Só para não assustar meus leitores, já quero explicar, de cara, que a parte do título deste post que diz que "os dias estão virando noites" é para ser interpretada de uma maneira literal. Como disse no último post do diário, aqui o inverno é "dark", literalmente.
Está amanhecendo cada vez mais tarde e anoitecendo cada vez mais cedo, ou seja, a noite é mais longa mesmo. Eu não posso reclamar, pois nunca gostei muito de Sol na minha cara (apesar que até sinto certa falta dele, às vezes). Mas é isso aí.
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E eu tenho notícias boas, para aqueles que me perguntavam se eu não ia dar uma pausa no stress do curso e curtir um pouco. Pois eu dei. Na terça-feira, rolou a "FC Social" – Festinha para os alunos de comunicação em moda, área que estou estudando – aquela festa que nós, de jornalismo, deveríamos orgnizar, lembra? Que eu sofri até bullying do professor? Esta mesma.
Eu estava lotada de trabalhos para fazer, como de costume, e assim que saí da aula e acabei meus afazeres, logo pensei em ir correndo para casa, adiantar as mil coisas. Mas aí eu parei e pensei: quer saber? Eu só tenho mais 1 mês e 12 dias aqui. Não vou me condenar a acabar estes dias que restam com a cara nos livros apenas. Eu preciso curtir um pouco, beber um pouco, rir um pouco. Aí eu dei meia volta e desci lá no bar da faculdade, onde estava rolando a festa.
E foi muito legal! Nada demais, apenas o suficiente para eu relaxar, dar risada e falar besteiras com meus colegas do curso.
Aqui, imagem dos meus looks usados nestes dois dias. Eu disse que iria repetir roupa, então, estou repetindo a jaqueta de couro da H&M, com complementos diferentes. Na primeira foto, à esquerda, eu coloquei saia plissada midi e colete de pele fake por cima. Na segunda, estou com um vestido em pied-de-coq antiguíssimo, que já tinha há milênios, mas que é de lã e super quentinho e quebrou um super galho por aqui.
Uma coisa triste nesta vida é que, infelizmente, nós precisamos sentir na pele algumas coisas para entendê-las com plenitude – e o fato a que me refiro à esta teoria, é a minha atitude de tacar o "foda-se", da qual falei no post passado. De parar de me desesperar por antecipação com as coisas e de me permitir curtir mais, em todos os sentidos. Por mais que me falassem para fazer isso, acho que precisei viver meu tempo de "sofrência" para então me libertar.
Eu não posso dizer que a saudade diminui, mas, é uma maneira muito mais proveitosa e alegre de passar o tempo. Pode parecer até algo meio frio, só que eu, simplesmente, decidi ignorar tudo que não me faz bem, ao menos neste momento. Desde professores cusões, até pessoas que me desapontam, tanto aqui, quanto à distância no Brasil. Eu decidi que não vou ser hostil por conta das minhas decepções. Pelo contrário, eu vou continuar dando o meu melhor. E azar de quem não souber aproveitá-lo, simplesmente.
Clique da minha escrivaninha há poucos minutos, toda bagunçada com os trabalhos que faço. Até que é uma bagunça boa!
beijos com uivos de vento ao fundo (aqui venta demais!).
Marcéli Paulino
Me chamo Marcéli Paulino, nascida em 16 de Julho de 1988, e sou bacharel em Tradução e Interpretação, curso que iniciei com 17 anos! Um pouco antes de me formar, já me interessava muito por moda e sabia que queria estudar e atuar na área. Então, assim que peguei meu diploma, foi o que fiz: procurei formações na área, que era meu sonho…