Olá, perfect.
Como você está? Espero que bem.
Assim como todo dezembro, a Pantone divulgou sua cor para o próximo ano — e o tom eleito para 2026 é um branco empoeirado, chamado Cloud Dancer.

A minha primeira e óbvia declaração sobre essa decisão, definitivamente, é: QUE BOM QUE NÃO É PRETO. Rs.
Em segundo lugar, vamos aos pontos positivos de Cloud Dancer:
✅ É um tom que, de fato, desacelera no que tange o âmbito da Psicologia das Cores;
✅ É uma cor neutralizante, com toda certeza, e tem seu fundo de verdade quando o intuito, segundo a própria Pantone, é acalmar e incentivar a trabalhar emoções internas;
✅ Também é uma cor relativamente fácil de combinar, desde que você não seja fissurada no preto — mas o “fácil” traz algumas camadas necessárias de estratégia, é claro.

Temos pontos negativos, também, como tudo na vida. E, a meu ver, são estes:
🚨 A Pantone é uma formadora de tendências de mercado que abarca não só vestuário, mas, a arquitetura, a maquiagem, o décor, quase tudo que é visual. Imagina essa surra de neutralidade em grande escala em um mercado que já vem de um tédio infinito de beges? Nada atrativo;
🚨Em meio a guerras, crise econômica e polaridades políticas, será que olhar pra dentro é assim tão adequado? Ou talvez um convite mais coerente fosse, também, olhar ao redor? Romantizar a calma assim me soa um pouco como um movimento quase que alienador;
🚨 Uma vez que a Pantone considera quesitos comportamentais ao elaborar suas cores, é preciso ressaltar que Cloud Dancer é um tom coadjuvante e não protagonista. A própria pantone afirma que ela é uma “cor chave estrutural”, ou seja, o objetivo é oferecer apoio pra que outras cores se destaquem. Se levarmos isto ao pé da letra no setor comportamental, que incentivo damos para que as pessoas sejam suas protagonistas? Nenhum.
🚨 Adoro cores suaves, mas adoraria mais ainda que outras tonalidades tivessem o palco no lugar delas. Porque, vamos combinar, os tons suaves já vem gabaritando as cores do ano desde 2024, com o Peach Fuzz, e em 2025, com o Mocha Mousse. Ao invés de vibrar, a Pantone acabou de “broxar” rs.

Imagens: Pantone – divulgação.
Essa é minha visão sobre a cor do ano.
Não digo que odiei, mas digo que poderia ser melhor.
Agora, é com você: decide se levar pela marola monótona do mercado ou utilizá-la como ferramenta para construir sua Assinatura de Estilo?
Eu te espero desse lado,
Xoxo,
Me chamo Marcéli Paulino, nascida em 16 de Julho de 1988, e sou bacharel em Tradução e Interpretação, curso que iniciei com 17 anos! Um pouco antes de me formar, já me interessava muito por moda e sabia que queria estudar e atuar na área. Então, assim que peguei meu diploma, foi o que fiz: procurei formações na área, que era meu sonho…