Mês: abril 2018

Resumo de apostas do SPFW n 45

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A moda mudou. E quando digo isto, não me refiro somente às mudanças estéticas, trazidas a cada temporada, mas, ao conceito. Que sempre se atualiza de acordo com o tempo em que vivemos. Sempre digo que, muito além da indumentária, moda é comportamento; é manifesto; expressão e, por que não, ideais. 

E que tempo será que vivemos agora? Como queremos ser representadas pelas marcas que expõem suas ideias na passarela? Depois de uma longa reflexão, de uma coisa eu tenho certeza: não há mais espaço para o fútil. A ostentação e o glamour estão, mais do que nunca, fora de moda. Isso se extende, inclusive, para além da indumentária e refere-se também à atitude, onde arrogância e exclusão também estão OVER há muito tempo. Mas isso é assunto para um outro post.

SPFW n45 “POW” EXPLOSÃO CRIATIVA

A 45ª edição do São Paulo Fashion Week teve como inspiração as poesias de Conrado Segreto. Mais que o romantismo e que a liberdade de expressão do autor em suas obras, senti que esta semana de moda representou fortemente a diversidade, muito mais que as semanas anteriores. E eu sinto que a tendência é, felizmente, (re)afirmar esse ponto de vista, cada vez mais.

Afinal, o que é moda sem inclusão e liberdade? Não dá mais para ficar na negação, mantendo antigos padrões em que a moda era considerada um divisor de águas no âmbito social; em que era necessário “rezar pelas cartilhas das revistas e das vitrines”ou você seria olhado torto e excluído de uma rodinha. Moda não é mais isso há muito tempo.

Sendo assim, vamos a um panorama dos desfiles que mais me agradaram – não só em termos de informação de moda, mas, em seu conceito como um todo!

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Não dá pra fugir da moda praia, nem mesmo no Outono-Inverno, considerando que esse imenso país possui partes que vivem o verão o ano inteiro. Sendo assim, uma das marcas de moda praia carimbadas da semana paulistana investiu numa coleção romântico-retrô para seu beachwear, entre babados, poás, listras e formas geométricas.

O estilo rococó foi atualizado pela modernidade das cores e das prints gráficas, que enfeitaram suas roupas de banho em modelagens tomara-que-caia, off shoulders, cortininha e maiôs. Ponto para a produção do desfile da marca, que optou por modelos de diferentes idades e biótipos na passarela.

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Idealizado e executado pelo estilista Gustavo Silvestre, o Projeto Ponto Firme oferece aulas de crochê aos detentos da penitenciária Desembargador Adriano Marrey, em Guarulhos – SP. O trabalho de capacitação resultou na coleção que abriu o primeiro dia de evento na capital paulistana.

Na passarela, vestidos, casacos e conjuntos de saia e blusa trabalhados em crochê, com a mais variada cartela de cores – do preto, clássico neutro, ao vermelho, laranja, verde-bandeira e amarelo. Tudo bem tropical e leve, como é o nosso inverno.

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Celebrando a diversidade cultural dos imigrantes brasileiros, a marca, que sempre exibe uma modelagem impecável em seus desfiles, apostou nas peças amplas e nos tecidos comfy, em meio a uma cartela de cores bastante democrática, cujos tons podem ser facilmente combinados entre si. As malhas, feitas em um rico trabalho de patchwork, promovem o bem-estar esperado em uma época de outono-inverno.

A praticidade da coleção se estende aos acessórios: amarrações para ajuste de mochila e cinto, bem como pochetes com grandes bolsos removíveis.

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A passarela da marca de Oscar Metsavath representou, com louvor, o que a moda significa nos tempos atuais. Sua coleção, batizada de “ASAP”, teve o sentido de um manifesto, no qual a grife alerta para a confecção de peças de modo consciente. Seu inverno 2018 protagonizou a sustentabilidade, onde cada peça foi feita por mãos de trabalhadores de comunidades, visando geração de renda, e onde a matéria-prima escolhida é credenciada e autorizada pelo IBAMA (foi o caso da pele do peixe pirarucu e do salmão).

Seu inverno 2018 apresentou peças de apelo esportivo-comfy, modelagem que já faz parte do DNA da marca, entre calças amplas, maxicasacos, malhas e quimonos – feitos com algodão reciclado, outro material utilizado na confecção das peças. Malhas feitas de pet, casacos de naylon glass e bolsas e mochilas com aplicação em cristais Swarovski também fizeram parte da coleção.

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Parceria é outra palavra de ordem da economia atual que reflete, é claro, no âmbito da moda. Não diferente, o SPFW também teve várias destas parcerias marcando presença nas passarelas – e uma delas foi entre Manolita e Pat.Bo. O inverno cool da marca de roupas de Patrícia Bonaldi recebeu a elegância dos sapatos de Manolita, entre modelos de botas, ankle boots e escarpins nos mais diferentes designs.

Do inverno 2018 de Pat.Bo podemos tirar como inspiração o xadrez Tartan e Príncipe de Gales, pomposos, no entanto, inseridos num contexto bem casual e irreverente, ao lado de babados e peças estruturadas. O estilo boho chic também deu levemente as caras, em meio a modelagens fluídas de calças e acessórios como o gorro que faz alusão a um turbante.

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Outra marca, cujo conceito representou muito bem nosso momento atual na sociedade, foi a Cotton Project. Seu ideal “HOW TO LEAVE THE WORLD BEHIND” (como deixar o mundo para trás, em tradução livre), enumera algumas questões que podem cair por terra no momento em que passamos a analisá-las, entre elas: “é impossível se livrar da ansiedade, mas você pode mudar a forma como se relaciona com ela”.

Em um formato de escapismo real, a marca investiu na representatividade de um necessário equilíbrio entre a vida louca urbana e a calmaria de um ambiente rural, em peças de cores referentes à natureza – verde, tons de marrom, beges e crus -, com pitadas de cinza, lilás e mostarda. Das texturas utilizadas, forte presença da camurça, da pelúcia sintética, do jacquard, do moletom, do jeans, da sarja, do tricô e dos couros naturais.

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Um dos fortes nomes do jeanswear da atualidade, a Amapô também teve como base de sua coleção a diversidade cultural, social e racial. Em uma divertida e irreverente  apresentação, sua passarela do inverno 2018 foi marcada por um mix de referências pop dos anos 80 – como Madonna, Lady Gaga e David Bowie, com explosão de cores, ombros marcados e texturas envernizadas.

Presença também de uma pitada do estilo skatista, marcada pelos bermudões e casacos de tactel. Outro ponto forte e interessantíssimo da coleção: algumas de suas peças são de brechós, que foram reaproveitadas e confeccionadas para a apresentação.

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imagens: divulgação | Agência Fotosite

Inspirada nos esportes invernais, como o esqui, a marca revisitou lugares como Aspen, Chamoix e Montblanc em suas peças para o inverno 2018. O branco é tom predominante nos looks, que apresentam modelagens que mesclam o street e o sportwear (trabalho já conhecido da marca), em um leve contraponto ao romantismo da era vitoriana, presente em alguns sutis acabamentos.

As formas geométricas dão passagem, também, para uma pegada futurista em alguns looks. Além do branco, a cartela de cores se divide entre o lilás, o verde água, o laranja-manga, o azul cobalto, o sal rosa e o off white

MAIS: Balanço SPFW n 44 e as tendências da temporada de verão

E por aqui encerro mais uma cobertura da semana de moda paulistana. São quase 6 anos neste árduo trabalho que visa, além de informar sobre a vestimenta, o comportamento e o caminho que nossa sociedade vem tomando, já que moda é, indubitavelmente, um reflexo do que vivenciamos no dia a dia.

Nos vemos na próxima! Beijos,

Marcéli.

Minha wish-list com 10 produtos da Zaful para o inverno 2018

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Finalmente o outono está aí e, o inverno, chegando! E o que uma boa consumista faz numa mudança de estação (depois de dar uma geral no armário)? Monta sua wish-list!

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Dessa vez, desejei alguns produtinhos da Zaful, site chinês com peças lindas e super em conta (AMO) e mostro aqui para vocês.

 

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  1. Macaquinho com listras e decote V: duas coisas que amo: macaquinho (ou macacão) e decote V, porque alonga o colo e deixa o visual mais elegante. Navegando pelo site da Zaful encontrei essa peça e desejei muito pra usar nos looks de inverno, com bota e jaqueta. A melhor parte: ele serve pra qualquer estação do ano, é só mudar os complementos.
  2. Blusa de amarrar caramelo: esse é um tom clássico do frio e eu achei que, apesar da cor sóbria, a modelagem deixou a peça super moderna e descolada. Não tenho uma blusa de amarração, logo, essa foi pra minha wish list.
  3. Óculos de sol nunca é demais na minha gaveta, quem me conhece sabe! E esse é um modelo que, pasmem, eu não tenho!

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4. Chocker é um dos meus acessórios favoritos, não importa a estação. Quando vi essa peça linda na Zaful por apenas 1 dólar (é isso mesmo que você está lendo), surtei, né?

5. Vermelho, nem preciso dizer, é tom preferido da estação. Sou muito fã de bodies e achei a modelagem desse maravilhosa, principalmente, por causa das mangas diferenciadas, além do decote ombro a ombro.

6. Bota: outra paixão minha. Não tenho nenhum modelo over-the-knee com salto baixo e, sim, elas continuam em alta no frio, assim como em outras temporadas.

7. Bolsa pequena e quadradinha: outro amor meu! Adoro tons de rosa e, apesar de fã da cor, não tenho um modelinho assim nesse tom. Vai pra wish list também!

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8. Jaqueta de couro: outro clássico maravilhoso do inverno, do qual eu, pelo menos, não abro mão! Pra quem não investe em couro legítimo, que é mais durável e muito mais caro (eu não compro, por N motivos), o jeito é trocar a peça a cada temporada. Esse modelo em couro fake tá maravilhoso, cheio de detalhes e acabamento.

9. O xadrez também tem cadeira cativa nas apostas de inverno e esse vestido é outra carta na manga para usar o ano inteiro, por ser leve e adaptável em várias propostas.

10. Bomber jacket: tá aí uma peça que nunca tive no meu guarda-roupa. Acho que tá na hora de mudar isso, né?

Tá gostando do acervo? E se eu te disser que tem um monte de cupons de desconto para você fazer suas compras no site economizando dinheiro??

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MAIS: Inspirações plus size

E aí, o que acharam da minha wish list da Zaful? Se você não tem pressa de receber seus produtos, procura por boa qualidade e por valor acessível, aconselho a dar um pulo nesse site. Você vai pirar com as roupas e os acessórios!

Beijocas e até a próxima dica 😉

Marcéli

Pernas de fora: dicas de moda que valorizam as pernas, para diferentes biótipos

Dicas de moda para valorizar as pernas de fora – para todo tipo de corpo!

Moda Plus Size: conheça a Beline multimarcas

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Sou uma pessoa que acredita muito na diversidade de público e na versatilidade de conteúdo. Pra quem chegou a me mandar e-mail, Direct ou mesmo comentários dizendo que eu não abordava o tema Moda Plus Size, aí vai mais uma dica bacana para minhas leitoras do segmento.

Vocês já conhecem a Beline? Trata-se de um e-commerce nacional bem bacana, voltado somente para moda plus size, com um acervo bem rico de peças, para várias ocasiões. Vai do casual, até lingerie, moda praia e moda fitness.

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Uma vez que o mercado de roupas plus size vem crescendo gradativamente – ainda bem! -, acho muito válido e importante divulgar lojas legais que atendam esse público. Sempre assisti a amigas, conhecidas e até leitoras reclamando da pouquíssima variedade que encontravam de roupas plus size e que estas nunca eram feitas dentro das tendências, mas, em modelos sempre iguais, padrões, “sem graças”.

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As mulheres que vestem do 44 para cima merecem se sentir tão estilosas e sexies quanto qualquer outra mulher, que vista menor numeração. Pensando nisso, a Beline oferece para seu público uma navegação fácil e intuitiva em seu site, onde você tem, à sua disposição, sessões como vestidos plus size, calças, casacos, macacões, entre muitos outros.

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Você também pode escolher fazer sua pesquisa por cores e até por tipo de tecido – um diferencial de experiência de compra que eu ainda não conhecia. A melhor parte? O preço. Por fazer uso de mais tecidos, roupas plus size geralmente são bem mais caras – às vezes, com valores exorbitantes.

Mas na Beline você consegue encontrar peças de qualidade, por valor bem acessível e, inclusive, com formas facilitadas de pagamento. Abaixo, confiram meus favoritos de moda plus size encontrados no site, para se inspirar!

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Imagens: Beline – reprodução.

Sobre a Beline

Nova no mercado, a loja online cresce de forma acelerada. Trata-se de um e-commerce multimarcas de Moda Feminina, focado apenas em roupas plus size. Atualmente trabalha com as marcas Quintess, Miss Masy Plus, Marcyn e Rios Moda Íntima, mas pretende ampliar o catálogo com novas marcas nos próximos meses.
Seu acervo possui roupas casuais, vestidos de festa, lingerie, fitness e moda praia, com peças a partir do tamanho 44.
Oferece frete grátis para todo o estado de São Paulo, com envio via Sedex sem valor mínimo. Para outros estados, oferece frete grátis a partir de R$99,90 no Sul e no Sudeste; R$149,90 Centro-Oeste e Nordeste e, para os estados do Norte, o frete é grátis para pedidos acima de R$199,90.

MAIS: Um guia prático para sua rotina diária de beleza 

Espero que aproveitem muito essa dica! Até a próxima!!
beijos,
 
Marcéli.

Por que precisamos falar de autoestima e sobre como cultivá-la

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Neste fim de semana tive o prazer de assistir à palestra Chá de Autoestima, idealizada pelas meninas do blog Girls With Style e realizada pela Nuta. A sensação de estar ali, ouvindo a orientação positiva dela e descobrindo como e por quê devemos nos amar mais é simplesmente incrível.

Inspirada nessa palestra e por todo trabalho que essas meninas fazem há anos, não só de agora, eu resolvi me abrir mais um pouquinho aqui pra mostrar pra quem lê que superar as próprias frustrações e se amar é não só possível, como necessário.

Eu já contei aqui, de uma forma bem explícita, como funcionou meu relacionamento com meu pai ao longo da minha vida. Atualmente essa péssima relação, de altos e baixos, continua. Não temos diálogo, há pouquíssima convivência, ele tem outra família e eu, volta e meia, mais me sinto um peso na vida dele que uma coisa positiva – porque sempre que ele pode, é isso que ele demonstra.

Mas hoje eu não encaro a situação me culpando por ela, como sempre fiz. Eu não tenho culpa das más escolhas que meu pai fez e da displiscência dele para comigo. É simplesmente a personalidade que ele tem e as pessoas não podem dar o que elas não possuem. Eu sei, hoje, que ele perdeu a oportunidade de me ver, de perto, crescer e me tornar a mulher que sou. Com defeitos, claro, mas com muitas qualidades que ele próprio desconhece – e as mulheres com quem ele já conviveu ou convive também.

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Coisas como abandono, rejeição, carência, entre outros são fatores que contribuem para nossa baixa estima. E quanto mais a gente se apega ao problema com “síndrome de vítima”, mais essa energia ruim nos engole e nos afunda. A gente pode encarar as coisas ruins da vida com outro sentido – o que as meninas do GWS chamam de “ressignificar”.

A partir de agora eu trabalho para ressignificar os acontecimentos ruins da minha vida, que me decepcionaram, me magoaram. Por exemplo: a rejeição do meu pai e os namorados babacas que tive contribuíram para que eu saiba o que eu NÃO quero na minha vida em termos de homem. Eu sei, hoje, como eu quero e como eu mereço ser tratada.

As amigas falsas que tive, que muitas vezes tomavam atitudes levadas pela inveja, me ensinaram que tipo de mulher eu NÃO quero ser. Aprendi a reconhecer meu lado ruim e a trabalhá-lo da melhor maneira possível, pra não repetir erros como os delas.

Os padrões de beleza que a sociedade sempre impôs pra mim, desde que eu era criança e votada como “a mais feia da classe”, na época da escola, me ensinaram a me valorizar e a agradecer por cada coisa boa que eu possuo hoje – não só na parte física, como na parte psicológica e espiritual. Aprendi que beleza não é a primeira coisa que importa, não a física. É difícil lidar com os dias de baixo astral? Com certeza. Mas hoje, sem dúvida, lido com eles com muito mais sabedoria que antes.

Os comentários inoportunos de gente que gosta de apontar o que devo fazer da minha vida, com quem devo ficar, no que devo trabalhar ou como devo me vestir só servem pra eu rir e afirmar, para mim mesma, que a MINHA opinião é a única que importa. Que ME fazer feliz é a prioridade, não os outros.

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Imagens: Unsplash (reprodução).

E o que todo esse amadurecimento e trabalho de amor próprio faz? Nos permite ter uma vida melhor. Quando você se ama, se prioriza e, principalmente, se conhece, você não aceita nada menos que viver feliz. O clichê que tanto repetem “felicidade é a forma de viajar, não o destino final” é verdadeiro. 

Você consegue olhar pra trás, nos momentos em que passou chorando, lamentando, se depreciando, e sentir satisfação? Obviamente que não. Porque isso, de certa forma, é um tempo perdido. Que tal começar a fazer diferente agora?

Não é que a gente não possa gritar, xingar, se lamentar de vez em quando. Mas a gente não precisa perder tempo demais nisso. A gente pode solucionar o problema ao invés de ficar lamentando que ele exista. A gente pode procurar melhorar, sim, mas sem se odiar. Sem parar na frente do espelho e se massacrar. A gente pode querer a mudança e a melhora através do amor, não da raiva e da frustração. E, principalmente, a gente pode agradecer pelas coisas boas, no lugar de reclamar das coisas ruins.

MAIS: Moda para todas – como usá-la a seu favor

Pense nisso e comece a semana da forma mais positiva que você conseguir. É um exercício diário e eterno, mas, que vale muitíssimo a pena. Eu garanto!

Beijos com amor,

Marcéli.

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