O Brasil avança cuidadosa e, às vezes, voluvelmente no que diz respeito a criação de novas apostas. Mas a verdade, talvez dura, é que ainda nos miramos no trabalho que vem de fora para procurarmos uma inspiração e o que realmente há de novo. 

Sendo assim, Lindizzima foi atrás do que de mais bacana foi mostrado nas passarelas das capitais internacionais fashion – Nova York, Londres, Milão, Paris – para você escolher com qual aposta mais se identifica e aderir já!

NOVA YORK

A capital norte-americana apresentou bastante diversidade e uma simpatia pelas cores brasileiras em suas coleções. Aqui, os tons acqua fazem sucesso – e lá também. Michael Kors e Carolina Herrera apostaram em nuances que remetem à superfície do mar, ao verde das folhas e em tons arenosos, com pinceladas de dourado, outra forte tonalidade para o verão. O conjuntinho permanece como aposta também, saindo um pouco da referência "pijama" e ganhando estampas tropicais. Outra peça que ganha upload cheio de estampas e lavagens inéditas no desfile da grife 3.1 Phillip Lim é o eterno jeans, inseparável e insubstituível de nosso guarda-roupa.

LONDRES

O foco são os anos dourados. Estampas psicodélicas, mistura de cores, vestidos-trapézio e bocas de sino nas calças invadiram as passarelas britânicas de grifes como Moschino e Issa, com uma pitada de modernidade que tira a naftalina das épocas 60 e 70. As cores açucaradas também entraram em cena e não foi de forma discreta, compondo looks inteiros, monocromáticos, propostos por Lucas Nascimento e Christopher Kane.
E por último, mas não menos importante, o mix de texturas que é sempre muito bem-vindo e rico, em meio a muitas futilidades. Preen sugeriu um equilíbrio no uso das peças que ora possuem ombros largos, ora são pesadas da cintura para baixo.

MILÃO

Enquanto em Nova York o azul-mar predomina, em Milão quem fala mais alto é o azul bic ou "Klein", também chamado por alguns, ao lado do rosa pink. Gucci apostou em cores intensas monocromáticas e Lindizzima elege os dois "opostos" da cartela colorida para agradar a gregos e troianos.
O preto-e-branco e a renda tomaram espaço nas passarelas da Jil Sander e Roberto Cavalli, respectivamente, enquanto a Missoni se rendeu ao apaixonante tie-dye. Destaque para o mix de texturas que apareceu interessantíssimo no desfle da Max Mara, em xadrez com onça, mesclando o sexy ao esportivo-despojado. Boa sacada!

PARIS

O metal é um dos favoritos do closet das francesas e como tal marcou presença na passarela de Viktor & Rolf. Para o verão, nada mais ideal que – além de uma barriga chapada -, um top cropped para vesti-la. Chanel e Balmain apostaram no duo top + calças folgadas, para dar equilíbrio.
O quadriculado, que no inverno aumentou de tamanho, foi promovido a estampa modernosa pela Hermés e pela Louis Vuitton, diminuindo seu padrão e ganhando cores e desconstruções, outra aposta bacana que foge aos clichês da estação. O efeito glossy também teve seu momento de glória na passarela da Miu Miu que – vejam só! – surpreendeu e agradou ao aplicá-la em capas de chuva a la trenchs combinadas a vestidos micro.

Verão com menos clichês e mais interessância.