Você já reparou na quantidade de pessoas – garotas, especialmente – que estão se aventurando na onda do piercing no septo? Eu já e – confesso – MORRO de vontade de fazer. A única coisa que me impede é o medo da dor. Sou muito medrosa com agulhas – apesar de ter tatuagens, demorei muuuuito para fazer a primeira. E já ouvi falar que furar para fazer piercing dói muito mais, ou seja, sem chances. Enfim! Como é uma trend que anda chamando minha atenção há tempos, o post de hoje é dedicado a ela, finalmente!

Antes de mais nada, vamos procurar saber um pouquinho do lado cultural dessa “moda”? Porque tudo na vida tem uma história e um por quê, normalmente. Apesar de parecerem super moderninhos e contemporâneos, os piercings surgiram na humanidade há, mais ou menos, 5 mil anos. Isso mesmo! As “tribos” medievais faziam uso do acessório para diferentes finalidades. Na Nova Guiné, por exemplo, eles utilizavam o piercing para atribuir ao indivíduo as qualidades do animal de quem haviam tirado o objeto (por exemplo: feroz, valente, etc). Lá, os piercings não eram usados exclusivamente no nariz, mas ao redor de todo o corpo.

Os índios Kayapós, por exemplo, tinham o costume de adornar as orelhas dos bebês e seus lábios inferiores com piercings, logo que nasciam. Todos na tribo utilizavam os adornos; seu líder se destacava por decorar os seus com quartzo, usado em eventos privados. Em Roma e no Egito Antigo a prática de se adornar com piercings também era muito comum. A mesma só foi disseminada pelos aristocratas, lá pelo século XIX. Até que, então, chegou a ser considerada uma “prática obscura” no século XX (“graças” ao fanatismo religioso, opinião minha).

Foi então que lá pelos anos 1970, quando a moda começou a gerar um quê de rebeldia e irreverência, ícones londrinos passaram a “ressuscitar” os piercings em visuais de pegada rock n’rebel. O retorno foi progressivo, até chegar em seu ápice nos anos 1990, que abrigou a moda clubber, na qual jovens coloriam os cabelos e penduravam piercings coloridos em vários lugares do corpo e do rosto – quem se lembra daquelas falhas que ficavam no pessoal que colocava piercing na sobrancelha? [fonte: Infoescola]. 

Eis que hoje a febre contemporânea ao redor do acessório recai sobre a região do septo (pra quem não sabe, a área que divide nossas narinas). Dizem que dói demais furar esta região – quem já fez me conta se isso procede! -, porém, mesmo com a dor, o pessoal tá parecendo não se deixar intimidar muito. E dá-lhe piercings!

Claro que existe uma alternativa para as medrosas de plantão, que não querem enfrentar a agulha (tipo EU! Rs). Neste caso, um fake pode resolver o problema. Põe e tira, sem furar, sem dor, olha que maravilha… e pra efeito de foto fica bom, hein?

Imagens: Pinterest [reprodução].

E você? O que acha de mais essa tendência no âmbito dos acessórios – usaria ou não?? E, em caso afirmativo, topava colocar um verdadeiro ou ficava só no fake? A minha opinião vocês já sabem [risos]. Compartilha com as amigas pra ver o que elas acham também!

MAIS: Inspirações de looks com chocker, acessório queridinho do verão

Beijos e até a próxima dica 😉

Marcéli