Quem me conhece sabe o quanto sou louca por animais. Desde os 17 anos tenho a companhia do meu primeiro pet, uma lulu da pomerânia, chamada Nicky.
Com 25 pra 26 anos, eu e minha mãe resolvemos adotar o Lennon, outro lulu da pomerânia que havia sido abandonado no petshop cujo dono nos conhece. Mas, até este momento, eu não era muito mãe e, sim, “irmã mais velha”. Ajudava a cuidar, passeava com eles, mas, não era lá AQUELA responsabilidade.
Eis que fui morar sozinha este ano e, de tanto sofrer com a falta que meus pets faziam, resolvi adotar a Rajah, uma gatinha linda, sem raça, cheia de amor e de sapequice. E aí sim: eu descobri o que é ser mãe real de um pet.
GATINHOS: NADA DE EGOÍSMO, TUDO DE AMOR
Antes que alguém diga: gatos não são nada do que os preconceituosos falam por aí. Sempre ouvi (apesar de discordar, mesmo sem nunca ter criado um) que gatos são animais extremamente egoístas, interesseiros, malvados. Em primeiro lugar, animais são seres lindos, que agem por puro instinto. Em segundo lugar, a Rajah é o serzinho mais carinhoso e brincalhão do mundo, tanto quanto minha Nicky e meu Lennon.
Ter a companhia diária dela é ter a certeza de boas risadas – e de ter alguns estresses sim, porque filhote é terrível, seja cachorro, gato, papagaio, o que for, inclusive humano (kkk). Mas é claro que como todo animal, precisa de alguns cuidados e no post de hoje eu quero dar algumas dicas para você que está pensando em ser mãe de primeira viagem e adotar um gatinho!
O QUE VOCÊ PRECISA SABER ANTES DE ADOTAR UM GATINHO
Gatinhos são um pouco mais independentes que os cachorros, sim, mas, eles sentem nossa falta tanto quanto. Não adote um gato pensando que vai poder viajar por dias sem dar a menor atenção a ele ou sem deixá-lo com alguém para tomar conta;
Enquanto filhotes, eles vão tomando consciência, aos poucos, de seus movimentos e, por isso, vão arranhar tudo que estiver ao seu alcance, inclusive, você. Tenha um Bepantol à disposição, para cicatrizar os arranhões (que são feitos na BRINCADEIRA e não de propósito) e evite reformar a casa ou trocar qualquer estofado, pois, possivelmente, tudo será destruído/arranhado/mordido;
Gatos gostam de lugar quente; se seu felino tomar chá de sumiço, procure em locais como forno, embaixo do endredom (eles se camuflam), dentro de gavetas, embaixo da cama ou em aparelhos de TV, estabilizadores e vídeo-games;
Aliás, enquanto seu gato for bebê, evite usar o forno. Eles gostam de se esconder ali e podem entrar a qualquer momento logo depois do seu uso, o que pode queimá-lo!
Gatinhos são seres noturnos e quando estão cheios de energia podem te acordar no meio da noite para brincar. Uma solução que encontrei e que tem ajudado bastante é brincar bastante com a Rajah antes de dormir. Desta forma, ela gasta bastante energia e dorme mais fácil a noite toda (meio que nem alguns pais fazem com as crianças);
Eles são acostumados desde bebê a fazerem suas necessidades em uma caixa de areia, portanto, antes de seu felino entrar em sua casa, garanta uma caixinha relativamente grande, cheia de areia, à disposição dele (não pegue areia da praia! Compre em lojas de petshop areias próprias para o uso deles, que já vêm higienizadas e até com aromas diferentes, para deixar o local cheiroso);
Falando em areia: evite mexer na areia do seu gatinho quando ele estiver olhando. Eles não gostam de ver que você “invade” a intimidade deles, nem que você recolha as fezes. Embora seja para deixar o local limpo, eles não entendem e podem fazer as necessidades em outro local, em represália. Procure limpar a caixa quando ele não estiver por perto;
Gatos não são como cachorros, que se intimidam com bronca, ou seja, não adianta gritar com eles quando fazem algo errado. Basta falar com uma voz firme, olhar fixo para eles e chamar a atenção, como se estivesse falando com uma criança humana. Eles vão entender que estão sendo repreendidos e irão te respeitar muito mais do que se você pagar de louca e elevar a voz – essa é a experiência que tenho com a Rajah, ao menos;
A ração deles pode ser seca, mas, o veterinário da Rajah indica dar um pouquinho de sachê dia sim, dia não, para evitar problemas renais futuros, já que gatos não são muito de beber água. A Rajah até bebe bastante água em relação a outros gatinhos, mas, eu dou o sachê para garantir. Há quem diga que é um tipo de ração “porcaria”, como se tivesse dando fast food, mas, há marcas no mercado cuja qualidade é bem melhor que outras. Vale pesquisar!
Gatinhos criam hábitos nos seus primeiros 3 meses de vida, então, tudo o que você gostaria que ele aprendesse ou com que se acostumasse, é legal tentar acostumá-lo desde esta idade. Exemplos: tipos de ração, horários de comer, dormir, brincar, convivência com outras pessoas e animais e por aí vai. Depois que eles criam sua própria rotina, são irredutíveis;
Dizem que a fase de te acordar “dando o bote” e de “ficar no colinho” passa quando ficam adultos, mas, as opiniões sobre o assunto se dividem, pois há quem tenha gatos adultos que dizem que eles ainda brincam e ainda pedem colinho. A Rajah está com 3 meses e meio e adora me acordar pulando em cima de mim; também adora ficar no meu colo enquanto estou no computador trabalhando (neste momento ela está no meu colo, inclusive).
No mais, tem sido maravilhoso ser mãe desse serzinho lindo! Sempre admirei gatos e sempre fiquei encantada com o significado destes seres desde a antiguidade, que desde o início da humanidade foram símbolo de proteção, misticismo e de apologia ao feminino.
Lembrando que não somente gatos, mas, para adotar qualquer pet, é preciso ter em mente que se trata de uma vida sobre a qual você está se responsabilizando e, por isso, você vai precisar se dedicar, cuidar, dar atenção e investir (com vacinas, remédios, comida) quase tanto quanto se faz com um filho humano.
Pense bem antes de adotar um pet, certifique-se de que é algo que você quer muito e que terá condições de realizar com sucesso. Eles não são descartáveis e sentem quando estão sendo rejeitados.
E você, também é mãe/pai de pet? Quais dicas de cuidados você dá?? Compartilhe aqui!
Olá, tudo bem? Essa parte do meu blog é para que você me conheça melhor!
Me chamo Marcéli Paulino, nascida em 16 de Julho de 1988, e sou bacharel em Tradução e Interpretação, curso que iniciei com 17 anos! Um pouco antes de me formar, já me interessava muito por moda e sabia que queria estudar e atuar na área. Então, assim que peguei meu diploma, foi o que fiz: procurei formações na área, que era meu sonho…