Londres, dia 37: de alguma maneira, esforços sempre são recompensados

Como meus dias de semana têm se resumido a ser escrava da faculdade, tanto em horário comercial, quanto nas horas vagas, hoje será mais um post-desabafo [para variar, estou precisando], do que contando de fato  sobre meu dia – que em poucas palavras já foi resumido.

Às vezes, me sinto meio cansada de ser boazinha. Não me refiro ao termo 'boazinha' como sendo calma, paciente e abnegada, porque eu tenho plena convicção de que não sou nenhuma destas três coisas. Mas boazinha, no sentido de ter fé demais nas coisas e nas pessoas. Talvez a palavra "fé" deva ser substituída por 'expectativa', para se encaixar melhor no contexto. Pois é, podem rir. Eu continuo nesta eterna luta para não criá-la. E encontro muita dificuldade – com vocês também é assim?

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[Clique da ponte de Bristol, que divide a cidade, em uma retrospectiva da minha primeira viagem pela Inglaterra, que foi muito legal, por sinal]

Embora isto eu ainda não tenha aprendido (controlar as expectativas), tem uma coisa, ou melhor, duas coisas que eu tenho colocado em prática nos últimos tempos e tem me ajudado muito: ser sucinta e objetiva. Acho que, profissionalmente, isto não é muito bom (principalmente aqui, neste curso de jornalismo que eu estou fazendo na Faculdade do Demo, vulgo CSM), mas, para a vida, isto é ótimo. Explico: não se desdobre em explicações. Não queira explicações extensas, também – elas, normalmente, vêm carregadas de mentiras. Não permita se importar demais com tudo, nem se apegar a tantos detalhes (principalmente na vida pessoal). Os detalhes nos confundem e nos fazem perder tempo, na maioria das vezes.

Não romantize demais as coisas. É duro escutar isso em um primeiro momento, mas, você ainda vai me agradecer por dar este conselho. Um pouquinho de romance é legal, para não perder a ternura, mas se ultrapassar a dose você acaba sendo feito de trouxa. Em todos os segmentos da vida, não só amoroso. Não seja, também, tão rigoroso(a) ao julgar as pessoas – pense em como você se sentiria sofrendo o seu próprio duro julgamento (algo que também tenho exercitado bastante).

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[Clique do dia do passeio no Regent's Park, do qual falei no post passado]

E estas dicas que dei acima não são esforços para você parecer mais legal perante os outros, não. É para você lidar com sua própria vida de maneira mais leve. Às vezes, você vai se sentir injustiçado – principalmente, em relação aos julgamentos -, pois você vai encontrar muita gente que vai fazer o oposto com você. Irão te julgar duramente, irão te cobrar mil explicações detalhadas e você vai cair na tentação de voltar a agir de maneira igual, mas não caia.

Não são esforços em vão, eu acredito plenamente nisso. Quanto mais você abstrair estes sentimentos pesados, mais leve você fica e mais leveza você passa. E, de alguma forma, essa leveza irá voltar para você. Esforços sempre geram resultados, mais cedo ou mais tarde, de uma maneira ou de outra. E tudo o que você faz – TUDO – vai voltar para você. A vida te devolve o que você plantou. Vamos plantar coisas boas, né?! 

No fim das contas, nem foi um desabafo. Foi mais uma reflexão – para ajudar vocês e a mim mesma também. É sempre bom reforçar alguns valores. Beijos,

AH! Já ia me esquecendo: counting down — 49 dias —

Marcéli Paulino.

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