Em pleno ano de 2016 eu realmente acredito que o nosso grande desafio, no mundo da moda, é aliar o “fazer a diferença” com “consumo consciente”. A crise inegavelmente está aí, o que não nos permite sair gastando com tudo o que vemos pela frente. O que significa que já passou da hora de ponderarmos nosso impulso de compras.
Para te ajudar – e me ajudar também, afinal, adoro uma comprinha -, vamos a uma lista básica com 5 princípios para pensar e refletir antes de se jogar no consumo.
Acho que esta é a primeira pergunta que devemos fazer a todo o momento que surge em nossa cabeça a ideia ou a vontade de comprar alguma coisa. É normal que o universo das vendas faça com que sintamos a necessidade de adquirir algo, mas a verdade é que, em 99% dos casos, nós não necessitamos de nada.
Outra pergunta essencial para se fazer antes de comprar. Quais são minhas prioridades? Eu já paguei todas as contas, já usei meu dinheiro para tudo que era realmente necessário? Com o que sobrou, dá para eu comprar isso? Realmente posso?
As compras por impulso são as piores, porque além de não ponderarmos o dinheiro que estamos gastando, acabamos gastando com algo supérfulo, que não é essencial – e, pior: que não fará a diferença em nosso guarda-roupa. Hoje em dia, eu procuro gastar somente com aquilo que vai fazer a diferença para mim, que vai identificar minha personalidade para o mundo. Comprar pra ser “só mais uma” é algo que encaro como desnecessário.
Que atire a primeira pedra quem nunca foi às compras pra tentar levantar a autoestima. Eu mesma sempre fui craque nisso, até que parei e pensei: não adianta eu comprar o mundo, se a autoestima não for cultivada dentro de mim. De fora, ela não vem. Se nos basearmos nisso, vamos conseguir apenas duas coisas: 1) frustração, porque a compra em si vai nos proporcionar aquele momento passageiro de bem-estar e depois acabou, e 2) falta de dinheiro. Porque, percebendo que este prazer e autoestima são momentâneos, logo sentiremos a necessidade de comprar de novo, gastando o que não temos. É um ciclo vicioso, como uma droga. Portanto: cultive a autoestima dentro de você, com o que você tem. Você não precisa ter, para ser. O “ser” é muito mais importante e vem antes de qualquer outro verbo.
Outra coisa que a gente só consegue exercitando nossa própria mente e não o bolso nas compras é transformar a personalidade. Ou seja: se você não está satisfeito(a) com quem você é, sem problemas. Comece agora a transformar suas atitudes e, só depois, pense em transformar o guarda-roupa. A mudança começa de dentro. Então, depois que descobrir do que gosta no seu “novo eu”, parta para a mudança do look – aos poucos, ponderando tudo aquilo que falamos até aqui. Porque mesmo que uma ou outra coisa se queira comprar, é sempre importante pensar no que dá para reutilizar dentro do guarda-roupa.
Depois de considerar estas 5 questões na hora de ir às compras, me conta se o seu impulso de gastar não foi melhor controlado. Eu também vou colocar em prática! Boa sorte a todos nós!!
Beijos 😉
Me chamo Marcéli Paulino, nascida em 16 de Julho de 1988, e sou bacharel em Tradução e Interpretação, curso que iniciei com 17 anos! Um pouco antes de me formar, já me interessava muito por moda e sabia que queria estudar e atuar na área. Então, assim que peguei meu diploma, foi o que fiz: procurei formações na área, que era meu sonho…