ANIMALE
CORI
TUFI DUEK
Apesar de ser um dos meus estilistas nacionais favoritos, Eduardo Pombal não apresentou a melhor coleção de todos os tempos. As peças, embora boas (lê-se "com bons acabamentos"), nem sempre valorizavam a silhueta feminina – veja pelo look desfilado por Isabelli Fontana. O designer, no entanto, manteve sua estratégia de criação, sem fugir do contexto e de suas características, como assimetria ao lado de simetria, fendas e um ar todo sexy que sempre faz parte de suas peças.
A cartela de cores apresentou algo já esperado e alguns tons que não são tão comuns para a estação: entre o branco, o magenta e o – sempre necessário – preto, o azul marinho deu as caras em peças com aplicações, como o top mostrado acima e vestidos de fenda com abotoação no pescoço.Terninhos apareceram tímidos em meio a muitos vestidos e conjuntos de saia assimétricas com tops e coletes. Uma bela coleção, mas que na hora da compra, será necessário garimpar o que irá valorizar o corpo.
CAVALERA
Com modelos que adentraram a passarela dançando ao som de Tony Tornado, a Cavalera, em contrapartida à imensidão de minimalismo de outras coleções, mostrou uma explosão de cores e de informações. Inspirada nos anos 70, mais supostamente na época da Tropicália, a coleção, assinada por Marcelo Sommer, foi focada no streetwear com a presença de jeans retalhados, estampas mil – ora florais, ora "pichadas" -, calças em modelagem flare e saruel, saias longas evasês e vestidos curtinhos e soltos.
Uma "bagunça" interessante, democrática e bonitinha para o contexto em que foi apresentada. Mas, salvo algumas peças, é uma coleção que dificilmente ganhará as ruas com tanta facilidade.
Me chamo Marcéli Paulino, nascida em 16 de Julho de 1988, e sou bacharel em Tradução e Interpretação, curso que iniciei com 17 anos! Um pouco antes de me formar, já me interessava muito por moda e sabia que queria estudar e atuar na área. Então, assim que peguei meu diploma, foi o que fiz: procurei formações na área, que era meu sonho…