Confira um resumo do segundo dia de desfiles do SPFW, edição de verão 2016!

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Tons claríssimos, de branco, passando pelo off-white e indo até o nude, o verão 2016 de Paula Raia é representado por leveza. Tecidos fluídos dão suporte ao clima hippie-chic, com texturas feitas à mão e ricos bordados.

Inspirado no povo Ashaninka, habitantes da floresta amazônica, Oskar criou sua coleção regada de grafismos. A modelagem mais solta e as formas evocam personalidade e uma sensualidade despretenciosa. Os tons variam entre neutros e vivos, tendo a presença do branco, do vermelho-sangue, do preto e de alguns surtons em cinza.

A pegada rocker, que faz parte do DNA da marca, serviu como base para a reinvenção de clássicos do guarda-roupa feminino, entre eles, a túnica e a saia lápis, que aparecem em versões alongadas. Os jeans de cintura alta também marcam presença no verão 2016, em sobreposições e com recortes espertos.

Uma viagem para o Ceará com gostinho de volta ao mundo foi o ponto de partida para a criação do verão 2016 da marca. Os materiais mais simples tiveram grande peso, pois foram os escolhidos para dar vida às ricas texturas, aos maiôs que valorizam o corpo feminino e aos detalhes interessantes nas peças. Destaque para o bordado em rechilieu, feito em linho e à mão, que marcou presença na maior parte dos looks, que ganharam vida por meio de tons terra, verde, areia, branco e off-white – tons estes, segundo a designer, que lembram as maravilhosas paisagens da cidade nordestina.

O boho-oriental foi o ponto alto do verão 2016 da marca, que investiu fortemente em peças acamurçadas e com recortes assimétricos bastante interessantes. Maxissaias têm sua vez combinadas a croppeds e a tecidos fluídos transparentes, o que garante o sex appeal sem vulgaridade. O mood levemente oriental  fica por conta dos quimonos, que permanecem pontuais para a estação, com bons recortes e linhas retas.

Formas retas e estampas geométricas dão vida ao futurismo retrô da grife, que também investiu em uma cartela democrática, com tons hora neutros, hora mais vivos – como o vermelho. Destaque para a ausência de bordados e a riqueza de uma estamparia simples, com desenhos orgânicos em linha sobre ráfia. As peças também trazem um mood sessenta, em modelagem evasé, e o comprimento midi como estruturas principais.

O clima rock'n roll, que era marca registrada da grife em outras temporadas, saiu de cena e deu espaço a algo que lembrou o pop art, cheio de cores, texturas interessantes e ricos detalhes. Peças fluídas em crepe aparecem com muito frescor, recebendo detalhes em renda guipire. Da cartela de cores, destaque para o verde petróleo, o conhaque e o lavanda.

De peças de praia, a Tryia entende: seus ricos bodies com estampas de tatuagem, cores nitidamente vivas e modelagem que se ajusta ao corpo da mulher brasileira têm forte influência no mood surf-chique. A lyrcra fina faz parte das peças, que trazem estampas de onda e de corais, e vestidos longos fluídos e saias de seda. Destaque para a modelagem 'turtleneck', que marca presença em diversas peças da coleção, deixando os ombros à mostra. [Imagens: Agência Fotosite/Divulgação].

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por Marcéli Paulino