Muito se tem ouvido falar no assunto, mas, a verdade é que praticá-lo demanda uma boa base teórica e experiência. Me formei em Coloração Pessoal e Consultoria de Imagem em 2020 e é algo que, mesmo com muita experiência, aprendo coisas novas de tempos em tempos, com tantas que pessoas que atendo – mais de 100 clientes até hoje – só no nicho de Coloração – e contando, graças a Deus.
Para que hoje você entenda um pouco mais como funciona o processo de análise – feita por mim tanto de forma presencial, quanto virtual, vou abordar o assunto de uma maneira pincelada e didática, para ajudar quem ainda se sente perdida no tema.
TONS QUENTES, TONS FRIOS E CORES PRIMÁRIAS
É difícil classificar tão sucintamente algo tão complexo como tons de pele, mas, a verdade é que, a grosso modo, existem dois tons: o quente, que é aquela pele que bronzeia facilmente e que orna melhor com pigmento amarelo, e o frio, que é a pele que não bronzeia tanto e só fica vermelha – e que, por sua vez, orna melhor com pigmentos frios.
Pela teoria da coloração pessoal, tons quentes valorizam tons quentes e tons frios, por sua vez, valorizam tons frios. Até aí, tudo bem. Mas como saber de fato, entre tantas cores, qual se classifica em cada nomenclatura?
Desde crianças aprendemos que as cores se dão a partir da junção de 3 cores consideradas primárias, que são: azul, amarelo e vermelho. Sendo assim, como uma segunda opção que facilita a nos direcionar para tons quentes e tons frios, podemos considerar: tons cuja base é amarela (ex. laranja, vermelho, marrom), são quentes; tons cuja base é azul (ex. roxo, violeta, rosa), são frios. E a partir daí temos a cartela cromática, com vários subtons, que nos oferece uma infinidade de combinações.
COMO FUNCIONA A COLORAÇÃO PESSOAL?
Descobrindo a temperatura da sua pele, pode-se partir para o teste de cor, que é feito de maneira bem prática analisando qual cor valoriza mais seus traços e tom de pele e quais não.
As cartelas de cores usadas como base para esta análise dividem-se entre os tons de Solstício, que são os frios (Verão e Inverno), e os de Equinócio, que são os quentes (primavera, outono). Se a sua pele tem fundo quente, é bem provável que tons frios te façam parecer mais pálida; se, por outro lado, sua pele tem fundo frio, os tons quentes vão te deixar com aspecto amarelado.
ALGUNS MITOS
Em se tratando de cores, assim como na moda, existem alguns mitos que é importante quebrar agora. Alguns deles: nem todo mundo fica bem de preto e nem todas as loiras ficam pálidas de amarelo.
Existem vários tons de loiros e de pele que podem sim serem valorizadas com amarelo e há cartelas de cores que nem levam o preto, justamente, porque é uma cor que não orna bem com aquela classificação de tom de pele da pessoa em questão, deixando-a mais pálida e apagada.
Claro que, ainda que sua cor favorita não esteja presente no resultado da análise, é possível continuar usando-a. A coloração pessoal serve para iluminar e valorizar os traços do rosto, ou seja, as cores da sua calça e do seu sapato, por exemplo, podem sair da orientação da cartela sem influenciar no resultado final.
Apostar na cor “certa” de maquiagem e acessórios também é válido, porque o principal é acertar nos tons em áreas próximas ao rosto.
UTILIZANDO O CONTRASTE DE CORES
Assim como a cartela é definida pela temperatura da pele, o nível de contraste no uso das cores é definido pelo seu contraste pessoal. E como descobri-lo? Simples: quanto maior o contraste entre seu cabelo e seu tom de pele, mais alto ele é classificado. Você consegue descobrir isso utilizando um filtro em preto e branco em cima da sua foto, como no exemplo abaixo:
Mas vale lembrar: estas são TEORIAS e o teste de Coloração não é uma ciência exata. Portanto, só se descobre de fato seu nível de contraste fazendo o teste com os tecidos e cores adequadas.
Se o seu contraste for alto (cabelo bem escuro/colorido e pele bem clara ou com grande contraste em relação ao cabelo), aconselha-se a utilizar contraste alto nas cores, para valorizar mais seu visual. Este é o momento de apostar no Color Block (blocos de cores) ou naquele tão adorado preto e branco que muita gente gosta.
Se seu contraste for médio (ex.: cabelo não tão escuro e pele não tão clara), você utiliza o mesmo nível de contraste nas cores do look (tons levemente diferentes), que é o contraste médio. Opte pela tática “tom sobre tom”, por exemplo, que faz uso da mesma cor da cartela em nuances diferentes, ou, escolha cores “primas”, como o salmão e o rosa, por exemplo, para vestir.
Se, por sua vez, seu contraste for baixo (cabelo e pele em tons próximos), seja escuro, seja claro, faça uso de combinações em tons clarinhos, quase monocromáticos, e isso irá te valorizar mais no todo do visual.
A COLORAÇÃO SERVE NÃO SÓ PARA ORIENTAR NA COMBINAÇÃO DAS ROUPAS, COMO PARA…
Acima, é possível perceber a diferença destas combinações e seu efeito em cada tom de pele. Vale lembrar que a coloração não serve para te aprisionar a determinadas cores ou pra impôr qualquer regra de vestimenta. É apenas um norte dentro da Consultoria de Estilo pra te auxiliar a se vestir de maneira a se valorizar ao máximo, propondo novas ideias e saindo do lugar comum – e da zona de conforto, geralmente, propiciada pelo duo ‘preto e branco’.
O mais importante é abrir a mente, aprender sobre as cores que te valorizam e usar isso diariamente ao seu favor, descobrindo um novo universo inteirinho, com inúmeras possibilidades para sua imagem!
Confira aqui os valores do meu serviço e entre em contato para agendar sua sessão.
beijos e até a próxima,
Marcéli.
Me chamo Marcéli Paulino, nascida em 16 de Julho de 1988, e sou bacharel em Tradução e Interpretação, curso que iniciei com 17 anos! Um pouco antes de me formar, já me interessava muito por moda e sabia que queria estudar e atuar na área. Então, assim que peguei meu diploma, foi o que fiz: procurei formações na área, que era meu sonho…