COMPORTAMENTO

Unhas da semana no Studio K

As unhas da semana no Studio K ficaram mais curtinhas, por conta de uma delas, rebelde, que resolveu quebrar (snif). Ainda assim, eu gostei do resultado!! 

MAIS: Transformação – mechas invertidas

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Também resolvi inovar na cor: abandonei o sempre preto e vermelho, que são minhas cores favoritas, e apostei no roxinho. A marca é Colorama e o nome é "Noite Quente". O resultado ficou lindo, não acharam?

O serviço, além de ótimo, é com precinho super acessível. Recomendo!

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Studio K – Claudia Amarelo

Av. Doutor Epitácio Pessoa, n. 299 – Embaré – Santos, SP.

Tel.: (13) 3227-4477

por Marcéli Paulino

Ganhar flores, afinal, é uma coisa boa ou ruim?

Estava eu aqui, refletindo sobre a atitude de alguns em presentear suas amadas ou suas mães com flores no Dia Internacional da Mulher. Muitas amigas minhas receberam, por exemplo, flores ou chocolates dos seus namorados.

“Atitudes românticas” que muitos casais adoram exibir e que, muitas vezes, passam uma linda imagem – principalmente, em nível de redes sociais. Eu, diferente do que muitas pensam, não encaro como ofensa receber flores neste dia. Ao mesmo tempo, acredito que muitos usam este ato, infelizmente, com o intuito de encobrir merdas que permanecem embaixo do tapete, com o perdão da palavra.

MAIS: O empoderamento feminino e o que ainda podemos melhorar

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Aonde eu quero chegar: bem, para quem não sabe, a essência do romantismo se deu na era medieval, quando artistas e literários estavam se opondo ao neoclassicismo (dá um Google aí, para saber melhor sobre ambos os temas). Estes artistas utilizavam estas atitudes “líricas”, de mandar presentes, escrever versos bonitos e dramatizar contextos de uma maneira sentimental como uma forma de escapismo da sociedade em que viviam. Para, numa expressão mais clara, “aliviar as tensões”.

Este movimento também advogava o regresso às tradições medievais que, trocado em miúdos, ia contra o racionalismo, que estava entrando em vigor na época. O movimento também condena a evolução do comportamento “moderno”. Ou seja: parando pra pensar, o contexto histórico do romantismo é bem reacionário e tosco. Eu acho, pelo menos.

No entanto, na prática, a verdade é que muitas mulheres amam ganhar flores. Eu mesma não nego que gosto bastante. A meu ver, apesar de todo esse contexto obscuro, essa atitude ‘romântica’ denota delicadeza da parte do homem e, no contexto do feminismo, representado pelo Dia da Mulher, é uma forma que eles encontraram de pedir desculpas para nós. Pode ser uma maneira ilusória da minha parte de enxergar as coisas e, com certeza, muitos homens não pensam nem algo próximo disso, mas, é como eu gosto de ver (aquela velha história: vemos o mundo como somos, não como ele é).

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FLORES DA HIPOCRISIA
Apesar de todo esse lado bom que eu gosto de enxergar nesta atitude – mandar flores -, eu ainda vejo muitos caras, que mandam flores, dando declarações abominavelmente machistas por aí. Ou seja: atitude que não condiz com o pensamento que prega. Se você acha que o macho impera na sociedade e que a mulher precisa se manter submissa, então, sua intenção em presenteá-la com flores é nada mais que um “cala a boca”, no seu conceito. E é aí que entra a parte do por que algumas mulheres encaram a atitude como ofensa. 

Eu acho que, independente de contextos históricos ou significados, o que conta são as atitudes diárias. É o contexto do relacionamento, mais do que qualquer outro, que vai dizer se a atitude de mandar flores, bombons ou o que quer que seja é hipócrita ou não. Eu, particularmente, acredito atualmente que respeito e reciprocidade são os presentes mais caros e mais importantes que alguém pode dar. Se as flores vierem vez ou outra no pacote, claro que está ótimo.

BELISCA E ASSOPRA
O que está faltando, para muita gente, enxergar é que mandar presentes, pedir desculpa, dizer “eu te amo” e postar foto com declaração não ameniza os erros que já foram ou que ainda serão cometidos. Estamos muito mal acostumados, pensando que basta comprar uma coisa bonitinha ou dizer uma coisa bonitinha e que isso já irá curar a ferida do “coleguinha”, como quando éramos crianças. Você pode ter a Mão de Midas com você e transformar o mundo em ouro para a outra pessoa, só para que ela te perdoe, mas se você voltar a cometer o mesmo erro, voltar a desrespeitá-la ou a magoá-la, isso tudo não valerá de nada – a menos, para aquelas pessoas que não são interesseiras ou mercenárias.

MORAL DA HISTÓRIA
Me traga flores, sim, serão muito bem-vindas. Desde que a intenção delas – e sua, em entregá-las – seja genuína e não para encobrir algo. Desde que você faça valer esse momento de “romantismo” (será que devo usar essa palavra?) para que outros ótimos momentos e ótimas atitudes se tornem um complemento dele. Diga “eu te amo” amando de verdade, não com dúvidas. Faça valer as suas palavras. Nada mais péssimo que atitudes e palavras vazias, que não se afirmam no dia a dia. Palavras que o vento leva não me interessam.

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Marcéli Paulino

Nada muda se você não mudar

Se eu precisasse classificar um tema como favorito, o qual gosto de "perder" horas lendo, além de moda, é comportamento. Não só ler, como escrever sobre. Além de abrir a mente, me faz expandir meus horizontes em nível de ser humano – e eu gosto de saber que, ao escrever para que outras pessoas leiam, dou esta mesma oportunidade a elas: de crescer mentalmente, de evoluir.

MAIS: Hipocrisia – a arma dos conservadores
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Neste fim de semana mesmo, devido a alguns ocorridos, eu li muitos textos sobre se doar demais às pessoas. Ao longo da vida, depois que deixei ou que venho deixando de ser uma pessoa mimada, eu passei a enfrentar outro problema, que era lidar com pessoas abusivas pelo fato de me doar demais. E um impasse que sempre encontro na minha cabeça é: quem está errado? Eu ou eles?

Cheguei à conclusão, atualmente, que um pouco dos dois. Eu, por não saber respeitar meus próprios limites; eles, por também não saberem me respeitar, achando que podem "sugar" a boa vontade de pessoas, que agem como eu, até seus limites. Se cada um se tocasse um pouco, logo, ambos poderiam alcançar um equilíbrio. Creio eu.

Acontece que eu não posso mudar os outros. Ninguém pode. Então, cheguei a outra conclusão: que eu posso mudar a mim mesma. Se eu mudo, as outras pessoas, consequentemente, serão obrigadas a mudar o jeito com o qual me tratam. É como o dominó, em que você derruba uma peça enfileirada e todo o restante apoiado nela também cai, automaticamente. Se eu mesma respeitar meus limites, então, eu não permitirei que outros os desrespeitem – o que evitiará com que eles o façam.
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O grande ponto é que é extremamente difícil mudar. Especialmente, quando a pessoa gosta de ajudar os outros e de fazer coisas pelos outros. Eu sou assim, acreditem ou não: fico feliz em poder ajudar e não fico medindo retribuições. Não fico pensando se a outra pessoa faria aquilo por mim também; na realidade, na maioria das vezes eu até sei que a outra pessoa não faria o mesmo por mim, ainda assim, eu faço.

Porque, de uns tempos pra cá, uma das premissas que adotei e que tenho colocado em prática é que não importa o que o outro tem a dar e, sim, o que EU tenho a dar. O que eu faço para os outros é o que me faz ser o que sou. Então, mesmo que nem todos tenham boas coisas a retribuir, eu prefiro continuar dando coisas boas. Há quem me chame de trouxa por isso – às vezes eu mesma me questiono – mas, é como eu continuo agindo.

A única coisa que espero mesmo – apesar de que não deveria esperar nada – é gratidão e respeito. Na verdade, não é algo que espero, é algo que exijo. Não tolero quando não vejo, para ser bem sincera. Podem me julgar como uma pessoa radical, mas, eu acredito que, em relações entre seres humanos, estes são sentimentos básicos para uma boa convivência. Atitudes dignas de pessoas que possuem um bom caráter. Normalmente, quem não tem gratidão e reconhecimento pelo outro, quando é bem tratado ou quando recebe favores, tem um caráter duvidoso, em minha opinião.
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E é por causa destas pessoas ou destes fatores – falta de respeito e ingratidão – que eu coloquei em minha cabeça que sou eu que tenho que mudar. Eu posso me sentir bem em ser uma doadora, mas, eu sei que, com certas pessoas, me magoarei mais para frente. Não adianta superar meus próprios limites por alguém que não reconhece, porque por mais que eu me sinta bem em ajudar, me sentirei sugada sem o reconhecimento. E isto não é algo visível, que se mostra; é algo que se sente. A gente sente quando a outra pessoa não encara suas gentilezas como gentilezas e, sim, como obrigações.

Quando, de tanto ser bem tratada ou de tanto ter as coisas facilitadas para si, a pessoa se torna soberba e passa a abusar da sua boa vontade. Gratidão transmite uma energia maravilhosa, enquanto o oposto faz o ambiente e a relação pesarem. Seja entre amigos, entre familiares ou entre amores. Nenhum ser humano nasceu para servir ao outro; toda gentileza é bem-vinda, mas merece reconhecimento. Sem isso, não há equilíbrio e as relações desabam.

Por isso, daqui para frente, seguirei este trato comigo mesma: não superarei meus próprios limites por ninguém; não me desrespeitarei, assim, evitarei que alguém o faça. Só ajudarei quando estiver ao meu alcance, o que não estiver, paciência. Minhas vontades e minha vida também merecem prioridade, afinal, eu dependo de mim mesma. Os outros, por mais que eu queira ajudar, podem e vão esperar.

Marcéli Paulino

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