Se eu tivesse que definir meu ano de 2015 em uma palavra, seria "intensidade". Não que eu já não seja sempre intensa em tudo que faço, mas, especialmente este ano, passei por muitas situações intensas em todos os sentidos, bons e ruins.
Entrei no ano de 2015 querendo curtir minha solteirice, causar horrores. Viajei com amigas, conheci muita gente nova, angariei histórias muito loucas para contar para os netos, se eu os tiver – ou não, né. Morei fora do país, passei altos perrengues, quase entrei em depressão, consegui me formar no curso de Comunicação em Moda e me apaixonei de novo. Não necessariamente nesta ordem, um resumo bem resumido.
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Imagem: Tumblr [reprodução].
Apesar das partes ruins, eu não posso reclamar do meu ano de 2015. Afinal, que parte da vida não tem um lado ruim, ainda que pequeno? Eu sou da opinião, na verdade, que o problema é do tamanho que a gente o enxerga. E admito que não é sempre que consigo enxergar os meus problemas pequenininhos, mas, já constatei na prática que essa teoria é verdadeira.
Como é sempre bom ser grata, eu sinto muita gratidão por tudo que passei, inclusive pelas coisas ruins, pois se não fossem elas, eu não teria amadurecido em alguns pontos. Não teria aprendido a deixar a covardia de lado diante dos problemas, por exemplo. Entre outras coisas…
E como é difícil a gente deixar de desejar alguma coisa, a única coisa – ou melhor, as únicas coisas – que eu desejo agora para 2016 é mais amor, porque amor nunca é demais, e atitude. O amor é autoexplicativo, mas a atitude é algo muito essencial, embora algumas pessoas se esqueçam disso. A atitude de falar quando algo incomoda, de elogiar algo do qual você gosta, de lembrar àqueles que você ama de que você os ama – por mais que eles saibam, é sempre bom ouvir de novo -, entre outras várias coisas.
A atitude ou a falta dela pode ser o ponto final para muitas situações mal resolvidas. Ficar em cima do muro não está mais na moda, se é que algum dia esteve. Eu sempre fui da opinião de que sinceridade nunca é demais. Ela até pode doer e ser um pouco rude, em alguns casos, mas é sempre bom ouvir uma verdade dolorida que uma mentira carinhosa. Não sou do time que doura a pílula na vida pessoal só para agradar alguém. A gente tem que ser por inteiro e fazer as coisas por completo. Atitude de falar sim, de falar não, de falar que quer ou que não quer, de admitir os erros, de correr atrás para pedir perdão ou de perdoar. Ou de falar que ainda não está preparado(a) para perdoar, mas que vai tentar.
Independente de qual seja sua vontade ou o que quer que você esteja pensando, tenha atitude. Nada mais broxante nessa vida que um bando de plentas paradas, esperando a mão de algum terceiro para se mover do lugar onde está.
Beijos e que 2016 seja bem-vindo!
por Marcéli Paulino
Me chamo Marcéli Paulino, nascida em 16 de Julho de 1988, e sou bacharel em Tradução e Interpretação, curso que iniciei com 17 anos! Um pouco antes de me formar, já me interessava muito por moda e sabia que queria estudar e atuar na área. Então, assim que peguei meu diploma, foi o que fiz: procurei formações na área, que era meu sonho…