Entenda porque o vestido midi se tornou uma das peças mais queridas entre as principais coleções.
O vestido midi existe há pelo menos oitenta anos. No final da década de 1940 e início de 1950, quando ele apareceu pela primeira vez, o vestido midi se tornou um símbolo do visual feminino para a época, transmitindo elegância e graciosidade para as mulheres que o vestiam.
Seu sucesso não durou muito tempo. A partir da década de 1960 o vestido midi era uma peça de roupa considerada ultrapassada, rapidamente substituída pelos modelos mini, acima da altura dos joelhos. Nos anos seguintes houve algumas tentativas frustradas de trazer o vestido midi de volta para as lojas e passarelas, as quais estavam completamente dominadas pelos vestidos curtos.
Muitas pessoas apontam que o problema do vestido midi está no seu comprimento, pois se trata de uma peça “intermediária”, nem curta, nem comprida. O fato do vestido midi terminar abaixo do joelho na região da panturrilha não é um ponto negativo, pois além de permitir às mulheres inúmeras combinações, o vestido midi também imprime polidez e personalidade para quem o veste.
Há pelo menos dez anos o vestido midi perdeu sua fama de peça antiquada, aparecendo constantemente em coleções importantes ao redor do mundo. Desde então, ele passou por inúmeras atualizações, incluindo uma variedade maior de tecidos, estampas e silhuetas.
Veja a seguir alguns exemplos da versatilidade do vestido midi para compor o seu visual nas mais diversas ocasiões e em qualquer época do ano. Tratam-se de inspirações que marcaram as principais semanas de moda pelo mundo nos últimos dois anos.
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Vestido midi: o hit das coleções de primavera
A pandemia causada pelo coronavírus trouxe inúmeros desafios para o mundo da moda. Um dos principais obstáculos a serem superados está na impossibilidade de realização de desfiles presenciais. Em vista disso, as grandes marcas têm mobilizado sua criatividade não apenas para a criação de suas coleções, mas também na forma como essas roupas serão veiculadas para o público.
Grandes produções audiovisuais são produzidas para cada semana de moda pelo mundo. Nas coleções de primavera e verão, o vestido midi se tornou uma peça marcante nessas encenações, em diversos estilos e ocasiões. A familiaridade e o conforto com que o vestido midi foi incorporado pelos estilistas nos aproxima novamente da moda nesses tempos de distanciamento.
O vestido midi apareceu muitas vezes de modo mais sóbrio. Em sua construção, forma, silhueta e volume contribuíram para um visual despojado e romântico, com cores leves e quentes. Modernidade, sofisticação e atemporalidade também foram as características principais daqueles vestidos midi que priorizaram as cores neutras e o design minimalista.
Nessa pegada, a silhueta evasê foi muito usada na estrutura do vestido midi. Trata-se de uma silhueta incrível para qualquer tipo de corpo, principalmente para as mulheres com maior volume no quadril, já que o formato da saia pode suavizar essa região e valorizar a linha da cintura.
Nem todas as versões do vestido midi se resumem a sua discrição. O uso das estampas durante as estações mais quentes é quase uma necessidade para muitas mulheres. Assim, a aposta no vestido midi floral é sempre uma boa escolha. As estampas florais podem variar no tamanho e no seu contraste de cores. Quanto maiores elas forem, mais interessante será a variação total entre as cores da estampa e do fundo do vestido, como amarelo e azul, por exemplo. Se a escolha for por um padrão de estampa floral mais delicado, dê preferência aos modelos com uma paleta de cores mais uniforme entre a estampa e o fundo, como rosa e vermelho.
Em muitos casos o vestido midi estampado é construído a partir de um caimento único. Essa característica permite a incorporação de mais elementos para o seu visual, como jaquetas, blazers e acessórios como cintos, permitindo uma liberdade maior na hora de desenhar sua silhueta.
Em todos os casos, o vestido midi é uma peça autossuficiente para as estações mais quentes, exigindo poucos ou nenhum tipo de complemento. As botas são os calçados mais indicados para o vestido midi, que também podem ser facilmente substituídas por tênis, sandálias de salto curto ou sapatos.
Como incorporar o vestido midi para os dias mais frios?
O vestido midi pode até ser a grande marca da primavera, mas isso não foi um obstáculo para que as grandes marcas introduzissem a peça em seus looks de outono e inverno. E não pense que as estações mais frias trouxeram ainda mais sobriedade e refinamento para o vestido midi. Pelo contrário, a ousadia é a principal característica presente em todos os visuais femininos que se utilizam do vestido midi.
A começar pelas estampas, elas são bem-vindas em qualquer tempo quando se trata de vestido midi. No entanto, opte por padrões de estampas abstratas, como manchas, formas geométricas ou formas não figurativas. As cores também podem variar bastante, desde os padrões mais comuns de preto, tons terrosos e bordô até mesmo cores mais alegres como azul, branco e rosa. Nas estações mais frias o brilho também está em alta. Ele pode aparecer em alguns detalhes do vestido midi (como nas alças, no decote ou na cintura) ou até mesmo em todo o tecido.
Para o vestido midi, o que distingue um visual para o inverno de um visual para o verão são as sobreposições. Nesse ponto, a criatividade não tem limites. Blusas e casacos oversized podem compor a parte superior do seu look. Além disso, moletons, suéteres e as blusas de manga comprida podem ser colocadas por baixo do vestido midi. Para isso funcionar, o mais recomendado é o vestido midi na forma slip, já que ele permite combinações mais versáteis e descontraídas. Para as mulheres que não são tão altas, essa tendência é super bem-vinda.
As botas continuam sendo o melhor calçado para o vestido midi. Suas versões de cano curto e médio combinam muito com o comprimento do vestido midi. Além disso, os tênis também são uma opção interessante se utilizados com meias grossas de cano médio ou longo.
Como acessórios, os capuzes e os gorros são as melhores recomendações para os dias mais frios.
Aline Oliveira | colaboração
Me chamo Marcéli Paulino, nascida em 16 de Julho de 1988, e sou bacharel em Tradução e Interpretação, curso que iniciei com 17 anos! Um pouco antes de me formar, já me interessava muito por moda e sabia que queria estudar e atuar na área. Então, assim que peguei meu diploma, foi o que fiz: procurei formações na área, que era meu sonho…