O moletom e o estilo ‘comfy’ protagonizaram bastante as nossas produções nos últimos dois anos. Não é pra menos: com a pandemia e o isolamento social, de 2020, trabalhar dentro de casa nos pediu, nos implorou por conforto.
Esse estilo, que une peças confortáveis às mais estruturadas, incluindo vez ou outra, até mesmo, roupas de treino – e intitulado Athleisure -, ainda tem espaço nas apostas de inverno, mas, divide esse espaço com uma moda que foi resgatada lá no túnel do tempo, mais precisamente, dos anos 1980: é o Fetishcore. Depois de muito nos “escondermos”, está mais do que na hora de aparecer e revelar – e é essa vibe ousada, com sede de aparecer, que a tendência do látex e do couro quer trazer em sua mensagem.
Caracterizado pelo uso do couro [fake, de preferência, né?] e do látex, aquele material envernizado feito à base de plástico, o Fetishcore tem como base as referências dos estilos Dramático e Sensual.
Alguns pontos-chave desse estilo, além dos materiais anteriormente citados, são: recortes criativos, cores escuras/fechadas, acessórios com correntes e modelagem ultrajusta.
A primeira reação das pessoas é ter aversão a essa “nova” tendência, afinal, de fato ela é chocante, especialmente, em nível de looks de passarela, onde o mood conceitual é explorado em seu apelo máximo. Mas, na vida real, tudo é passível de ser dosado – e o fetishcore está incluso nisso.
Incluir peças de outros estilos ao look, como camisetas, blazers, tricôs, trench coats, e investir em cores mais claras, mais vibrantes e até adociadas, quando utilizar uma peça em couro/látex, são algumas boas fórmulas para dosar esse apelo fetichista dessa nova aposta, permitindo-se entrar na tendência, mas, usá-la dentro do seu estilo.
Descobrir seu estilo e sua cartela de cores, por sinal, é uma ótima maneira de entender melhor aquilo que pode estar alinhado com sua imagem. Agende seu horário e invista na sua comunicação não-verbal.
Agora, voltando ao Fetishcore: vai aderir?
por Marcéli Paulino
Me chamo Marcéli Paulino, nascida em 16 de Julho de 1988, e sou bacharel em Tradução e Interpretação, curso que iniciei com 17 anos! Um pouco antes de me formar, já me interessava muito por moda e sabia que queria estudar e atuar na área. Então, assim que peguei meu diploma, foi o que fiz: procurei formações na área, que era meu sonho…