Mês: janeiro 2018

Linguagem corporal: como ela pode contribuir (ou não) para a sua imagem

comportamento | relacionamento | linguagem corporal | gestos falam | consultoria de imagem | estilo | dicas

Hoje tá sendo um dia DAQUELES? Então, ao invés de usar isto para falar de problemas, vamos fazer diferente, hoje, e agir de forma a melhorar alguns deles. Explico.

Você já deve ter ouvido que “o corpo fala”, certo? E, embora pareça uma metáfora, isto é um fato. Nossa comunicação não acontece somente através da fala e da escrita, mas, também, por gestos. Num contexto onde a sua imagem importa, pode ter certeza que os gestos são tão importantes quanto a vestimenta. Sendo assim, vamos a um pequeno manual de “boas maneiras”, pra que você tenha em mente como seria legal agir (ou não) em determinadas situações.

comportamento | relacionamento | linguagem corporal | gestos falam | consultoria de imagem | estilo | dicas

 

  • Ocupar as mãos é subliminarmente importante em ambientes como eventos, baladas, festas, etc., pois passa mais segurança para nós, como indivíduos. Dentre as opções que temos, procure ocupá-las com algo para beber, nem que seja água. É elegante dispensar o cigarro e o celular;
  • Sorriso não é sinônimo de desespero, mas, também não é obrigatório. É apenas uma maneira de ser cortês e educada(o), portanto, é algo sempre bem-vindo;
  • “Bom dia”, “boa tarde” e “boa noite” não machucam e podem ser falados, mesmo para quem você não conhece. Demonstra civilidade e, apesar de estar relacionado à fala, são cumprimentos que refletem diretamente na imagem. Adentrar um local de cara fechada, sem cumprimentar, é extremamente rude e grosseiro;
  • Este cumprimento também pode acontecer em forma de aceno – seja com a cabeça, seja com as mãos – acompanhados do próprio sorriso. 

comportamento | relacionamento | linguagem corporal | gestos falam | consultoria de imagem | estilo | dicas

  • Entrevistas de emprego costumam ser os “piores” lugares onde falamos com o corpo e, por consequência, nos denunciamos. Você pode, simplesmente, cruzar as mãos e apoiá-las no seu colo ao invés de apertá-las e mudá-las de posição a todo momento, enquanto fala/ouve;
  • dispense, também, o estalar de dedos. Além de incômodo para quem ouve, soa como desespero;
  • Dê uma atenção especial à sua postura (e isto também serve pra outros ambientes); costas eretas demonstram muito mais autoconfiança e seriedade;
  • Pernas cruzadas pode ser algo confortável, mas, num ambiente profissional, prefira posicioná-las retas ou, no máximo, cruzando os tornozelos. Isso demonstra que você está à vontade, mas, nem tanto a ponto de se sentir num bar;
  • Cumprimentos acontecem de longe ou, no máximo, com aperto de mãos. Ambiente profissional pede certo distanciamento, para demonstrar respeito.

comportamento | relacionamento | linguagem corporal | gestos falam | consultoria de imagem | estilo | dicas

Créditos das imagens:  Bryan ApenPriscilla Du Preezrawpixel.com e Ryoji Iwata.
  • Filas existem para serem respeitadas. Empurrar, “colar no cangote” do colega da frente ou furá-la são atitudes extremamente selvagens. Pra viver em sociedade, precisamos aprender a lidar com coisas que são necessárias das quais não gostamos – e a fila é uma delas; 
  • Olhar a tela do celular/computador do colega é uma invasão de privacidade em qualquer ambiente, além de assinar atestado de “sem educação”. Se você não foi convidado a olhar, contenha a curiosidade para não pagar mico ou se tornar o “amigo inconveniente” que todos evitam;
  • Braços cruzados podem passar a mensagem de falta de paciência, em qualquer ambiente que esteja e, portanto, é grosseiro e pode ser desrespeitoso;
  • Encostar o corpo em uma parede passa a mensagem de cansaço, desinteresse e/ou desleixo;
  • Roer unhas, comer pele dos dedos e balançar pés/pernas freneticamente são atitudes interpretadas como ansiedade extrema/falta de paciência e, além de serem movimentos inoportunos, podem desconcentrar ou constranger outra pessoa que está no mesmo ambiente que você;
  • Dar as costas para alguém numa roda de conversa é o nível máximo da grosseria e da falta de educação, por mais que tenha sido sem querer. Atente para isso;
  • Ocupar espaços além do necessário em locais que você precisa dividir com outras pessoas (ex.: mesa de sala de aula, assentos em transportes/locais públicos) demonstra falta de civilidade e nenhuma preocupação com o próximo;
  • Ao conversar com uma pessoa, é legal olhá-la nos olhos, esteja você falando ou ouvindo; olhar para outras direções ou mexer no celular passa a impressão de que você não está dando a mínima para o indivíduo ou para o que está sendo falado;
  • Abraços podem substituir bem muitas palavras e curar muitas feridas.

MAIS: Etiqueta no What’sApp – o que pega bem e o que não ao usar o aplicativo

E então: estas dicas te ajudaram? Conta pra mim nos comentários e, se ficou alguma dúvida, é só perguntar 😉

Beijos e até a próxima!

Marcéli.

Listras que sempre amamos!

moda | moda 2018 | roupas | verão | moda verão 2018 | listras | navy | tendencias verão 2018 | moda listras

Listras, ao longo da moda, podem ser comparadas ao sorvete no verão: sempre vai existir, porém, mudam-se os sabores e as texturas ao longo das estações. Versáteis, atemporais e sempre presentes, elas funcionam super bem em muitas propostas e ocasiões. É o cool chic que amamos e que nunca sai de moda!

Neste verão? Bem, as listras aparecem clássicas, sim, no estilo navy bem tradicional, em azul ou preto. 

moda | moda 2018 | roupas | verão | moda verão 2018 | listras | navy | tendencias verão 2018 | moda listras

Mas, também, ousam colorir um pouco mais e mudar suas direções para além da posição horizontal de sempre – você as encontra na diagonal e na vertical, também (por sinal, esta última super favorece o efeito alongador).

moda | moda 2018 | roupas | verão | moda verão 2018 | listras | navy | tendencias verão 2018 | moda listras

A opção de usar o look monocromático ou mesclar com uma peça diferente é sua! Aliás, o mix de estampa em contraste com o xadrez vichy anda bem convidativo, não acham?

moda | moda 2018 | roupas | verão | moda verão 2018 | listras | navy | tendencias verão 2018 | moda listras

moda | moda 2018 | roupas | verão | moda verão 2018 | listras | navy | tendencias verão 2018 | moda listras

Imagens: Pinterest [reprodução].

Seja para sair, seja para colocar os pés na areia, as listras são a escolha certeira se você estiver com dúvida entre as apostas da estação. Escolha seu modelo e cor favoritos e pode se jogar que o sucesso é garantido!

MAIS: Os benefícios da cinta modeladora

Gostou do post? Semana que vem tem mais – se quiser, deixe sugestões de temas nos comentários.

Beijos e até a próxima 😉

Relacionamento: sobre confiar em quem não é confiável

relacionamento | comportamento | confiar | pessoas não confiáveis | lições de vida | sobre confiança | confiança | pessoas | ser humano

Vamos ao primeiro textão do ano aqui no blog? Vamos!!!

Já faz um tempo, tenho me tornado bastante adepta da teoria “fazer o bem sem olhar a quem”. Acredito, sim, que não devemos nos corromper em razão da maldade alheia, afinal, cada um dá o que tem. Dito isto, é claro que, na maioria das vezes, me coloco à disposição para ajudar, para ser uma boa ouvinte, para dar conselhos e até para dar aquela animada quando uma pessoa se encontra totalmente na merda. Todos temos os nossos dias, né?!

Eis que experiências recentes me fizeram aprender mais uma lição nessa marota vida: dentre todos os bens que podemos fazer a alguém, pra tornar o viver desta pessoa melhor, confiança NÃO é um deles. Aquilo que por humanidade damos “de graça”, a meu ver, é respeito, gentileza, carinho… Mas confiança não. Ela precisa ser conquistada. A seguir, vocês vão entender como descobri isso.

Em matéria de relacionamentos, a Marcéli é uma pessoa que não pode ver alguém “torto” que já se prontifica a tentar “endireitá-lo”. Por isso, ela, vulgo eu, sempre tive o costume de depositar total confiança nos outros logo de cara. Colocando em metáforas: eu acreditava que “dando o ouro gratuitamente na mão da pessoa” estava ensinando-a a valorizá-lo. Só que não é bem assim que funciona. Já logo deixo claro aqui que, neste contexto, estou abrangendo tanto relacionamento AMOROSO, quanto AMIGÁVEL.

Quando um não quer, dois não fazem. E isso acontece tanto para coisas ruins, quanto para as boas. Ou seja: o “lado de lá” (vamos chamar assim as pessoas a quem me refiro) não estava afim de certas coisas, como ser companheiro(a), fiel/honesto(a), dedicado(a), tampouco generoso(a). Porque é fácil procurar alguém quando se precisa desta pessoa. Raro mesmo é querer estar ao lado dela simplesmente pelo querer, pelo gostar de graça, pela vontade de tê-la na sua vida e de fazer o bem a ela. 

relacionamento | comportamento | confiar | pessoas não confiáveis | lições de vida | sobre confiança | confiança | pessoas | ser humano

E nesse vai da valsa eu passei, aos poucos, a perceber que minha presença só era requisitada quando eu tinha alguma utilidade. É triste, sim, mas acredite: acontece. Sendo mais explícita: quando eu podia dar uma carona, emprestar uma grana ou rachar a conta, emprestar alguma coisa ou até elaborar um texto ou um currículo.

Descobri, também, outras formas de interesse que vão além, que é a bengala emocional. Explico: se sua imagem, por algum motivo, representa algo ‘inatingível’ pra alguém, essa pessoa vai querer saber a fundo sobre você e sobre sua vida, vai querer conviver com você pra descobrir sobre suas fraquezas e seus problemas; e isso faz com que ela “se apóie” nesse seu lado ruim pra se sentir um pouco melhor e aceitar o que ela própria julga que é. [Adendo alerta: atente para aqueles que só te procuram quando percebem que alguma desgraça lhe aconteceu. Se esta pessoa nunca está presente pra comemorar suas vitórias – vitórias estas das quais ela não pode se beneficiar – e só aparece pra saber dos seus problemas, ela pode estar te usando como bengala emocional]. Foi assim comigo – até eu me dar conta.

Calma, que tem mais: esses mesmos que me procuravam quando eu tinha algo a oferecer foram os primeiros a virarem as costas quando eu não pude oferecer nada (entenda “virar as costas” como ‘mudar o jeito’, ‘virar outra pessoa’, ‘sacanear e falar mal pelas costas’, entre outros). Quando fiquei dura, endividada, mal podia ter um lazer, tive que ouvir coisas do tipo: “olha, vou com fulano(a) em tal lugar, você não vai poder, né? Tá sem dinheiro“. Teve até um momento de lapso de generosidade, sim, onde rolou um empréstimo de dinheiro: pra que eu pudesse ir aonde o indivíduo queria ir, lugar este que estava beeeeem longe do meu conceito de diversão. Só rindo!

Já para quem curtia me usar de bengala emocional, o momento em que se afastou foi o momento em que eu passei a ficar bem, feliz (felicidade causada por coisas que, obviamente, nada o/a beneficiariam). Pra essa pessoa, não era interessante compartilhar deste meu bem-estar. O legal era saborear minha amargura. Entre, por exemplo, abordar o assunto “nossa, você vai fazer uma viagem, que legal” e “ai, você perdeu tal trabalho, né, que chato. Tá muito mal?” adivinha qual dos dois a pessoa ia escolher? Pois é.

Mas eu sou persistente e tenho fé nas pessoas, por isso, passei um tempinho no torpor até acordar e entender, finalmente, que estava depositando confiança em pessoas que não mereciam. E como a gente acorda? Juntando um caquinho aqui, outro ali, sentindo um fedorzinho acolá e montando a horrível imagem do quebra-cabeças. Porque, por mais que anos se passem e a pessoa disfarce EXTREMAMENTE BEM o que ela é, com um pouco de esforço e de coragem (para encarar a realidade), você consegue enxegar, mesmo que demore.

relacionamento | comportamento | confiar | pessoas não confiáveis | lições de vida | sobre confiança | confiança | pessoas | ser humano

E qual a moral da história? Bom, antes de mais nada, não seja um/uma covarde com seus problemas. Encare-os de frente, doa o que doer – afinal, por mais que você passe pela dor insuportável da decepção, o alívio que se sente logo em seguida é recompensador demais. Em segundo lugar: não cultive raiva ou ódio por estas pessoas. É claro que é difícil e você vai dar uma pequena cultivada nos primeiros 5 minutos, mas, passando o impulso dessas emoções, respire fundo e abstraia. No fundo, é bem aquele clichê que falei lá no começo: cada um dá o que tem. Não exija de uma pessoa atitudes/sentimentos que ela nem mesmo conhece – ainda que você tenha tentado apresentar a ela.

E, em terceiro lugar, o óbvio: tenha cuidado com os laços que você estreita, porque, simplesmente, algumas pessoas não os merecem e nem saberão lidar com eles. Finalmente eu concluí que, assim como eu sou uma pessoa disposta a ajudar sempre que posso, acredito que eu mereça o mesmo em retorno – só que este retorno leva tempo e a confiança se constrói ao longo dele, aos pouquinhos. Confiar cegamente nos primeiros 5 minutos de cara fofinha ou de atitudes fakes bonitinhas é o caminho mais rápido para a frustração. Quem tem bom coração REAL não tem atitudes “fofas” só durante os primeiros 5 minutos, ou em algumas circunstâncias. Tem a vida toda, a todo momento.

MAIS: Meu primeiro fio de cabelo branco

Beijão, vida! Aprendendo de montão com você, hoje e sempre.

Até a próxima,

Marcéli

Voltar ao topo