Peço licença para o já falecido poeta Chorão, então vocalista da banda Charlie Brown Jr. (uma banda da qual gosto muito, por sinal), para fazer um apelo no post de hoje – e simplesmente não vi um título mais adequado, senão um trecho de uma de suas músicas. O apelo é: não subestimem o amor verdadeiro.
Outro dia, li um texto cujo título dizia: “Nem sempre ficamos com os amores de nossas vidas“. Ao longo de alguns parágrafos até que relevantes, fui concluindo que, talvez, o autor desse texto não tenha encontrado o verdadeiro amor da vida dele. Bom, quem sou eu para julgar. Mas, para mim, não há muito sentido numa frase dessa, uma vez que acredito que, quando há amor e vontade de continuar, DE VERDADE, dá-se um jeito para tudo.
No texto, esse autor falava que, mesmo quando há amor, há divergências de situações e de opiniões e, por isso, alguns caminhos acabavam por se separar. Concordo em partes. Há mesmo divergências de opiniões e sempre haverá, porque somos muito diferentes uns dos outros – até mesmo quando somos da mesma família. Sempre vai ter um ponto em que o casal, por exemplo, pensa diferente um do outro. Vai ter um momento em que um acontecimento pode deixar um do casal muito feliz e o outro muito aborrecido; vão ter momentos de conflitos, de discordâncias. Claro que vão. E quem disse que iria ser fácil?
Mas, se o amor for maior e mais forte que todas essas divergências, esses conflitos e essas vontades distintas, as pessoas em questão vão entrar em um acordo para tentar se manterem unidas. Eu não enxergo outra possibilidade final senão esta, se – e somente SE – o amor de ambos realmente for muito forte e maior que qualquer outra coisa.
Em minha caminhada até aqui, o que pude descobrir em relacionamentos passados sobre motivos que fazem os relacionamentos chegarem ao fim é, simplesmente, o fato de o amor ser menor que outras coisas. Que o orgulho, por exemplo. Que a vontade de estar só (e, neste caso, que a individualidade); que o egoísmo; que a soberba, entre tantas outras coisas. Existem muitos sentimentos e caminhos que podem ser maiores que nosso amor por outra pessoa e só cabe a nós mesmos decidir se vamos permitir que isso aconteça. Nós damos asas ao que sentimos, essa é que é a verdade.
E é por isso que eu acho que, talvez, se você não está hoje ao lado do “amor da sua vida”, foi simplesmente porque você não quis. Porque teve outras prioridades. E quando digo “amor da vida”, não estou me referindo àquelas borboletas no estômago que surgem quando estamos com a pessoa amada, somente. Me refiro a tudo que desejamos alcançar e viver ao lado de quem amamos. Escolhas. Simplesmente isso.
“(…) Go and make it happen, do your best, just keep on laughing, I’m telling you there’s always a brand new day” [Avril Lavigne – Who Knows].
Beijos e até o próximo textão sentimental.
Me chamo Marcéli Paulino, nascida em 16 de Julho de 1988, e sou bacharel em Tradução e Interpretação, curso que iniciei com 17 anos! Um pouco antes de me formar, já me interessava muito por moda e sabia que queria estudar e atuar na área. Então, assim que peguei meu diploma, foi o que fiz: procurei formações na área, que era meu sonho…