Boca Rosa é o apelido da Bianca Andrade, mas, bem poderia ter sido o meu. Desde criança, eu amo a cor e adorava usar batons fortes – nas cores vermelho e, claro, rosa.
Eu gostava de ir a todos os lugares com o meu batonzão. Acho que desde criança já entendia que era uma ferramenta empoderadora e um dos lugares aonde eu ia com meu batom era pra escola, toda feliz.
Um belo dia, a diretora da escola em que eu estudava me viu passando pelo corredor. Dei bom dia, toda feliz – e, “coincidentemente”, nesse mesmo dia, levei um sermão da minha professora na frente de toda a classe. O motivo? O batom.
“Você é muito menina, muito novinha, pra vir pra escola com um batom desse. Você não tem idade pra isso, fica inadequado” – disse a professora, me envergonhando diante de toda a classe, na segunda série.
O que é inadequado pra você? Vale pensar. Se colocarmos nos moldes de hoje, talvez, com um senso comum menos moralista, eu, Marcéli, diria que pode ser inadequado ir a uma missa de biquíni; ou a um velório com uma fantasia de escola de samba; ou, contar piada ou levar um comediante de stand up comedy pra falar numa cerimônia de enterro. Esssas, pra mim, são coisas inadequadas.
Confesso que, até hoje, não entendi o adjetivo INADEQUADO para uma criança usar um batom colorido. Na verdade, eu entendo – e discordo, claro -, olhando pelo ponto de vista provinciano da diretora e da professora: até bem pouco tempo, mulher de batom colorido e unhas coloridas eram considerados pelo tal “senso comum” coisa de puta.
E por isso essa colocação diante da minha “atitude ofensiva”, olhando pelo tal ponto de vista (tosco e machista) delas.
Ou seja: uma mentalidade retrógrada e feudal da época – da diretora e da professora, supõe-se – constrangeu e traumatizou uma criança de 7 anos que simplesmente ficava feliz usando um batom de determinada cor. E que ficou muito tempo sem usá-lo, pois no lugar da felicidade que sentia, passou a sentir vergonha.
Aqui valem duas reflexões:
Eu não tenho essa resposta, mas, relembrando essa historinha, eu tenho uma certeza: a do porque estou onde estou hoje, fazendo o que faço.
Hoje, eu acredito que dá pra ser quem você quiser e mostrar isso através da imagem, sem se reprimir, sem se envergonhar, potencializando cada face e cada característica sua com liberdade, sendo feliz.
Depois de quase 20 anos, quando voltei a usar meu batonzão, do jeito que amo e que me representa, eu pude entender o quanto é cruel essa castração imagética que sofremos por tanto tempo e que nos levou, consequentemente, a nos fecharmos para nosso estilo genuíno.
Sim, porque eu tenho certeza que assim como alguém me traumatizou com o uso do batom, outras pessoas – mulheres, principalmente – devem ter sido traumatizadas com outras coisas que amavam usar.
Principalmente as mulheres foram treinadas a serem o que os outros querem que elas sejam. A se encolher pra caber em caixas prontas. Deixamos de ser quem gostaríamos pra sermos quem outros querem que sejamos. Isso é triste demais. E inaceitável.
Eu não tenho que suprir a expectativa de ninguém quando eu me visto e me apresento para o mundo, principalmente, quando não preciso respeitar nenhum ‘dress code’.
Eu vou ser QUEM EU QUISER. E é pra isso que existe meu trabalho, dentro da metodologia Assinatura de Estilo. Meu trabalho é te ajudar a se reencontrar, a curar seus traumas, a te “descastrar” de alguma castração imagética que por ventura você possa ter sofrido como eu sofri.
Você só precisa se comprometer com algumas coisas para alcançar essa autorrealização, potencialidade e felicidade: QUERER.
“Ah Má, mas eu quero, só que tenho empecilhos X, Y, Z” – pode parar por aí. QUERER é a sua vontade. E se sua vontade fala mais alto, você vai criar um caminho pra realizá-la.
Quando enxergamos o empecilho maior que o objetivo é porque sua vontade não é tão grande assim. Então pense em se priorizar como sua vontade mais feroz, mais importante da vida. Se você QUER, você vai realizar. Eu falo com conhecimento e experiência de causa.
Se o problema for tempo, aprenda administra-lo para encaixar suas coisas;
Se o problema for dinheiro, existem condições do meu serviço para atender suas possibilidades de forma mais flexível;
Se o problema for medo ou vergonha, faça apesar deles. Ninguém está livre de sentir esses dois sentimentos, mas existe a pessoa que se deixa intimidar por eles e existe a pessoa que vai fazer APESAR deles.
A escolha, no fim das contas, é sempre sua. Todos os caminhos que você trilha na sua vida são escolha sua; você decide por ir ou ficar; por evoluir ou estagnar.
Se sua escolha for evoluir, progredir, encontrar sua autorrealização e felicidade com quem você é HOJE, eu estou aqui te esperando para começarmos.
Preencha a aplicação A.D.E Premium, pra entender como funciona a minha Consultoria de Estilo e Imagem completa e dar início a ela, ou acesse meu site pra entender cada um dos serviços e infoprodutos que eu ofereço.
Eu tenho certeza de que algum deles vai atender o seu momento. Escolha por você!
Eu te espero. Um grande beijo cheio de empatia,
Marcéli.
Me chamo Marcéli Paulino, nascida em 16 de Julho de 1988, e sou bacharel em Tradução e Interpretação, curso que iniciei com 17 anos! Um pouco antes de me formar, já me interessava muito por moda e sabia que queria estudar e atuar na área. Então, assim que peguei meu diploma, foi o que fiz: procurei formações na área, que era meu sonho…