras preciosidades.

Fomos recepcionados com café da manhã e uma linda orquestra local, organizada pelos próprios funcionários, e, ao longo do passeio, pudemos ver os primeiros instrumentos utilizados pela fábrica, como uma máquina de escrever de 1930, carroças para transporte de materiais – que no início, levava 30 dias para entregar a mercadoria -, máquina de refinar algodão, entre outros.


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Orquestra Sinfônica organizada pelos funcionários da Cedro Têxtil

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Café da Manhã para recepcionar a imprensa convidada

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À esquerda, projetor de cinema da década de 30 e, à direita, primeira carroça utilizada para transportar matérias-primas para a fábrica

HISTÓRICO
O prédio que hoje é o Museu Décio Mascarenhas foi, incialmente, utilizado como sede administrativa da fábrica. Durante algum tempo, também abrigou um convento que recebia órfãos da região que estavam à procura de emprego e acabavam por trabalhar na fábrica.
Em razão à criação da empresa Cedro Têxtil, o local ao redor que abriga a indústria passou a ser chamado de "Vila do Cedro" que, desde seu início, ainda como fazenda, ofereceu a seus colaboradores o acesso à educação através da criação de uma escola própria. Na própria varanda do Museu são encontradas carteiras, usadas na escola por mais de 40 anos.

VICTOR DZENK E CLARA NUNES
Tivemos a presença do designer Victor Dzenk – que também foi idealizador do encontro -, ao lado da cantora Aline Calixto, responsável pela trilha sonora do desfile de Victor que rolou no primeiro dia do evento, na terça-feira (9).

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Em mais uma homenagem sua à cantora Clara Nunes, nascida e crescida na cidade de Caetanópolis, cidade onde ela teve também seu primeiro emprego, Victor doou uma de suas peças do desfile ao museu. O vestido longo com estampas de sabiá foi o escolhido para a homenagem, devido a uma música de Clara que fala sobre os sabiás.

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Imagens: divulgação

Um passeio diferente e muito interessante em meio aos desfiles convencionais.

por Marcéli Paulino

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