Por ser um "ensaio" para entrar nas outras semanas de moda, a Casa de Criadores apresenta, preferencialmente, looks que caminham mais para o conceitual que para o comercial. Ainda assim, a veia comercial que parece ter invadido a temporada do verão 2014 também teve sua pontinha de participação por aqui, e mostrou muitos e bons looks usáveis nas passarelas, vide Karin Feller e Weider Silveiro, para exemplificar.
KARIN FELLER
WEIDER SILVEIRO
O branco e o floral pontuam vários dos looks desfilados por ambas as grifes, e também se faz presente em outras coleções da edição. Weider preza pela modelagem ampla e comprimento midi, enquanto Karin faz referência aos anos 60 com seus tubinhos em formato de trapézio e mangas bufantes. Para eles, Weider apostou na tee folgada com gola retrô e na bermuda mais justa, de comprimento acima do joelho.
Referências nipônicas e medievais também estão presentes na gama de apostas apresentadas e aparecem, principalmente, na coleção da marca YRIS, acompanhadas de recortes estruturados e uma pegada maximalista inconfundível. Destaque para a palha utilizada no acabamento das saias, que remete ao acabamento do chão das casas japonesas antigas.
YRIS
Além disso, o cinza e o rock n' roll também tiveram seu espaço e foram base para as coleções de Teodoro e Anita e Ale Brito, respectivamente. O mais interessante é que a cartela cinza apresentada por Teodoro e Anita foi toda feita no denim. A estamparia digital foi deixada de lado pela dupla, que apostou no artesanato e no desenho à mão.
Enquanto isso, Ale Brito se inspiriou em Nina Hagen ao lado de uma pegada anos 90 e apostou nos casacos em couro recortados e muitas cores, usadas juntas. O crochê foi uma matéria-prima utilizada pelo designer pela primeira vez e se misturou ao couro, aos listrados e a peças estruturadas.
TEODORO E ANITA
ALE BRITO
Imagens por Marcelo Soubhia/Ag. Fotosite
Verão democrático, mas que, salvo algumas (muito boas) produções de veia coonceitual, não foge às apostas vistas em outras passarelas: usável, confortável e versátil.
por Marcéli Paulino
Me chamo Marcéli Paulino, nascida em 16 de Julho de 1988, e sou bacharel em Tradução e Interpretação, curso que iniciei com 17 anos! Um pouco antes de me formar, já me interessava muito por moda e sabia que queria estudar e atuar na área. Então, assim que peguei meu diploma, foi o que fiz: procurei formações na área, que era meu sonho…