Descubra a diferença entre consideração e obrigação. Para aprender de uma vez por todas

Sempre gosto de frisar meus posts de relacionamento dizendo, de cara, que se relacionar é algo MUITO complicado. Não é à toa que tem tanta gente com fobia de relacionamento por aí.

Essa fobia tem um motivo intrínseco, creio eu. Por exemplo: uma coisa que me irrita demais é a automática associação que algumas pessoas fazem da palavra 'relacionamento' com a palavra 'prisão'. Por que raios alguém determinou que estar em um relacionamento com outra pessoa – seja de amor ou de amizade – faz de ambas prisioneiras uma da outra ou donas uma da outra?

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Com certeza isso deve ter algum motivo histórico, assim como existe para o machismo. Pra mim, relacionamento sempre foi considerar o outro importante, um alguém que você quer presente na sua vida. Não presente (só) fisicamente. Se relacionar não é passar por obrigações. É ter vontade de abdicar de algumas coisas pela outra pessoa, por livre e espontânea vontade. É querer agradar pelo simples querer; é gostar de passar momentos juntos, de ajudar.
 
Parece redundante, mas tendo em vista algumas atitudes por aí, acredito que para alguns essa explicação seja necessária. Você não presenteia sua mãe, sua amiga ou sua namorada, no aniversário delas, porque você é obrigado a isso, mas porque você quer fazer um agrado e ver a outra pessoa feliz.

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Você não deixa de ir na balada com as amigas para ficar com seu namorado que está doente porque você é obrigada a isso. Você o faz por livre e espontânea vontade, porque você gosta muito dele e prefere ficar ao lado dele, cuidando dele, no lugar de ir curtir com elas. Afinal, você pode curtir sozinha uma outra noite em que ele esteja bem e também possa curtir com os amigos dele, talvez. Isso não é um padrão, estou apenas citando exemplos básicos e bobos, que fique claro.
 
Você não pergunta o que a outra pessoa está fazendo ou como foi o dia dela porque você é louca e psicopata e quer controlar a vida do outro (não deveria ser este o motivo, ao menos). Mas porque você gosta da pessoa, sente saudades e tem interesse pelas coisas dela. E o outro, por sua vez, conta suas coisas porque quer partilhar, quer dividir sua vida de alguma forma. 

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Você se preocupa em "dar satisfação" por consideração e não por obrigação. São coisas bem diferentes – vá procurar no dicionário, caso tenha alguma dúvida. Pro diretor da faculdade você é obrigado a dizer por que faltou à prova final do semestre. Pro amor da sua vida você conta que perdeu a prova porque dormiu demais, apenas por consideração e não porque você tem que prestar a ele um relatório diário da sua vida. Sacou como funciona?
 
Se você sente má vontade de fazer qualquer destes exemplos que citei acima ou, ainda, se você não sente vontade alguma de fazer qualquer coisa semelhante a estas, que envolvem algum tipo de abdicação/concessão, desculpe amigo (ou amiga): mas você não gosta da pessoa em questão ou não sabe se relacionar. Se o seu caso for a segunda opção, aprenda!

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Um beijo.

por Marcéli Paulino

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