Eis que estou aqui, quatro anos depois, pra dar uma continuidade ao primeiro post que fiz, em 2017, a respeito de um tema que responde a várias perguntas buscadas na internet. Algumas delas:
“O que um influencer faz?”
“Quem é Digital Influencer?”
“Como Influencer ganha dinheiro?”
Entre outras.
Primeiramente: hoje em dia, tá difícil dizer quem NÃO É ou, ao menos, quem não se intitula blogueira/influencer. Se em 2017 isso já acontecia, quando escrevi a primeira parte deste post, imagina agora, em 2021.
Com o BOOM da internet após a pandemia de 2020, tornou-se tão viral quanto o Coronavírus largar o emprego de CLT e virar autônoma(o), ganhando dinheiro (ou tentando ganhar) na internet. Até aí, tudo bem. Acho até legal, porque desmistificou, finalmente, aquela falácia de que ‘internet não era pra todo mundo‘.
Mas o mercado saturado de gente querendo expôr sua opinião e cagar regras sobre como isso deve ser feito está deixando as pessoas confusas, saturadas, cansadas e até doentes – mentalmente e emocionalmente.
É gente criando fórmula pra ficar rica o tempo todo – e você já sabe a resposta dessa “fórmula”, né? POUCOS ou quase ninguém fica rico. Não tem espaço pra todo mundo ser rico nesse mundo.
O instagram tem atualizado seu algoritmo mês a mês com a desculpa de “ajudar” seus criadores de conteúdos, mas, no que ele tem ajudado MESMO, além de enriquecer a si próprio – é a criar doenças mentais em seus usuários. Cada vez mais.
Ontem mesmo eu tive uma crise nervosa muito forte. Eu já sofro de ansiedade há muitos anos e já sofri de Síndrome de Burnout – hoje em dia, algo muito comum em meio à sociedade doente em que vivemos. E, pela primeira vez, meu trabalho, que sempre foi meu refúgio nas horas de dor, não estava sendo. Porque ELE era a causa da minha dor.
Pela primeira vez, em 8 anos de estrada na mídia digital, senti um bloqueio criativo. Pela primeira vez minha inspiração sumiu. Aquela vontade e aquela alegria de criar conteúdo, mesmo de graça, tinha desaparecido. Foi um misto de impotência, tristeza, insatisfação, desânimo e sensação de incapacidade.
E eu acho muito grave essas reações, que eu tive ontem, serem algo comum em meio a quem trabalha com internet. Porque de 10 pessoas que eu conheço, 9 já sofreram ou sofrem de ansiedade/depressão ou qualquer outra síndrome – e a grande parte delas é autônoma ou trabalha na internet. Você chama isso de trabalho prazeroso?
Até que ponto viver conectado e tentando conectar pessoas é bom? O reconhecimento vem na mesma proporção? Acredito que você também já saiba a resposta – e é “não“. Sabemos que o mercado está extremamente saturado, sabemos que conteúdo de valor gera retorno com o tempo, mas, sabemos também que esse tempo é longo. E considerando o meio econômico no qual estamos vivendo agora, eu diria que esse tempo, que já é longo, fica longo o dobro. O triplo.
A pergunta é: o quanto você está disposta(o) a esperar pra se doar, doar, doar e doar até que haja, de fato, esse reconhecimento? Eu não vou dizer que não vale a pena fazer algo de que gosta e que o esforço não gera recompensa, porque eu também acredito nisso.
Mas, novamente, venho pontuar: ainda existem pessoas que acreditam que trabalhar com conteúdo e mercado de influência é algo extremamente glamuroso e tem muito mais “prós” que “contras”. NÃO TEM, colega. Tira essa fantasia da Disney da sua cabeça!
A ralação é contínua, os altos e baixos também. Se você não cuidar do mental, do emocional e do espiritual, você vai cair muitas vezes. E vai levantar cansada(o), por vezes, pensando em desistir. Por mais que você já esteja relativamente consolidado(a) profissionalmente, vão surgir os clientes tóxicos – e você vai ter que escolher entre lidar com eles por necessidade financeira ou abrir mão de ter seu sustento em nome da sua sanidade. O tempo todo são escolhas muito difíceis.
Eu escrevo esse post não só como um desabafo, mas, como uma forma de alertar quem realmente quer entrar nesse mercado, a fim de correr os riscos evidentes, e de quem acha que começar nele é um “meio mais fácil de ganhar a vida”. Meio mais fácil é entregar o currículo numa empresa e ter lá o seu $ todo mês, garantido, mesmo que com horário fixo e com aquela rotina mecanizada que a gente já imagina qual seja.
ALIÁS: arrisco dizer que até mesmo as empresas, que tratavam seus funcionários como marionetes escravas, estão precisando rever seus conceitos e jornadas de trabalho. O lado bom da moeda, aí!
A verdade é que qualquer caminho que você escolha seguir agora, em qualquer área, terão seus prós e contras – e na Influência Digital não é diferente. Toda profissão tem seus percalços e nesse nicho NÃO. É. DIFERENTE.
Eu tenho um curso para iniciantes no mercado de influência que se chama Profissão Influencer. Nele, eu não vou te ensinar como ser rica, famosa e glamurosa, nem te iludir com falsas promessas. Eu ‘apenas’ te ensino a começar do jeito certo, a plantar certo para, um dia, poder viver disso.
Se quiser aprender, é só se inscrever na próxima turma. Acredito que uma das coisas que eu aprendi, nesse caminho de montanhas-russas, foi a ensinar aquilo que acredito que possa ser feito de um jeito correto. Honesto. Genuíno.
Espero que eu possa te ensinar muito do que eu saiba e, por que não, também aprender com você. Afinal, quem ensina também aprende.
MAIS: O que é o Manual dx Influencer e por que você deve adquiri-lo?
Beijos e até o próximo sincerão.
Marcéli
Me chamo Marcéli Paulino, nascida em 16 de Julho de 1988, e sou bacharel em Tradução e Interpretação, curso que iniciei com 17 anos! Um pouco antes de me formar, já me interessava muito por moda e sabia que queria estudar e atuar na área. Então, assim que peguei meu diploma, foi o que fiz: procurei formações na área, que era meu sonho…