Verdade seja dita né, meu povo: 2021 começou rançosinho, bem pouco diferente de 2020 – que já foi um peso pesado de carregarmos. Fácil não tá, né? Bem longe disso.
Grande parte da população – mais especificamente, 18,4% dos brasileiros, o que representa 322 milhões de pessoas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) -, sofre de depressão e outros 9,3% sofre de ansiedade.
AS PESSOAS ESTÃO ADOECENDO MENTALMENTE E EMOCIONALMENTE
O que isso significa? Que tem muitas pessoas adoecendo mentalmente e emocionalmente – e não é à toa. Morar em um país onde o sistema público de saúde é um dos mais demorados em termos de aplicações de vacinas, sem auxílio emergencial, sem mercado de trabalho, com uma das maiores desigualdades econômicas do mundo é para os fortes, né?
Só que chega uma hora que o corpo e a mente cansam de serem fortes. É de se esperar que, em algum momento em meio a todo esse caos, além dos problemas pessoais eventuais, que cada pessoa enfrenta, nosso organismo entre em colapso.
E o grande desafio é aprender a lidar com esse tipo de sentimento. Existem níveis de depressão e ansiedade e, o lance para evitar que um nível leve chegue a um nível severo, é exatamente este: aprender a lidar com os sintomas e os sentimentos.
Pra te ajudar – e me ajudar – nessa empreitada, chamei a psicóloga Nathalya, especialista em Ansiedade, Autoestima e Envelhecimento, que traz alguns conselhos sobre atitudes que podemos ter para conosco nestes momentos difíceis.
COMO LIDAR COM DESESTABILIZAÇÕES EMOCIONAIS A FIM DE EVITAR QUE SE TORNEM CRISES GRAVES DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO?
Pode ser que nesse momento de pandemia você esteja enfrentando mudanças difíceis, perdas ou desafios que você nem imaginava enfrentar. Mas quando usamos as estratégias certas, tudo pode ficar um pouco mais leve! São essas estratégias que podem impulsionar e te dar a força que estava faltando!
1- Pratique a autocompaixão
Não é um momento de vida fácil, por isso tente se acolher mais, respeitar seus sentimentos e abandonar a autocobrança excessiva! ” Não estou produtiva o suficiente”, “não consigo fazer nada direito”, ” não acredito que procrastinei de novo”… Como você tem se tratado? Quais palavras você mais tem dito a si mesma? São palavras gentis ou de crítica, cobrança? Entenda que todos temos limitações e que erros ou defeitos não te definem! Eles não acabam com a verdade de quem você é, sua essência continua ali! Troque o olhar crítico por acolhimento e busque compreender qual a essência do problema que está enfrentando.
2- Busque a flexibilidade
Tempos difíceis exigem adaptação! Para te ajudar a ser mais flexível, sempre se pergunte: de que outra maneira posso enxergar essa situação? Qual lição eu posso aprender nesse momento? O segredo está em continuar e persistir apesar dos desafios, aceitando soluções imperfeitas quando for o caso!
3- Tenha consciência dos seus pontos fortes e potencialidades
Se conectar com suas qualidades vai te fortalecer e facilitar o enfrentamento de situações difíceis. Use suas qualidades a seu favor e seja criativa!
4- Pratique a aceitação
Muitas situações estão fora do nosso controle, nem sempre poderemos fazer alguma coisa. Nesses casos, precisamos aceitar e focar nossa atenção em outras coisas. Isso ajudará a reduzir a ansiedade e preocupações improdutivas, já que não há nada que podemos fazer. Foque no agora e no que é possível!
5- Elabore frases de autoafirmação
Crie frases de autocompaixão e autoamor para si mesma e crie o hábito de ler todas vez que realizar alguma atividade rotineira. Por exemplo, todo dia a noite após colocar o pijama, todo dia de manhã durante o café. Isso te ajudará a se tratar com mais carinho e fortalecer sua autoestima!
E lembre-se: está tudo bem não estar tudo bem! Acolha suas emoções, faça atividades prazerosas e busque ajuda profissional quando necessário.
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Vamos começar?
beijos e até a próxima!
Marcéli
– Colaboração Nathalya Aparecida [@nathpsicologa] –
Me chamo Marcéli Paulino, nascida em 16 de Julho de 1988, e sou bacharel em Tradução e Interpretação, curso que iniciei com 17 anos! Um pouco antes de me formar, já me interessava muito por moda e sabia que queria estudar e atuar na área. Então, assim que peguei meu diploma, foi o que fiz: procurei formações na área, que era meu sonho…