Confira na íntegra o que rolou no desfile da marca Renata Buzzo, nesta quinta-feira de SPFW n57
Confira o line-up completo do SPFW N57, que estréia, finalmente, em locais novos.
Entenda como iniciar no seu processo de autoconhecimento e descoberta de seu estilo.
Em clima de Quiet Luxury, desvendamos o sentido do uso do preto para algumas frequentadoras do SPFWn55 e contamos aqui para você.
Tudo que está rolando pelo Minas Trend Preview e as principais apostas para o verão 2024
Pinceladas a respeito das apostas ‘ready-to-wear’ segundo as passarelas internacionais.
Como usar o vestido midi, item indispensável do guarda-roupas do Estilo Feminino.
Se tem uma moda que entrou para o roll das últimas temporadas, sem previsão de saída, esta é a dos anos 90. Presilhas de cabelo, jaquetas oversized, look all jeans e, agora, as bermudas ciclistas!
Febre desde já até o verão 2020, as então também chamadas biker shorts (para quem gosta de se apropriar do termo em inglês) prometem invadir muitos looks de rua.
Como são peças despojadas e irreverentes, o lance é constituir um look na melhor pegada hi-lo com as bermudas ciclistas combinadas a peças mais pesadas e/ou mais sofisticadas. Pense em casacos oversized (pode ser do boy!), blazers, moletons, camisas e muito brilho.
Nos pés, bootsneakers, botas, scarpins, sandálias ou galochas, para dias de chuva, arrematam a produção. A ideia é causar impacto!
Como escolher? Bom, eu sou sempre a favor de malhas leves com elastano ou lycra, pelo fato de que se trata de uma peça justa ao corpo e, por isso, prezo pelo conforto. As estampas ou texturas vão muito do gosto da freguesa.
Vale xadrez, animal print, lisa, com brilho, com listras, monocromático, opaco… o mercado já traz muitas opções pra gente se jogar.
“Ah, mas eu sou gordinha/magrela/sem músuculo… posso usar?”. Meu bem, se você se sente bem e tem vontade de se jogar na tendência, DEVE! Já se foi o tempo em que alguma moda era restrita a um tipo físico.
Moda é comportamento, é liberdade de expressão e a premissa é te representar. Nada, nem ninguém pode te impedir ou te desencorajar a usar algo que você queira. Lembre-se sempre: meu corpo, MINHAS REGRAS.
E você? Já aderiu ou vai aderir a mais essa ou passa?
Me conta! Beijos e até a próxima 😉
Marcéli
A gente procura não ser consumista, mas, quando bate uma tendência de moda nova e linda, ai ai ai! Que difícil segurar o impulso, né?
A novidade das presilhas fashionistas, por aqui, pegou mais forte só agora (pra variar) porque já é febre no hemisfério norte desde o nosso verão. Na real, faz até mais sentido presilha no verão, já que transpiramos bem mais e aí rola aquela necessidade de prender as madeixas. Mas na moda, o que importa, mesmo, é estar plena em qualquer estação!
Quer um mimo desse no seu cabelito? Calma que dá pra aderir à modinha sem gastar muito. Vamos começar com as inspirações, em primeiro lugar? Descolei umas fotos bem “Pinterest”, pra gente ter como referência na hora de se arrumar (não sei vocês, mas eu sempre dou um pulinho lá quando quero ideias).
E aí, fica aquela dúvida: onde eu encontro essas tais presilhas fofas?
Eu andei dando uma fuçada pela internet e algumas lojas virtuais tão cobrando um precinho meio salgado para meu parâmetro atual de renda, risos. Como tendência é algo muito vulnerável – hora tá em alta, hora não -, não aconselho gastar muito com coisas que possam ser passageiras.
Então, para as moradoras de Santos, aí vai a dica de onde encontrar o acessório mais em conta: loja Chic & Modas, na Floriano Peixoto! Na falta de foto da fachada da loja, vai o mapa mesmo (risos):
Os modelos por lá são variados – tem prata, dourado, branco, com ou sem strass, com pérolas – e os valores flutuam entre R$2,99 e R$4,99. Bem em conta, né?
Abaixo mostro as que escolhi pra fazerem parte do meu acervo + uma selfie para Story “como se nada”, no carro, usando-as, porque, por enquanto, foi a única foto tirada com o acessório (prometo outras fotos muito melhores, em breve, no Instagram!).
E quem não mora em Santos, mas quer dica de onde comprar baratinho, sugiro que dêem uma boa garimpada pela internet – porque tá carinho, viu? Até no Mercado Livre estão enfiando a faca (#aloka, hahaha). O preço mais em conta que encontrei por lá, até o momento, foi R$28,65 o par.
Pra você ter uma ideia, gastei R$30,00 comprando 7 na lojinha do migo Coreano, risos. Ou seja, néan… Se você quiser só uma, dá pra ter gastando só R$4,00.
Claro que as moradoras de São Paulo capital sempre podem dar aquela espiadinha na 25 de Março, porque lá é bem capaz de encontrarem a peça neste valor da lojinha de Santos. Fora isso, quem souber de mais algum lugar onde se encontram essas preciosidadezinhas, só deixar um comentário pra irmos trocando informações. Combinado?
Beijos e até a próxima!
Marcéli
Marcada pela morte do modelo Tales Cotta, de 27 anos, a semana de moda paulistana teve muitos altos e baixos nessa edição.
O post da vez sobre o evento vai falar de tendências de moda, sim, mas, também de sugestões sobre melhorias que poderiam vir a ser feitas na estrutura do SPFWn47 – e são muitas!
Acompanhando, felizmente, uma linha cada vez mais democrática e inclusiva, as marcas da temporada fizeram bonito ao apresentar suas coleções [salvos uns detalhes em termos de estrutura de desfile]. Aqui, falarei das minhas favoritas.
A pompa de sua moda festa migra para a linha de beachwear, com muita fenda e com muitos recortes. A cartela de cores e as estampas passeiam entre o étnico e o lúdico, tanto para eles, quanto para elas, apresentando uma moda praia que dá vontade de usar e desfilar por aí, pra fora das passarelas.
Tem duas coisas que gosto muito nesta grife: uma delas, é a capacidade de criar looks andróginos muito atrativos; a outra é apostar em peças únicas que, além de muito práticas, estão super em alta no mercado atual (aka vestidos e macacões). Uma vez que vivemos correndo contra o tempo, é uma facilidade ter uma peça assim para vestir ao acordar de manhã cedo, com sono, e sem muita inspiração. Acompanhada de uma cartela de tons fechados, em um cinza chumbo, quase preto [representando o luto, talvez?], diria que essa soma de fatores formaram apostas certeiras da Beira.
Entrando de cabeça na vibe esportiva e nos anos 80, Bobstore não economizou no brilho e nas formas retas em sua coleção para o verão 2020. O Tropicalismo, que foi tema base para a elaboração da coleção, foi ilustrado através das cores quentes e da técnica de moulage em algumas peças, apresentando um verão cheio de boas referências e fácil de usar.
Gosto muito da irreverência que a marca sempre imprime em suas performances e da moda inclusiva na qual trabalha, aliando versatilidade à praticidade nas coleções – algo que, como esta, não foi diferente em suas formas retas e apelo confortável. No entanto, vale ressaltar o exagero de irreverência ao qual o(a) diretor(a) de desfile chegou, quando permitiu a platéia assistir ao desfile em pé e aglomerada. A meu ver, quando promovemos um evento, devemos pensar em como a audiência vai se sentir; tendo em vista que muitas pessoas presentes foram para registrar a coleção e não para “dar close”, e considerando que haviam pessoas de todas as idades, iclusive bem mais velhas, muitas delas já cansadas com o corre-corre da semana intensa de trabalho (quem trabalha ou já trabalhou em uma semana de moda sabe o quanto é exaustivo), a aglomeração e o zero conforto oferecidos pelo desfile passou a mensagem de falta de consideração com sua audiência.
Agregando o melhor da moda festa para o casual chic, a grife arrasou na passarela do SPFNn47 com suas ricas transparências, modelagens – godê e de um ombro só – e camadas de tule em contraponto a padronagens como o xadrez (reinventado), as listras a as t-shirts. Tudo muito usável e, ao mesmo tempo, elegante. Muito bom e coerente o trabalho de reutilização de tecidos do ateliê na criação das peças.
Boho-chic, romantismo e modernidade se encontram no verão 2020 da marca, que apostou fortemente nas formas fluídas e na modelagem ampla de shapes retos. A parceria com a marca de sapatos Manolita agregou sofisticação às produções bem pensadas, que deixam a mulher urbana pronta para qualquer ocasião do seu dia a dia.
A praticidade de formas retas em casacos, calças e conjuntinhos de short e camisa ganharam um equilíbrio muito bem-vindo de tons suaves, como o azul, o verde e o lilás. Gosto muito do apelo andrógino impresso em algumas marcas que desfilaram essa temporada e com Lucas Leão isso também acontece. A modelagem ombro a ombro aparece, inclusive, no guarda-roupa masculino, mostrando que o vestir pode e deve ser o mais versátil possível. Interessante a combinação dos chapéus feitos com mesmo tecido dos looks, tudo “combinandinho”.
Iniciando com um apelo militar-moderno e indo para uma cartela de cores mais alegre, Korshi seguiu a mesma tendência inovadora de modelagens democráticas, imprimindo não só o ombro-a-ombro para os homens, como também os croppeds. As produções bem-pensadas de vestidos, macaquinhos e conjuntinhos apresentam um equilíbrio de volumes, que varia entre a parte superior e inferior, favorecendo qualquer biótipo. Bem democrático e inclusivo, como a moda deve ser.
Encerrando com chave de ouro minha lista de desfiles favoritos, a LED arrepiou na união de moda inclusiva e manifestação política, num momento tão delicado em que estamos vivendo e onde ações como essa se fazem necessárias. A cartela de cores se apresentou invernal, com preto, branco, cinza e caramelo, salvos alguns tons de azul royal, laranja e verde oliva que apareceram pra colorir levemente a coleção. Destaque para as modelagens de apelo esportivo, para o tricô e as sobreposições, estampadas com frases irreverentes que tornavam os looks ainda mais desejáveis.
Falando em estrutura, aqui segue uma lista com algumas sugestões para melhoria da funcionalidade do evento como um todo:
Um beijo e até a próxima temporada de desfiles!
Marcéli