Veja dicas para não errar na hora de comprar uma jaqueta de couro, hit do inverno 2013.

Look da vez com camiseta Alexandre Herchcovitch para a C&A e botas over-the-knees. A escolha das unhas é lilás!

Ontem, por sorte, passando ocasionalmente pelo lounge da Natura, tive o prazer de assistir a um bate-papo super bacana e relevante por lá. A participante do The Voice Brasil, Carla da Silva, e a ex-modelo e ativista do IDBR (Identidade Brasileira), Luana Génot falaram sobre preconceito e a desconstrução de padrões de beleza.

MAIS: SPFW n 41 dia 2

Já abordei esse assunto por aqui, em vídeo, e acho que, mais do que nunca, é um assunto necessário a se discutir nos tempos em que vivemos. Principalmente em semanas de moda, onde se vê de tudo, trabalhar essa ideia em favor da população socialmente menos favorecida – negros, mulheres, homossexuais – é uma coisa bem importante de se fazer.

Em minha modesta opinião, o assunto ainda não é suficientemente divulgado – vejo pelos próprios veículos responsáveis por falar do evento, o SPFW: nenhum deles se preocupou em abordar esse bate-papo do qual estou falando nesse post. Ainda assim, é um tópico que, felizmente, vem ganhando mais espaço que antigamente. Espero que a tendência deste espaço seja crescer.

DISCRIMINAÇÃO NA PROFISSÃO
Entre uma conversa e outra, a ex-modelo e ativista, Luana, compartilhou conosco o quanto sofria, uns tempos atrás, quando trabalhava de modelo, com a discriminação na hora de trabalhar. Ela ganhava menos que as demais modelos, para desfilar, e era a menos selecionada. A justificativa das marcas era que ela não se encaixava nos padrões de beleza para estar na passarela. Por sua cor, por seu cabelo afro, etc. Assim como a cantora, Carla, compartilhou conosoco que quando ela iniciou sua carreira de cantora, ela era criticada por ser gorda. "Diziam que eu precisava ser magra, ter um corpo bonito".

DISCRIMINAÇÃO NA LINGUAGEM
Um exemplo de discriminação que está em nossa própria linguagem é a expressão "cabelo ruim". Ou seja, um cabelo que não é liso, é considerado "ruim" por que? Pelo fato de ser duro, crespo, enrolado? Uma pessoa "cheinha" não pode ser chamada de gorda por que? Desde quando a palavra "gorda" é um xingamento? Muitos detalhes da nossa expressão verbal, ao longo da história, contêm um quê de discriminação e a gente nunca se deu conta.

O ser humano e a sociedade, no geral, sempre se incomodou com aquilo que é diferente, que é fora do comum. Eu, por exemplo, me incomodo com coisas comuns demais. E arrisco dizer que até me irrito com quem se incomoda com o diferente. Dentro de casa mesmo, dou dura quando escuto alguém comentar sobre uma pessoa que passa na rua com um cabelo diferente e diz "que cabelo é esse?", ou quando vê alguém gordo na rua e fala "nossa, olha o tamanho daquela pessoa". Isso é algo tão primitivo e retrógrado de se fazer, que me dá muita vergonha alheia. Eu dou dura mesmo e não estou nem aí se sou chamada de chata. 

PALMATÓRIAS DO MUNDO
O grande ponto, para mim, e que é o foco do problema, é que existem pessoas que se julgam a palmatória do mundo. Que pensam que podem ditar regras, que podem dizer o que o outro deve ou não fazer, deve ou não SER. Deixe a menina ter o cabelo afro. Mas, se ela quiser alisar, deixe ela fazê-lo também. Deixe o cara ser gordo, ser obeso. Mas, se ele quiser emagrecer, deixe-o emagrecer também. Nós não podemos ser o que o outro quer que sejamos, mas o que nós mesmos queremos ser.

As pessoas sempre se deixaram oprimir para se encaixar em padrões que jamais deveriam ter existido. O normal é relativo, o belo também. O ideal também. Na verdade, eu penso que o ideal é o que me deixa feliz. Sobre minha própria felicidade, só eu mesma posso saber e só eu posso ser responsável por ela. E a beleza, no fim das contas, está traduzida na felicidade que cada um sente.

Beijos,

Marcéli Paulino

Elas chegaram para ficar: na estação mais fria, as botas de cano longo, acima do joelho – ou “over the knees”, como também são chamadas, na língua inglesa – são queridinhas insubstituíveis. As produções ficam mais glamurosas com elas, além de quentinhas, uma vez que elas cobrem mais da matedade das pernas.

MAIS: Modelos de botas over-the-knee para você escolher e se inspirar

Aqui, uma seleção com 12 looks diferentes para você se inspirar na hora em que for preciso tirar o seu par de dentro do armário!

COM SAIAS: O combo mais feminino de todas as produções é “botas de cano longo + saias”. De couro, plissada, jeans ou seja lá qual for o seu modelo favorito, elas casam perfeitamente e transmitem um apelo romântico à pitada sexy que o sapato propõe ao visual.

COM VESTIDOS: Floral e motivos étnicos são excelentes opções de roupa de verão e de meia-estação para você exercitar a criatividade na hora de inovar no look. A leveza dos tecidos entram em contraste com o peso dos complementos invernais – casacos, cachecóis e, é claro, as botas – e dão uma interessância extra ao look. Adoro!

COM CALÇA: Se o frio pegar pesado, não se preocupe. Calças skinny também são opções lindas e quentinhas para combatê-lo. A dica, para evitar o efeito visual de achatamento da silhueta, é apostar em peças de cima mais compridinhas. Pense em camisetões, moletons mais longos e blazers.

COM TRENCH COATS E MAXICOLETES: E falando em comprimentos mais longos, o maxicolete e o trench coat, outras peças queridinhas da estação mais fria, também são super bem-vindas na combinação com as botas over-the-knees. Faça uso de sobreposições com malhas quentinhas, meia-calças e pachiminas, para deixar a produção com mais personalidade [Imagens: Pinterest]. 

Gostaram das dicas? Qual outro jeito você gosta de usar a bota de cano longo? Conta pra mim!

Marcéli Paulino

Em mais um dia de SPFW, hoje foi a vez de posar para matérias de alguns veículos e, também, encarar algumas gafes. Entre uma ida e outra nos lounges e uma passada ou outra ali pelos corredores, eu resolvi acoplar a esse post de hoje algumas dicas do que fazer e do que não fazer em uma fashion week.

Quem sou eu para falar, você pode se perguntar. Apenas mais uma blogueira e digital influencer que vive algumas experiências as quais gosta de compartilhar. Você pode concordar ou não, seguir ou não. A decisão é minha de dividir essas experiências e sua na hora de reagir a isso. Fique à vontade!

MAIS: SPFW n 41 dia 1

Antes, vamos começar pelo que andei fazendo por lá: hoje eu dei uma espiadinha no lounge da Schweppes, que dá drinks de graça para quem usa seu cenário para fotografar o look, e o da "Visit Florida", que pede a mesma proposta em troca de um sorteio para uma viagem para a Florida. 

E nesse meio-tempo vocês já conseguem visualizar o look com o qual fui hoje: apostei na saia midi, com top cropped e botas super confortáveis da Melissa, um mimo que ganhei algumas temporadas atrás e que nunca havia usado – acreditem e se quiserem. Também investi no super colar da Interior Bijuterias, que dá um up em qualquer produção.

O burburinho desta terça-feira gira em torno do desfile de Karl Lagerfeld para a Riachuelo – e parece que o kaiser em pessoa irá participar. Se são boatos ou fatos, iremos descobrir mais tarde. 

E já que estou em uma vibe "reforma de home office", hoje dei outra espiada na FFW Shop para eleger alguns ítens com os quais me simpatizei e que compraria para decorar o meu, se meu bolso permitisse. 

Pratos decorativos com imagem de cidades e balões cômicos…

…E garrafas com dizeres e estampas cool.

Outra coisa que havia me passado despercebido e que eu achei super bacana, foi o cuidado com a decoração no banheiro feminino. A Natura, que é uma das patrocinadoras desta edição, criou uma campanha linda em torno do tema "Qual é a Sua Beleza?" para incentivar a despadronização de qualquer estética. 


O décor do local ficou lindo, com imagens da campanha da marca. Nas pias, sabonetes líquidos cheirosíssimos para lavar as mãos e, mais ao lado, um mini camarim com vários produtos de maquiagem para você dar aquela retocada do longo do dia.

E como semana de moda não se resume apenas a glamour, aproveito o ensejo para dar meus singelos "Do's and Dont's", para evitar que você cometa gafes ou pague micos, se lhe surgir a oportunidade de ir a uma fashion week. Vamos lá!?

5 COISAS PARA FAZER
1- Aproveite bem o seu tempo e vá a todos os lounges que puder; além de divertido, você sempre tem a oportunidade de divulgar sua imagem ou seu trabalho, através das hashtags que eles usam para o marketing, e até de ganhar um brinde;
2- Faça contatos: semanas de moda não são apenas vitrines, para você exibir sua imagem, como, também, um bom local para networking, que abrange diversos segmentos. Além de moda, publicidade, jornalismo e comunicação, empresários, lojistas e vendedores em geral também podem aproveitar o local para falar de negócios e tentar expandi-los;
3- Para quem tem blog ou quer vir a ter um, exercite e aproveite o espaço para tirar fotos. O cenário e a luz são favoráveis – tanto do evento interno, em si, como fora, no Parque Ibirapuera. Eu sou fã da paisagem e suspeita para falar, anyway, fica a dica;
4- Se intere dos nomes das marcas e dos estilistas. Moda é muito mais que futilidade, é uma das principais chaves da economia capitalista em que vivemos e você, provavelmente, ainda vai precisar trabalhar com ela, para ela ou através dela. Direta ou indiretamente, ela influenciará seu meio de trabalho;
5- Prove as guloseimas e os drinks oferecidos de graça no evento. Vale a pena!

5 COISAS PARA NÃO FAZER
1- Não aborde os famosos abruptamente, como um louco. Além de falta de educação e de uma extrema inconveniência, ele também está ali a trabalho e não é obrigado a atender você. Tenha noção (vejo muita gente agindo desta maneira e ainda reclamando porque a pessoa em questão não foi simpática. Nem todos têm uma reação simpática a esse tipo de atitude);
2- Se estiver com pressa, atrasado ou algo do gênero, não passe esbarrando ou socando as pessoas, para ir mais rápido. Você vai queimar a sua imagem e a do veículo no qual trabalha, lhe garanto;
3- É válido tentar conseguir convite de última hora. Mas não insista de maneira inconveniente. Se não conseguir, agradeça e se retire, pois você pode acabar atrapalhando o trabalho da assessoria permanecendo no local;
4- Não incomode uma pessoa para falar de trabalho ou qualquer assunto fora do lazer enquanto ela estiver fazendo uma refeição. É o ápice da falta de educação e de senso. No máximo, entregue seu cartão ou dê seu número e peça para que ela entre em contato depois;
5- Já foi a época (aliás, em minha opinião, nunca deveria ter sido) em que ser antipático e esnobe era considerado chique. Hoje em dia, graças a Deus, as pessoas adquiriram o bom senso e perceberam que bonito e elegante é ter educação e humildade. Pratique-os!

Em breve, volto com mais novidades. Aguardem!!

Um beijo,

Marcéli Paulino

Felizmente de volta à Bienal, o maior evento de moda da América Latina bateu o recorde de patrocinadores e inicia a semana de moda com o tema "Mãos que Valem Ouro". A proposta é homenagear a capacidade humana de repensar, de colocar a mão na massa e de se reinventar.

Deixando cair por terra a prisão às quais as coleções dos desfiles se remetiam, obrigadas a seguir as estações do ano, o título da vez – "SPFW n41" – explicita que não precisamos mais nos prender a tendências de qualquer estação (até porque, o clima não obedece mesmo! Risos). Com uma moda cada vez mais independente, não há regras que ditam o que usar e em qual época. Eu, particularmente, adorei a proposta.

MAIS: Confira o line-up do SPFW n41

E vamos, primeiramente, ao meu look escolhido para esse primeiro dia!

Com o intuito de incentivar a moda consciente, apesar de ser super consumista, eu repito roupa SIM! Essa long shirt com esse short de cintura alta já foi usado e mostrado por mim num look do dia não faz muito tempo. Como adorei a combinação, resolvi investir nela de novo, inovando, apenas, nos complementos. Além de bonito, é bem confortável, mesmo com essas sandálias que aparentam acabar com o pé.

A infra-estrutura do evento melhorou mil porcento em relação à semana de moda passada na qual estive presente. Lounges bem-montados, variedades nos temas e nas propostas dos mesmos – sem falar no super patrocínio da Coca-Cola, que ainda me rendeu uma fotinho a la garota-propaganda e uma garrafinha vintage (cheia, claro!) da marca. Super amei.

O tema "Mãos que Valem Ouro" foi representado por uma exibição, localizada bem na entrada no pavilhão, com objetos artesanais, entre eles, acessórios, mantas, blusas e demais itens de decoração.


Gostei das mesas bem posicionadas em frente aos telões, o que possibilita nós, meros mortais sem acesso à sala de imprensa, a ver os desfiles de maneira mais confortável enquanto posto as coisas aqui pelo note! Só o wifi que podia ser de melhor qualidade, mas, não se pode querer tudo…

Ao longo da bienal, mais lounges das marcas: Magnum, Schweppes, Natura e, também, a lojinha do FFW que trouxe marcas bem bacanas nesta temporada, como Liverpool e Laura Pereira. 


Esta segunda marca, por sinal, me chamou muito a atenção por seus modelitos de pochete bonitinhos. Acreditem se quiser! Nunca pensei que um dia fosse falar isso, mas, é a verdade. Em couro e no estilo carteiro, as minibolsinhas têm alças para serem acomodadas na cintura e vêm nas cores preto e rosé. Quem gosta, pode investir, já que a peça retornou como aposta.

Outra exposição bem interessante ao longo da Bienal, mais próxima à sala de imprensa, foi feita em homenagem à modelo Nathalie Edenburg, que iniciou sua carreira no SPFW e, atualmente, mora em NY. Clicada por Rogério Mesquita, a expo apresenta 365 versões da imagem do rosto da top, com o intuito de registrar, de maneira inusitada, nossas sutis mudanças diárias de aparência. 


Outras novidades do evento e detalhes do corre-corre vocês podem conferir, também, através das minhas redes sociais – Instagram e Snapchat: @marcelipaulino. Espero vocês! Até mais!!

Beijos,

Marcéli Paulino