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Então, vamos direto ao ponto: o que eu vejo muita gente chamar de "não viver de ilusão", de "colocar os pés no chão", eu chamo de CHATICE. Nada além disso. Sabe por que? Porque tenho fatos da minha vida que comprovam que, se eu tivesse dado ouvidos a metade dos "nãos" que me foram aconselhados – "não faça", "não tente", "é perigoso", eu teria deixado de viver, pelo menos, metade das coisas. E nem de longe eu queria isso.
E isso me irrita profundamente. É a única coisa que me irrita atualmente, pra falar a verdade. Pessoas que querem podar as outras, que se sentem donas eternas e se julgam no direito de saber o que é melhor para o outro. Para mim, no caso.
EU, mais do que ninguém, sou a única pessoa quem pode julgar o que é melhor para mim mesma. Ora, quando a gente acha que precisa de ajuda, a gente não pede? Eu não estou dizendo que muitos dos conselhos, dados por quem nos ama, não são com boas intenções. Acontece que, nem sempre, estas boas intenções se concretizam.
Uma das coisas que prometi a mim mesma, nos últimos tempos, é que nunca mais deixaria de fazer alguma coisa por simples medo. Sejam essas coisas mínimas ou mais significantes. Medo é uma palavra que não existe mais no meu vocabulário. Cansei de ficar acoada.
E assim como eu mesma não admito ter medo, nem admito deixar de fazer nada por causa dele, não admito que queiram me colocar medo também, seja pelo que for. A fase adulta consiste em assumir os erros e aturar as consequências deles – e eu, simplesmente, decidi que prefiro encarar a consequência a ter medo de tentar alguma coisa. Simples.
Cautela é sempre bom? Na maioria das vezes, sim. Mas não devemos partir dela para fazer as coisas, da forma como eu enxergo. A cautela é um ingrediente que pode ser adicionado, vez ou outra, em doses moderadas. Mas quem vive cauteloso com tudo e com todos, não vive.
Imagens: Tumblr [reprodução].
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Beijos e que venha o fim de semana!
por Marcéli Paulino
Me chamo Marcéli Paulino, nascida em 16 de Julho de 1988, e sou bacharel em Tradução e Interpretação, curso que iniciei com 17 anos! Um pouco antes de me formar, já me interessava muito por moda e sabia que queria estudar e atuar na área. Então, assim que peguei meu diploma, foi o que fiz: procurei formações na área, que era meu sonho…