O excesso de publis nas redes sociais É SIM um problema do qual precisamos falar

Por que o excesso de propaganda atrapalha a essência de figuras públicas e Influencers e como as empresas e personalidades podem agir para contornar este problema.

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Vou começar exemplificando de maneira prática: você conheceu, por acaso, o perfil de uma influencer no Instagram, através de um conteúdo que gostou muito. Você foi até o perfil dessa influencer e viu que tinham outros conteúdos tão legais quanto.

Nossa, gostei muito do que ela posta! Ela tem uma personalidade incrível! Me identifiquei.“. Começa a seguir. Com o tempo, essa influencer vai ficando cada vez mais famosa e conhecida e – naturalmente – marcas ficam de olho nela, afinal, querem usufruir da influência que ela tem através dos tais “Posts Patrocinados“.

Nenhum problema até aqui. Um publi aqui, outro ali, de preferência, dentro do nicho que ela aborda… Mas, de repente, você recebe, em sua timeline, uma enxurrada de publicidade de todos os tipos no perfil dessa influencer. Cada hora é uma marca da qual ela fala e, nem sempre, atrelada ao nicho dela.

Você nem reconhece mais a personalidade dela que tanto lhe cativou, porque ela deixou os conteúdos espontâneos de lado e agora é só publi. Seu interesse no conteúdo desse perfil (que quase não existe) com certeza muda e você, até mesmo, repensa se continuará seguindo esse perfil.

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FAZ SENTIDO PRA VOCÊ ESSA HISTORINHA ACIMA? TENHO CERTEZA QUE SIM.

Não precisamos ir muito longe: quanta gente que entrou no BBB te cativou pelo que era, pela sua essência e, depois que saiu da casa, transformou o próprio perfil numa verdadeira vitrine de anúncios cansativa?

Cadê o cotidiano daquela pessoa que você admira? Cadê a personalidade dela nos conteúdos que posta? Robotizou tudo!!!

Não há mal nenhum em ganhar dinheiro fazendo publicidade. Mas há mal quando isso prejudica sua essência e seu conteúdo espontâneo, que te fez atingir e impactar TANTA gente.

Quando você muda o foco do conteúdo que produz apenas pensando em ganhar dinheiro, isso passa a ter data de validade – porque os publis vão te sustentar até certo ponto, enquanto você estiver “sob a luz dos holofotes”. Se isso uma hora passar ou, até mesmo, amenizar um pouco, você vai perder a preferência das marcas. Porque elas não estão se importanto com você, de fato, e sim no que você agrega de positivo pra elas (lê-se “Vendas e visibilidade”).

E aí? Como é que você vai sustentar o interesse inicial daquele público que te seguia por quem você era? Pelo conteúdo espontâneo que você produzia, com toda naturalidade??

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AS MARCAS TAMBÉM DEVERIAM REPENSAR A FORMA DE INVESTIR EM PROPAGANDA

É isso mesmo! Marca que escolhe perfis pensando somente em números e não em conexão com a audiência também deveriam repensar essa estratégia FURADA.

Quem segue a Juliette, por exemplo, não segue porque ela tá falando da Americanas ou da Globoplay. Segue porque admira a pessoa que ela é e vai ficar ali se ainda conseguir perceber que ela ainda é a pessoa que conquistou o Brasil durante o BBB21.

Se a Juliette “ser humano” deixar de sê-lo para ser apenas a garota propaganda de marcas X, Y ou Z, pode ter certeza que o impacto dessa publicidade não será o mesmo. Camilla de Lucas idem.

TÁ, MAS ENTÃO O QUE FAZER?

Você, enquanto influencer: precisa saber equilibrar a frequência do que é conteúdo publicitário e do que é conteúdo espontâneo e, de preferência, espaçar as publicidades o máximo possível.

Você, enquanto empresa: avalie, em primeiro lugar, a CONEXÃO que este perfil e esta pessoa têm com seu público em nível de conteúdo produzido antes de avaliar números e “holofotes”. Quer um spoiler? Não adianta anunciar em perfil que já tem trocentos publis naquele mês (principalmente, se for do mesmo nicho que o seu).

Quer outro exemplo bem escancarado? Não adianta investir em publi sobre veganismo com uma personalidade que come carne.

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E, por último, alguns lembretes importantes:

  • PESSOAS SE CONECTAM COM PESSOAS E NÃO COM MARCAS;
  • NATURALIDADE É O QUE MAIS ATRAI (BRIEFING FORÇADO JÁ ERA);
  • DEFINITIVAMENTE, QUANTIDADE NÃO É QUALIDADE.

MAIS: Sobre ser blogueira na vida real – verdades que ninguém vai te contar, parte 2

E você, o que pensa a respeito do assunto? Bora debater e refletir??

Beijos sinceros e até a próxima!

Marcéli

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