“E se Eu Parasse de Comprar?” É uma história de vida real muito gostosa e divertida de se ler, onde você se pega hora torcendo para a protagonista – a Jojo, do blog Um Ano Sem Zara -, hora querendo trucidá-la por algumas de suas escolhas de m&rd@ rs.
Se você é como eu e curte essas autobiografias leves e com humor, com certeza vai amar!
Acreditem se quiser, mas, a primeira razão pela qual eu comprei esse livro foi a cor. Isso mesmo. Eu estava procurando livros na cor rosa, para enfeitar a minha prateleira do closet/escritório e eis que, sapeando pelo Mercado Livre, esse me apareceu.
O título me chamou a atenção, afinal, compras por impulso é um dos assuntos que mais abordo por aqui e em minhas redes sociais (siga-me!) e que está diretamente relacionado com meu trabalho de Personal Stylist.
Lendo a sinopse e as recomendações, me convenci de que o livro uniria o útil ao agradável: a cor que queria pra enfeitar a prateleira e um assunto extremamente relevante. No máximo, seria um bom passatempo.
Mas eis que o conteúdo me surpreendeu e ainda rendeu uma grande lição que posso repassar às minhas clientes e seguidoras, com base num grande case de vida real.
Se tem uma coisa que só constatei através da história da Joanna e que preciso colocar aqui é: ela, assim como a grande maioria das pessoas que vive numa sociedade capitalista – incluindo eu mesma, tempos atrás (e, ok, dá pra entender) – compra para ser ao invés de ser para depois comprar (ou para nem precisar comprar).
É como se a roupa tivesse o poder de transformar você naquilo que você quer ser – quando esse poder está, na verdade, em suas próprias mãos, mentalidade e atitudes.
Esse trecho aí em cima foi um dos que sublinhei na minha leitura, porque é um pensamento clássico de quem não se reconhece na própria imagem ou simplesmente está perdida quanto ao seu próprio potencial.
Joanna estava num dia bem lixo em seu trabalho, onde havia passado vergonha numa reunião com cliente e foi buscar acalento nas compras. É como se as roupas novas fossem apagar a energia e a situação ruim pela qual ela passou no trabalho e fazê-la se esquecer de seus erros.
Parece exagero, mas, se fizermos um comparativo com um alcoólatra que busca acalento na bebida, é a mesma coisa, tá?
O comportamento humano é assim: agimos de forma irracional e buscamos soluções onde não há soluções, como um subterfúgio. É um emocional desinteligente, onde falta algo – ou várias coisas – e aí pendemos para o excesso em outro setor, normalmente, acarretando em mais problemas – no caso da Joanna, a conta no vermelho, além da vergonha no trabalho.
Bem no começo da história eu já havia notado que Joanna era bem inteligente e sagaz, pela forma como iniciou sua narrativa – embora com algumas colocações meio clichês, devo admitir. Mesmo assim, inteligentes.
Só ela não enxergava um potencial incrível e criativo que só precisava de um empurrão pra vir à tona e trazer todo seu valor para o externo, na imagem. Na falta desse empurrão, elas apenas comprava. Sem saber por que, sem mensurar se precisava… era quase automático.
Esse “empurrão” que a fez colocar sua criatividade pra fora – impulsionado por um estopim na conta negativa – foi seu blog, Um Ano Sem Zara, o qual ela menciona no livro e que dá o desenrolar de toda a sua história (e a fez ficar famosa, diga-se de passagem).
Depois de gastar rios de dinheiro e de construir, ao longo de anos e de um hábito nocivo diário, um armário lotado de coisas que ela usou só uma vez ou nunca usou, finalmente Joanna teve o entendimento de que:
Ela aprendeu, pela dor, que não importava quantas roupas novas comprasse: seus problemas ainda estariam lá e a mulher que ela queria ser não estaria, afinal, para as duas coisas acontecerem ela precisava agir de acordo – e essa atitude, definitivamente, não era comprando coisas novas.
Agora eu te pergunto: quanto você se reconhece nessas falas da Joanna? Quantas vezes você não se pegou em um momento ruim, acreditando que um armário novo resolveria todos os seus problemas?
Tem um momento do livro que gostei bastante, onde Joanna menciona que nunca aprendeu a investir e que isso era um erro na educação, na formação de uma criança e de um futuro adulto. Eu concordo totalmente.
Nem na escola, nem em casa, nem em nenhum veículo de mídia nós aprendemos a poupar e a investir. Ela conta, inclusive, sobre um momento que foi bastante nostálgico pra mim, pelo qual também passei, onde ela aprende na escola a preencher um talão de cheques. Eu também tive essa aula, mesmo sendo um pouco mais nova que ela.
O ensino dos anos 1990 foi precário pra quem queria uma vida financeira saudável. Hoje, somos adultos na faixa de 30 a 40 anos com um emocional ansioso, compulsivo por efeitos paliativos e vítimas do capitalismo selvagem, graças a esse ensino tosco. Mas, indo ao que interessa…
Joanna resolve investir, quando se reestabelece financeiramente. Ela fala com seu gerente de conta do banco e começa a aplicar parte do dinheiro, se “forçando” a viver com o restante.
E aí, pensando no investir…
Na época em que ela teve seu boom com seu blog, o serviço de Personal Stylist ainda engatinhava aqui no Brasil. Mas, imagine se no momento em que ela decidiu investir seu dinheiro em uma renda fixa, ela também tivesse decidido investir em um serviço de Personal Stylist?
“Ah mas ela já manja muito de moda e sabia combinar seus looks, ela não precisaria” – você pode estar pensando agora. E é aí que você se engana.
Um serviço de Personal Stylist serve para quem entende zero de Moda, mas, serve para quem também entende. É como um Personal Trainer. Meu marido – que atua nessa área – não dá aula só para quem entende zero de exercício físico. Ele atende quem ama treinar e já treina há anos – e isso otimiza ainda mais o rendimento da pessoa.
Imagina a Joanna recebendo todo meu respaldo do A.D.E. Premium? Na hora em que lia essa etapa em que ela estava craque nas combinações com o que já tinha no armário, pensei nisso.
Eu sempre falo que nós nunca paramos de adquirir conhecimento e de evoluir. Então, me incluindo nessa, sempre falo que: tudo que você acha que já sabe, pode ter certeza que ainda tem algo a saber.
E isso se aplica à Joanna: ela é ótima em combinações, não tenho dúvidas disso. Mas em algum momento, em alguma ocasião, por alguns minutos ela vai ter dúvidas do que usar, se sentir talvez insegura com algum acessório, perder ideias ou ter um branco na criatividade… e aí a consultoria vai servir para clarear ainda mais suas ideias e dar um fôlego na sua criatividade, que já é incrível.
Ou mesmo que o bloqueio criativo nunca ocorra: imagine o quanto uma sessão de consultoria pode enriquecer seu repertório ainda mais?
Eu mesma nunca parei de estudar moda. Nunca parei de estudar comportamento humano, nem teoria das cores… você acha mesmo que eu me arriscaria parar no tempo e me tornar obsoleta no conhecimento? Jamais!
Se Joanna tivesse investido em uma Personal Stylist em sua época de blog Um Ano Sem Zara, sem dúvida nenhuma vários perrengues que ela passou teriam sido evitados – inclusive a compra burra que ela faz do vestido branco da Zara, que a tira do “bom caminho” e a faz descumprir sua promessa de 1 ano sem compras, razão pela qual criou o blog.
Mas na época de dureza financeira ela não poderia ter uma assessoria de estilo por razões óbvias, então, que investisse nisso depois. Mais pra frente ou hoje!
Coisas que Joanna nos ensina em seu livro e das quais eu falo desde que sou Personal Stylist e Influenciadora de Moda, há 11 anos:
1- Roupa nova não muda sua personalidade – quem faz isso é você, através de um processo longo e contínuo de autoconhecimento;
2- Fugir do problema não faz com que ele suma e isso vale pra qualquer setor da vida: emocional, pessoal, amoroso, financeiro, profissional, de autoestima e por aí vai;
3- Investir é muito melhor que gastar. Se for para agir por impulso, que seu primeiro impulso seja fazer um investimento, de preferência, em si mesma. A sua “eu do futuro” vai agradecer demais por isso;
4- Quantidade não é qualidade. Um armário lotado de coisas que você nunca usa é muito menos valioso que um armário pequeno, com poucas roupas, que você sabe multiplicar através de propostas diferentes, criativas e que enaltecem seu estilo e você;
5- Uma boa imagem VENDE. Quando Joanna passou a ser mais criativa em seus looks, ela não só chamou a atenção de sua audiência e de mídias que queriam falar de seu blog (como o Fantástico), como se motivou a trabalhar com mais afinco, o que a levou a uma promoção em sua empresa e a um prêmio em terceiro lugar no festival de publicidade de Cannes.
Se você procura repertório criativo ou apenas um bom passatempo, sugiro ler o livro de Joanna Moura. Infelizmente ela não atualiza seu blog desde 2019, mas seu livro e seu instagram são boas inspirações.
E se você já entendeu a importância de investir num serviço de Personal Stylist, conheça meu serviço premium: Assinatura de Estilo.
São 10 sessões em 2 meses de acompanhamento – renováveis – onde eu vou olhar pra você, para sua vida e suas necessidades e identificar seus potenciais de imagem que você mesma deixa de enxergar porque só consegue ser autocrítica demais.
Você vai aprender a enaltecer partes do corpo que mais gosta, disfarçar o que não se sente tão confortável em mostrar, usar as cores certas ao seu favor, dentro do seu estilo, de forma adequada a cada ocasião.
Sem deixar de usar o que gosta, sem precisar copiar nenhuma celebridade ou outra pessoa que você admira e sem deixar de ser quem é.
Entre em contato ou preencha a aplicação hoje e vamos alinhar tudo da melhor forma para seu momento.
Eu te espero aqui, do outro lado de um lindo processo de transformação!
Beijos e até a próxima,
Marcéli
Me chamo Marcéli Paulino, nascida em 16 de Julho de 1988, e sou bacharel em Tradução e Interpretação, curso que iniciei com 17 anos! Um pouco antes de me formar, já me interessava muito por moda e sabia que queria estudar e atuar na área. Então, assim que peguei meu diploma, foi o que fiz: procurei formações na área, que era meu sonho…