por Marcéli Paulino
Depois da pandemia de C0v1d19, veio uma outra, desta vez, cibernética: a pandemia do “sei de tudo”. Com o mercado de profissionais liberais crescendo exponencialmente em detrimento da clássica e quase extinta “carteira assinada”, clientes passam a se sentir chefes, onde o mandar e desmandar impera – na cabeça deles – dentro das relações profissionais.
Esse post é, de certa forma, um desabafo por mim e por outros colegas de trabalho, mas, é também aquele post de utilidade pública cuja carapuça servida tem a intenção de dar uma situada nessa parcela de pessoas. Ou ao menos tentar, né?
Prestador de serviço não é seu funcionário e nem tem obrigação de receber ordens, porque prestadores de serviço o são justamente por isso: não curtem receber ordens de chefe. Seguem suas próprias regras e cronogramas e o famoso “combinado não sai caro” é a lei maior nesse tipo de mercado, por isso mesmo, trabalha-se com contrato de prestação de serviços. Já anota esse lembrete, que é sempre bom ter à mão.
Além disso, via de regra, se você procura um(a) profissional de determinado nicho, por um dos dois motivos é:
Independente de qual seja a sua situação, o ideal é que você confie plenamente esta tarefa ao profissional que contrata para executá-la, do contrário, qual o sentido de fazer esse investimento?
Além do mais, dizer a um profissional o que ele(a) deve fazer em sua própria área é, no mínimo, ofensivo. Significa que você, além de uma pessoa centralizadora e possivelmente soberba e tóxica, desconfia da capacidade deste(a) profissional (muitas vezes, sem qualquer embasamento). De qualquer modo, é um mal estar na relação profissional que pode perfeitamente ser evitado.
Como diz aquele ditado: “a vida é simples, as pessoas que complicam“. E é uma grande verdade. Desconfia da capacidade deste profissional? Simples: não o contrate.
Não pode investir um valor significativo neste momento? Não invista e dê outro jeito. Ou, ainda: acredita que só você sabe fazer aquilo direito? Pague o preço de se sobrecarregar a faça – ou vá atrás de um curso e se especialize naquilo para, futuramente, se sobrecarregar com isso.
A vida é feita de escolhas e você precisa estar bem atento(a) ao que quer para si, consciente do preço a pagar. Literalmente ou não. A única coisa que não dá mais, em meio a essa sociedade já adoecida (em todos os âmbitos) e cansada, é tomar tempo de outra pessoa de forma injusta e abusiva.
Aliás, lembrete número 2: relações abus1vas não existem só nas relações amorosas, tá? No profissional elas também acontecem – e muito.
A propósito: tem vídeo no Youtube onde elucido mais minha opinião a respeito do tema, pra quem curte vídeos ao invés de textos. Só conferir:
Eu não sou de postar muito no meu canal do Youtube, porque dá trabalho editar vídeos grandes e a entrega por lá é meio m&rd@, mas, quem curte acompanhar conteúdos por lá e puder/quiser, dá uma curtida e se inscreve. Volta e meia aparece algo por lá – geralmente, são o que chamo de “conteúdos-bombas”, kkk.
Beijos cansados, sem paciência e de TPM,
Marcéli.
Me chamo Marcéli Paulino, nascida em 16 de Julho de 1988, e sou bacharel em Tradução e Interpretação, curso que iniciei com 17 anos! Um pouco antes de me formar, já me interessava muito por moda e sabia que queria estudar e atuar na área. Então, assim que peguei meu diploma, foi o que fiz: procurei formações na área, que era meu sonho…