COMPORTAMENTO

1 mês sem açúcar refinado: o que aprendi com o desafio

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Em razão à grande repercussão causada pelo meu desafio 1 mês sem açúcar – e porque através dos Stories do Instagram não dá para se prolongar demais -, o post de hoje vai contar um pouquinho dos motivos que me levaram a fazer este propósito e como me senti ao concluí-lo.

POR QUE CORTAR O AÇÚCAR REFINADO?

Segundo minha nutri Mariana Cabral (e algo que também concluí com pesquisas que fiz), nosso organismo não necessita do açúcar (e de um monte de outras porcarias que a gente come) para sobreviver. Nós ingerimos “porcarias” não para nos alimentar, mas, para obter o sentimento de prazer – e tudo bem, não há nada de mal nisso.

Em minha opinião, o “mal” acontece quando chegamos no excesso. E eu cheguei, um tempo atrás. Este foi o ponto de partida para minha decisão de me desafiar. Existem outros açúcares menos nocivos para o corpo que promovem sensação de prazer sem nos viciar tão agressivamente e, então, resolvi que, para me desintoxicar do açúcar refinado, que vinha consumindo excessivamente, iria cortá-lo e aderir às versões mais saudáveis.

EU TENHO CELULITE – E NÃO PRETENDO ELIMINÁ-LAS DEFINITIVAMENTE

Eu não vou ser hipócrita aqui e dizer que gosto das celulites e da flacidez que aparecem no meu corpo em razão das porcarias que eu como de vez em quando. Mas, também não vou me iludir dizendo para mim mesma que nunca mais vou comer essas porcarias, porque é mentira. A única maneira de remover significativamente a celulite e a flacidez no corpo, além de praticar exercícios e fazer tratamentos estéticos, é cortando todo tipo de gordura da alimentação e, na boa, eu não vou propôr isso a mim mesma porque, sim, comer também é um prazer que curto proporcionar a mim – e, de vez em quando, isso inclui comer uma besteira e tomar meu vinhozinho. Então é, basicamente, um acordo que faço comigo mesma e com meu corpo: ok, você vai ter umas celulites aqui e ali, porque eu gosto de comer umas besteirinhas aqui e ali e não quero me privar totalmente disso. Ponto.

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Mas é óbvio que não é tão simples assim conviver com os “defeitinhos”, principalmente, em meio ao mundo em que a gente vive e à imagem que as pessoas têm de mim. Sim, embora não pareça, eu sigo lutando contra o protótipo de “corpo perfeito” que eu passo – que NÃO é nem de longe a intenção, porque meu corpo não é nada perfeito; acredite você ou não, eu preciso me lembrar, volta e meia, de parar de me cobrar tanto todos os dias, porque essa autocobrança excessiva ocorre – de mim mesma e, inconscientemente, dos outros. Preciso dialogar comigo mesma e dizer que sou humana e que perfeição não existe…

Faço academia sim, me alimento (dentro do possível) numa dieta balanceada e saudável, porque é a maneira que encontro de cuidar de mim e que me faz feliz, mas, também porque eu gosto de fazer a manutenção do meu corpo. E, acreditem, é difícil admitir isso em plena web. Eu amo me cuidar, mas, eu gosto do bônus que isso traz, que é meu peso ideal e manter tudo durinho (dentro do possível, também). Eu não me sentiria feliz levando uma vida sedentária e vendo tudo “cair” em frente ao espelho. Cada um tem uma escolha e essa é a minha.

COMO ME SENTI SEM INGERIR AÇÚCAR REFINADO POR 1 MÊS

Independente de toda motivação que me levou a esse propósito, o fato é que se desintoxicar daquilo que seu corpo não precisa é bom. Que fique claro que não estou dizendo aqui pra você copiar meu propósito e cortar as comidas “tranqueiras” da sua vida, nem virar fitness – só estou dividindo minha experiência acerca disso, caso você pense em fazer algo semelhante ou simplesmente sinta curiosidade de saber como foi.

E, assim como todo hábito ou substância que vicia, na primeira semana foi DURO. Eu pensei em desistir, pensava em me sabotar, foi um sofrimento real – não vou mentir dizendo que foi fácil. Era MUITO torturador ver minha mãe (uma viciada em açúcar desde sempre) saborear um bolo ou uma trufa na minha frente e ter que recusar, porque SIM, ela oferecia todos os dias. Eu precisava lembrá-la, diariamente, que tinha feito um propósito – porque se eu somente recusasse o doce sem lembrá-la do motivo, eu tinha que ouvir que era “obcecada por dieta”, “radical”, “que não me proporcionava prazer”, etc.

Eu me sentia uma viciada em cocaína tendo que olhar pra alguém cheirando e sendo obrigada a recusar. É sério. A coisa é muito louca quando a gente vicia o organismo em algo sem se dar conta. Eu não sei o que é ser viciada em cocaína, mas, em açúcar refinado eu sei. Bom… Na segunda semana eu tava menos em pânico por ficar sem a substância, mas, quase todo dia precisava comer algo doce – e não me refiro a frutas. Me refiro a açúcares, mesmo, que não eram o refinado, mas, ajudavam com a “abstinência”: chocolates zero, pedaço de bolo com adoçante ou açúcar demerara; eu precisava “lembrar” meu corpo que existia uma fonte genérica alimentícia de prazer, porque isso me torturava menos a respeito do propósito.

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Até que, na terceira semana, eu comecei a não sentir falta. Eu não sei explicar por meios científicos ou biológicos como isso ocorre, mas, sei dizer que foi meio que mágica. A cada término de refeição – almoço, principalmente -, a vontade absurda de doce não me acometia tão fortemente. Dava para relevar. Recusar a sobremesa que minha mãe oferecia ou receber Directs no Instagram de pessoas dizendo “que comeram KitKat hoje” não era tão doloroso mais. E assim foi, gradativamente. Até completar 1 mês de desafio. Se eu parei de sentir vontade de doce? Não! O primeiro doce gordo, lotado de açúcar refinado que comi logo que terminei o propósito foi um brigadeiro e, milagrosamente (ou não) eu não senti aquele prazer quase que orgásmico. Foi até esquisito; não preencheu nenhum vazio dentro de mim, pelo contrário; me mantive igual. E a partir disso me toquei do que era estar desintoxicada.

O QUE APRENDI COM ISSO

Esse propósito me ensinou duas coisas: 1) que nada em excesso é bom; na vida, tudo de que precisamos é equilíbrio. E que, antes de se propôr qualquer coisa, você precisa estar certa e focada do que quer, para não se frustrar. E 2) que a única pessoa que pode te ajudar no cumprimento de uma meta é você mesma. Tudo vai conspirar contra para te testar – inclusive as pessoas mais próximas – e cabe a você ter palavra consigo mesma para chegar até onde quer, sem precisar da aprovação de ninguém. O que importa é aonde quer chegar e não interessa se ninguém concorda com o que você está fazendo; interessa o que você quer pra você – e desde que não te prejudique, nem prejudique outrem, acho super válido ir em frente.

Eu não quero ser exemplo de conduta para ninguém com esse propósito, nem com outro que venha a fazer. Sou uma mulher normal, comum, cheia de inseguranças, desejos e gangorras emocionais como qualquer outra que quer, aqui, compartilhar um pouco de sua vida para ajudar quem lê, principalmente, se você também for mulher. A gente sempre pode ajudar, porque alguém sempre se identifica com nossos problemas, metas e conquistas. E o objetivo da minha exposição é este – te ajudar, me solidarizar a você, caso esteja passando ou já tenha passado por algo semelhante.

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Pra finalizar, essa foi a maneira que encontrei de me mudar naquilo que acho que preciso melhorar: me desafiando. É uma conquista pessoal que gosto de “colecionar”, digamos. Me sinto bem a cada desafio cumprido, porque a sensação de concluir uma meta, seja ela qual for, é maravilhosa. E eu gosto de compartilhar para, quem sabe, incentivar para o bem aquelas que me lêem.

MAIS: 5 maneiras de cuidar mais de si mesma

Espero ter ajudado você! Beijos e até o próximo desafio 😉

Marcéli

 

Moda para todas: como usá-la a seu favor

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Tantos posts explicando jeitos de aderir às tendências da moda e, até hoje, poucos (ou quase nenhum) explicando a verdadeira essência do que eu faço. Afinal, qual o objetivo de falar de moda e como fazer isso a nosso favor?

Em primeiro lugar, queria deixar claro que não existe “ditar regras” ou “ditar moda“. Esqueça esse verbo, “ditar“. Ninguém dita nada. Cada pessoa que estudou sobre o assunto passa um pouco do seu conhecimento para você da maneira que acha melhor. E minha maneira é dizer que a moda é amor e serve para todas. Exatamente! Vida real é diferente de passarela e não existe “corpo ideal”; existe o seu corpo e como vamos trabalhar a moda à favor dele. Esse é o caminho para mim.moda | moda 2018 | consultoria de moda | consultoria de estilo | consultora de moda em santos | moda democratica | dicas de moda | autoestima | empoderamento femininoAté mesmo nas passarelas, a questão da magreza vem caindo por terra. Porque, se pararmos para pensar, uma vez que o vestir é para todos e, se o público que consome a informação de moda é aquele que vai comprar o produto visto nos desfiles, não faz sentido produzir looks/peças só para pessoas de um nicho (no caso, magras). moda | moda 2018 | consultoria de moda | consultoria de estilo | consultora de moda em santos | moda democratica | dicas de moda | autoestima | empoderamento feminino

A democracia da moda vem se consolidando cada vez mais e, ainda que algumas mídias não tenham acatado este ideal de modo mais firme, o importante é que existem aqueles profissionais e aquelas mídias que já trabalham com essa visão. E muitos! E cada vez mais!!

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Se a moda é para todas, como trabalhar, na prática, com cada tipo de corpo? É simples: fazer uso da modelagem de uma peça de acordo com o que você quer enfatizar X disfarçar. Mas é legal lembrar: “disfarçar” não significa que você odeia essa sua característica e quer sumir com ela. Você apenas prefere mostrar outras coisas e tudo bem quanto a isso.

É, simplesmente, achar que outras regiões merecem mais atenção no todo do visual. Por isso, antes de aderir a uma aposta de moda da qual você gosta, pense duas coisas: 1) se você se identifica com ela, ou se é só um impulso momentâneo e 2) se essa aposta favorece seu corpo da forma como você gosta de se ver no espelho ou em fotos.

moda | moda 2018 | consultoria de moda | consultoria de estilo | consultora de moda em santos | moda democratica | dicas de moda | autoestima | empoderamento femininoÉ normal nos deixarmos levar por estereótipos de perfeição e achar que nunca estamos lindas o suficiente ou que nunca vamos ter “corpo” para usar tal peça. Acredite, isso não acontece só com você.moda | moda 2018 | consultoria de moda | consultoria de estilo | consultora de moda em santos | moda democratica | dicas de moda | autoestima | empoderamento feminino

Respeite seu tempo de entender as coisas, mas, faça uma forcinha para assimilar a ideia de que não existe perfeição em ninguém. Todas são lindas à sua maneira, com suas características. Um corpo gordo, assim como um corpo magro, são características, não elogios. A forma do seu corpo ou do seu rosto não configura nenhuma qualificação ou demérito. É só o que é: uma característica. E ponto final.

Procurar a melhora dentro do que você julga que precisa é bom, mas, a partir do momento que isso vira uma obsessão e te cega para suas qualidades, não é mais saudável. Aprenda a enxergar suas qualidades em primeiro lugar, SEMPRE. E a se amar independente de qualquer coisa, independente do seu estado atual.

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Imagens: Pinterest e Unsplash – reprodução.

No mais, meu trabalho com a moda consiste em fazer cada uma se amar e enxergar seus valores, utilizando as peças de roupa para enfatizá-los. A moda é uma aliada da autoestima e não uma rival ou um termômetro de dignidade.

Você não precisa deixar de ser quem é para ser outra pessoa; você pode ser a melhor versão de você mesma, todos os dias. Vamos fazer um trato: a partir de hoje, você vai olhar com mais carinho e respeito para si mesma e vai procurar, sempre, avaliar uma tendência de moda de acordo com o que te valoriza, ao invés de fazer o oposto.  Não é você que precisa entrar na calça – é a calça que precisa entrar em você. Saca?

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Você já conhece a Rosegal? Com peças para lá de descoladas voltadas ao público plus size, você consegue estar vestida na moda, em looks lindos, e por preço bem em conta.  Aqui você confere alguns selecionados pra sentir o gostinho do que tem por lá pelo site!

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Imagens: Rosegal – reprodução.

Para ver mais, é só dar um pulinho no site e conferir mais detalhes!

MAIS: Como trabalhar moda e autoestima juntas

Eu estarei aqui pra te ajudar, sempre! #UseaModaparaSerFeliz

beijos e até a próxima,

Marcéli

Vídeos desrespeitosos e machistas destacam-se como notícias do dia e reforçam a necessidade da igualdade de gênero

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A repercussão mediante a cena deplorável de um grupo de homens zombando de uma Russa, que não podia entender o que estava acontecendo, ainda acontece na televisão e nas redes sociais, virando notícias do dia, todos os dias. A grande discussão, agora, gira em torno de dois grupos: um que acredita no “exagero da causa”, no “ai, era só uma brincadeira” e no outro grupo (do bom senso, by the way) que sabe que isso de brincadeira não tem nada e que esse tipo de comportamento na sociedade não merece mais ser tratado como algo normal.

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Como tudo tem um lado bom, já me permito dizer que, nesse caso, a parte boa foi ver que a sociedade realmente está evoluindo – a passos de formiga, ok, melhor que nada. Afinal, uma atitude escrota como essa já não é mais vista como algo normal, ao menos, por uma parte significativa da população, nem passa impune. Grandes progressos!

Por outro lado, a quantidade de gente – HOMENS, principalmente – que se encontra indignada, arrumando justificativas para essa imoralidade, é enorme. Acusam-nos, mulheres, de ouvir letras de funk com apelo sexual, de dançar “rebolando até o chão”, como se isso fosse passe livre para que eles expusessem e objetificassem nosso corpo, como fizeram a vida inteira e passamos por centenas de anos caladas.

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Imagens: Página Carina Vitral e Unsplash – reprodução

Quando é que esses seres vão tirar a venda da obsessão opressora e ver que igualdade é melhor pra todo mundo, não apenas pra mulher ou pro negro ou para o pobre? A gente não ganha nada rotulando o outro. A cada rótulo que colocamos em alguém, cai outro sobre nossa cabeça. Pois o julgamento nunca é uma via única; sempre tem mão dupla. 

Apesar de todos os pesares, uma coisa a gente pode ter em mente: a sociedade está mudando, aos pouquinhos, para melhor. Ela não voltará a ser a mesma e atos insanos como esses, felizmente, terão suas merecidas punições. Que a nossa geração seja capaz de levar esse pensamento progressista e igualitário à frente e que a mente reacionária tenha cada vez menos espaço entre nós. Esta é a minha fé na humanidade!

MAIS: Meu primeiro fio de cabelo branco

Eu farei minha parte com toda certeza. Faça a sua!

beijos com amor, por favor.

Marcéli

Uma carta para mim mesma

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Se eu pudesse escrever uma carta para mim mesma e fazer esta carta viajar no tempo, para a minha versão 10 anos mais jovem, eu diria muitas coisas que, com certeza, me ajudariam demais. 

Já pensou se sua versão atual pudesse conversar com sua versão mais nova, como seria? Eu tenho refletido bastante sobre isso – não sei se é reflexo do amadurecimento e do aprendizado ou se apenas ando emotiva porque, em pouco tempo, completo mais uma década de vida. Independente de qual seja a razão, aqui vai uma carta imaginária para a Marcéli 10 anos mais nova, dizendo algumas verdades…

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Querida Eu,

Não sei como você irá receber essa mensagem, mas, antes de mais nada, quero te dizer que a intenção aqui é a melhor possível. Em suma, quero te ajudar, te motivar e, claro, abrir seus olhos. Essa faculdade que você tá cursando meio que “obrigada”, sem saber ao certo se é isso mesmo que quer fazer da vida, vai te ajudar muito na carreira que você quer seguir. Na verdade, ela será sua base. Então, continue estudando firme e forte, faça seu TCC praticamente sozinha (há males que vêm para o bem) porque você não irá se arrepender. Aliás, se tem um conselho que eu devo te dar é: não poupe tempo estudando e trabalhando. Curtir a vida e causar é legal, mas, não desperdice tanto tempo em relacionamentos amorosos que não vão te levar a lugar nenhum; na real, a única coisa boa que você vai tirar destes namoros é descobrir aquilo que NUNCA mais irá querer num homem. E a listra é grande…

Guarde dinheiro. Reflita sobre seus gastos, pare de fazer aleluia com a sua grana com coisas tão supérfulas e passageiras – isto no futuro vai te trazer arrependimento. Faça mais contatos profissionais, viaje e conheça gente nova. Não tenha medo de passar perrengues em outros lugares, longe da “asa da sua mãe”. Ela vai estar lá quando você voltar, te dando todo apoio e carinho. Aliás: aquela viagem internacional, para estudar fora, com a qual você tanto sonha, sabe? Vai rolar. Vai demorar uns anos, mas vai acontecer. E o que posso te dizer é que, você só não vai aproveitar melhor, porque terá um pequeno “empecilho emocional” no meio. Mas como tudo nessa vida tem um lado bom, esse empecilho vai te ajudar muito a se manter focada nos estudos e a completar seu curso ganhando um puta de um B+ no seu trabalho final! Boa, garota!!!

Suas amizades atuais irão mudar MUITO. Quem você mais pensa ser sua amiga e protetora hoje vai se revelar uma enorme decepção; o seu círculo social, cujas pessoas você julga serem sua “segunda família”, irão se tornar completos estranhos futuramente. Mas não se assuste: a mudança será para melhor. E falando em mudanças… seu temperamento difícil vai sofrer altos abalos. Você vai aprender, pelo amor E pela dor, que nem tudo se leva a ferro e fogo e que a gente precisa SIM ser mais flexível pra sobreviver – e até para viver melhor com a gente mesma. Vai aprender a parar de ser tão autocrítica, principalmente com a estética, e pessoas de longe que você admira terão a oportunidade de te ajudar mais de perto a ter autoestima e amor próprio; a levantar a bandeira do feminismo, que você tanto admira mas que tanto te barram de levantar hoje. O mundo vai mudar demais em 10 anos e, apesar de muitos pesares, para melhor!

Você é uma menina sonhadora, cheia de vontade e de energia e isso vai ter trazer um benefício muito grande: vai te deixar à frente de muitos, profissionalmente falando. O segredo é manter o foco e tomar cuidado com sanguessugas que irão aparecer no seu caminho, tentando se aproveitar da sua capacidade e, principalmente, da sua ingenuidade. Ai, essa sua ingenuidade… sempre te fazendo cair em ciladas! A carreira que você vai trilhar vai te fazer conhecer muita gente escrota; você vai ter que se munir de toda paciência do mundo e de muita resiliência. E o lado bom disso? Que você vai CRESCER. Não só como profissional, mas,  como ser humano. Vão haver tombos, derrotas, mas muita, muita vitória. Em todos os setores.

E outra coisa maravilhosa que vai te acontecer é que você vai ter a oportunidade de trabalhar seu lado espiritual de maneira bem detalhada, o que vai te dar força e proteção em todos os setores da vida que você precisa. Portanto, grave essa frase: tudo que você “perder” a partir daí, não será perda, será LIVRAMENTO. Você vai se livrar de muito peso morto e muita energia parada que não te agregava em nada, o que será mais um trampolim pra te levar aonde você precisa. Não perca a fé, não se deixe levar pelas dúvidas, nem pelo medo, porque tudo que vir pela frente será bom. Acredite!

Você não vai casar tão cedo e os filhos que você NÃO planeja ter não vão vir mesmo, fique tranquila quanto a isso [risos]. Foque na sua vida profissional – essa sim precisará de muita atenção – e em amar e ser amada por aqueles que estão diariamente ao seu lado, te apoiando. Você vai precisar ser forte, inclusive, pra dar forças a quem está perto e que precisará muito de você. Baixe um pouco as armas e aprenda que ter força é também saber ouvir de vez em quando, não só lutar e revidar. No mais, nunca duvide por nenhum momento disso: você já é e continuará sendo um mulherão da porr@! Eu acredito em você, te amo e te admiro, com todos os seus defeitos e erros que já cometeu (e cometerá né, porque faz parte). Portanto: faça o mesmo.

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Imagens: Unsplash [reprodução].

Te espero daqui a 10 anos pra gente continuar brilhando!

Com carinho e amor,

Eu.

Marcéli

Consumo e consumismo: duas vertentes que mudaram como fatores determinantes de elegância

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Vamos fazer uma rápida retrospectiva da sociedade nos anos 90: elegância era sinônimo de consumismo. Desde que me entendo por gente, “era mais quem tinha mais”. Quanto maior o poder aquisitivo, mais um indivíduo era capaz de conquistar popularidade e respeito em seu meio.

Desconsiderar o outro por possuir menos era o beabá para ser uma it person. A coisa era três vezes pior quando o meio no qual nos inseríamos era a Moda. Redações, estúdios, camarins, semanas de moda, backstages, tudo “cheirava” a carão e soberba. Eu cresci, entrei na fase adulta, assistindo a isso.

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Tudo nos fazia sentir que jamais éramos “boas” o bastante para ser admiradas, para ser aceitas e, até mesmo, respeitadas. Influência de uma sociedade que outrora era muito mais podadora e cheia de estereótipos do que hoje? Com certeza. Graças a Deus, tudo muda e as coisas evoluem – o que nos faz refletir a respeito do conceito de elegância atual, que mudou um pouco dos anos 90 pra cá.

Consumo e consumismo são palavras bem parecidas e “parentes” lexicamente falando, porém, seus significados são um pouco diferentes dentro da minha interpretação. Você precisa do consumo para viver – você consome alimentos, produtos de higiene, produtos de limpeza, etc. Consumismo está intrinsecamente ligado ao ato de consumir de maneira compulsiva. Comprar para ser algo; para ter status, para receber aprovação. E este é um comportamento que herdamos da cafonice esnobe dos anos 90.

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Em tempos de crise e de estruturas político-econômicas abaladas, cada vez mais questionáveis, sair gastando que nem louca (ainda que você tenha dinheiro para isso) é, no mínimo, cafona. É como o cigarro: o ato de fumar na década de 20 era considerado chique, depois, caiu no conceito do senso comum e passou a ser considerado brega. Nos anos 2000 subiu um pouco no conceito geral e chegou a ser considerado “atitude descolada”, e hoje, finalmente, decaiu de vez, já que a saúde é uma das temáticas mais valorizadas por qualquer ser humano que preze pela própria vida. Hoje, fumar é, com o perdão da palavra, uma atitude imbecil.

Sou da opinião que cada um admira aquilo com o que se identifica. A grosso modo, em tempos onde a igualdade, o respeito e a solidariedade (felizmente) falam tão mais alto, e são consideradas premissas do bom convívio, simplesmente não combina ser arrogante, consumista, soberbo, egoísta. E, felizmente, esta é a visão de muitas pessoas. Elegância definitivamente mudou de conceito e se aperfeiçoou. Alguém “é”, hoje, não os bens que possui, mas o que carrega dentro de si. Alguém é suas atitudes, não suas posses. E este alguém ganha admiração através disso.

Uma prova destas mudanças são as coleções mostradas nas passarelas do SPFW n45. Perceba como o processo de criação ganhou novas propostas, como os estilistas se preocupam com matérias primas reutilizáveis – ao menos, alguns deles -; como as próprias modelos nas passarelas já não apresentam apenas um biótipo; o próprio show que é o desfile, hoje, é apresentado de forma totalmente diferente, irreverente, transgressora… Tudo isso é reflexo da mudança que acontece agora. A gente é o que a gente é, de fato; e não o que a gente possui.

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Créditos pelas imagens: Agência Fotosite, Unsplash e Pinterest [reprodução].

A moda não “dita” mais nada; formadores de opinião não são mais aqueles que podem muito financeiramente; a moda PRECISA de você para se consolidar e formadores de opinião, atualmente, são aqueles cujas ideias conseguem influenciar um maior número de pessoas. Que cativam, que explicam por A+B sua posição referente a qualquer assunto e provam isso de maneira convincente e ética. TER DINHEIRO, possuir peças de grandes marcas, gastar os turbos com coisas consideradas “chiques” é, hoje, nada além de ser vazio e não ter nada além disso para oferecer.

Perceba que minha crítica não é a quem tem grande poder aquisitivo e opta por comprar coisas caras, mas, a quem acha que pode ser SUPERIOR por causa disso.

MAIS: Por que precisamos falar de autoestima e sobre como cultivá-la

E convenhamos: o conteúdo que vem dentro da embalagem pode ser tão mais rico! Você não concorda? 😉

Beijos e boa semana!

Marcéli.

Luz pulsada: novo produto da Silk ‘n Revolution inova mercado de beleza

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Gilete é coisa do passado. Apesar da sua praticidade, muitas mulheres reclamam da pele ressecada e dos pêlos encravados gerados pela ação de raspar. Atualmente, os métodos mais procurados para eliminar os pêlos do corpo são a luz pulsada e o laser – que depilam sem deixar “rastros” e evitam o crescimento de novos pêlos no lugar.

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O problema é que ambos são métodos caros, cujo tratamento exige certa frequência no salão. Ou seja: é um gasto mensal ou bimestral certo.

O MÉTODO DE LUZ PULSADA SEM SAIR DE CASA

E se eu te falar que você já pode fazer a depilação com luz pulsada sozinha em casa, gastando com isso somente uma vez na compra do aparelho? A Silk ‘n Revolution, marca internacional de produtos de beleza para tratamentos estéticos, acaba de lançar o Silk’n Infinity’s eHPL, produto de luz pulsada que permite você remover pêlos indesejados de qualquer região do corpo sozinha.

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Imagens e vídeo: reprodução | Unsplash, Pinterest e Silkn.com

A melhor parte: é indolor e pode ser utilizado em qualquer região, inclusive em peles sensíveis, pois não causa vermelhidão! Você pode adquirir o produto através do site oficial da marca. Entrega no mundo todo e o frete para Estados Unidos e Canadá é grátis. Confira mais detalhes no vídeo abaixo:

MEU PARECER SOBRE A NOVIDADE

Eu já havia feito depilação a laser um tempo atrás, o que reduziu significativamente meus pêlos mais grossos, em regiões como perna e virilha. Estou super ansiosa para testar essa novidade revolucionária e contar para vocês o que estou achando.

Dica: para ter um resultado mais eficaz, o mais indicado é utilizar o aparelho no mínimo 8 vezes, com intervalos de 30 a 45 dias.

Você também pode me acompanhar pelas redes sociais – Facebook e Instagram. Aos poucos vou postando, através de lá, minha experiência com esta novidade! 🙂

MAIS: Um guia de cuidados para sua rotina de beleza

Quem testar também não deixa de expressar o que achou nos comentários 😉

Beijos,

Marcéli

Por que precisamos falar de autoestima e sobre como cultivá-la

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Neste fim de semana tive o prazer de assistir à palestra Chá de Autoestima, idealizada pelas meninas do blog Girls With Style e realizada pela Nuta. A sensação de estar ali, ouvindo a orientação positiva dela e descobrindo como e por quê devemos nos amar mais é simplesmente incrível.

Inspirada nessa palestra e por todo trabalho que essas meninas fazem há anos, não só de agora, eu resolvi me abrir mais um pouquinho aqui pra mostrar pra quem lê que superar as próprias frustrações e se amar é não só possível, como necessário.

Eu já contei aqui, de uma forma bem explícita, como funcionou meu relacionamento com meu pai ao longo da minha vida. Atualmente essa péssima relação, de altos e baixos, continua. Não temos diálogo, há pouquíssima convivência, ele tem outra família e eu, volta e meia, mais me sinto um peso na vida dele que uma coisa positiva – porque sempre que ele pode, é isso que ele demonstra.

Mas hoje eu não encaro a situação me culpando por ela, como sempre fiz. Eu não tenho culpa das más escolhas que meu pai fez e da displiscência dele para comigo. É simplesmente a personalidade que ele tem e as pessoas não podem dar o que elas não possuem. Eu sei, hoje, que ele perdeu a oportunidade de me ver, de perto, crescer e me tornar a mulher que sou. Com defeitos, claro, mas com muitas qualidades que ele próprio desconhece – e as mulheres com quem ele já conviveu ou convive também.

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Coisas como abandono, rejeição, carência, entre outros são fatores que contribuem para nossa baixa estima. E quanto mais a gente se apega ao problema com “síndrome de vítima”, mais essa energia ruim nos engole e nos afunda. A gente pode encarar as coisas ruins da vida com outro sentido – o que as meninas do GWS chamam de “ressignificar”.

A partir de agora eu trabalho para ressignificar os acontecimentos ruins da minha vida, que me decepcionaram, me magoaram. Por exemplo: a rejeição do meu pai e os namorados babacas que tive contribuíram para que eu saiba o que eu NÃO quero na minha vida em termos de homem. Eu sei, hoje, como eu quero e como eu mereço ser tratada.

As amigas falsas que tive, que muitas vezes tomavam atitudes levadas pela inveja, me ensinaram que tipo de mulher eu NÃO quero ser. Aprendi a reconhecer meu lado ruim e a trabalhá-lo da melhor maneira possível, pra não repetir erros como os delas.

Os padrões de beleza que a sociedade sempre impôs pra mim, desde que eu era criança e votada como “a mais feia da classe”, na época da escola, me ensinaram a me valorizar e a agradecer por cada coisa boa que eu possuo hoje – não só na parte física, como na parte psicológica e espiritual. Aprendi que beleza não é a primeira coisa que importa, não a física. É difícil lidar com os dias de baixo astral? Com certeza. Mas hoje, sem dúvida, lido com eles com muito mais sabedoria que antes.

Os comentários inoportunos de gente que gosta de apontar o que devo fazer da minha vida, com quem devo ficar, no que devo trabalhar ou como devo me vestir só servem pra eu rir e afirmar, para mim mesma, que a MINHA opinião é a única que importa. Que ME fazer feliz é a prioridade, não os outros.

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Imagens: Unsplash (reprodução).

E o que todo esse amadurecimento e trabalho de amor próprio faz? Nos permite ter uma vida melhor. Quando você se ama, se prioriza e, principalmente, se conhece, você não aceita nada menos que viver feliz. O clichê que tanto repetem “felicidade é a forma de viajar, não o destino final” é verdadeiro. 

Você consegue olhar pra trás, nos momentos em que passou chorando, lamentando, se depreciando, e sentir satisfação? Obviamente que não. Porque isso, de certa forma, é um tempo perdido. Que tal começar a fazer diferente agora?

Não é que a gente não possa gritar, xingar, se lamentar de vez em quando. Mas a gente não precisa perder tempo demais nisso. A gente pode solucionar o problema ao invés de ficar lamentando que ele exista. A gente pode procurar melhorar, sim, mas sem se odiar. Sem parar na frente do espelho e se massacrar. A gente pode querer a mudança e a melhora através do amor, não da raiva e da frustração. E, principalmente, a gente pode agradecer pelas coisas boas, no lugar de reclamar das coisas ruins.

MAIS: Moda para todas – como usá-la a seu favor

Pense nisso e comece a semana da forma mais positiva que você conseguir. É um exercício diário e eterno, mas, que vale muitíssimo a pena. Eu garanto!

Beijos com amor,

Marcéli.

Linguagem corporal: como ela pode contribuir (ou não) para a sua imagem

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Hoje tá sendo um dia DAQUELES? Então, ao invés de usar isto para falar de problemas, vamos fazer diferente, hoje, e agir de forma a melhorar alguns deles. Explico.

Você já deve ter ouvido que “o corpo fala”, certo? E, embora pareça uma metáfora, isto é um fato. Nossa comunicação não acontece somente através da fala e da escrita, mas, também, por gestos. Num contexto onde a sua imagem importa, pode ter certeza que os gestos são tão importantes quanto a vestimenta. Sendo assim, vamos a um pequeno manual de “boas maneiras”, pra que você tenha em mente como seria legal agir (ou não) em determinadas situações.

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  • Ocupar as mãos é subliminarmente importante em ambientes como eventos, baladas, festas, etc., pois passa mais segurança para nós, como indivíduos. Dentre as opções que temos, procure ocupá-las com algo para beber, nem que seja água. É elegante dispensar o cigarro e o celular;
  • Sorriso não é sinônimo de desespero, mas, também não é obrigatório. É apenas uma maneira de ser cortês e educada(o), portanto, é algo sempre bem-vindo;
  • “Bom dia”, “boa tarde” e “boa noite” não machucam e podem ser falados, mesmo para quem você não conhece. Demonstra civilidade e, apesar de estar relacionado à fala, são cumprimentos que refletem diretamente na imagem. Adentrar um local de cara fechada, sem cumprimentar, é extremamente rude e grosseiro;
  • Este cumprimento também pode acontecer em forma de aceno – seja com a cabeça, seja com as mãos – acompanhados do próprio sorriso. 

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  • Entrevistas de emprego costumam ser os “piores” lugares onde falamos com o corpo e, por consequência, nos denunciamos. Você pode, simplesmente, cruzar as mãos e apoiá-las no seu colo ao invés de apertá-las e mudá-las de posição a todo momento, enquanto fala/ouve;
  • dispense, também, o estalar de dedos. Além de incômodo para quem ouve, soa como desespero;
  • Dê uma atenção especial à sua postura (e isto também serve pra outros ambientes); costas eretas demonstram muito mais autoconfiança e seriedade;
  • Pernas cruzadas pode ser algo confortável, mas, num ambiente profissional, prefira posicioná-las retas ou, no máximo, cruzando os tornozelos. Isso demonstra que você está à vontade, mas, nem tanto a ponto de se sentir num bar;
  • Cumprimentos acontecem de longe ou, no máximo, com aperto de mãos. Ambiente profissional pede certo distanciamento, para demonstrar respeito.

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Créditos das imagens:  Bryan ApenPriscilla Du Preezrawpixel.com e Ryoji Iwata.
  • Filas existem para serem respeitadas. Empurrar, “colar no cangote” do colega da frente ou furá-la são atitudes extremamente selvagens. Pra viver em sociedade, precisamos aprender a lidar com coisas que são necessárias das quais não gostamos – e a fila é uma delas; 
  • Olhar a tela do celular/computador do colega é uma invasão de privacidade em qualquer ambiente, além de assinar atestado de “sem educação”. Se você não foi convidado a olhar, contenha a curiosidade para não pagar mico ou se tornar o “amigo inconveniente” que todos evitam;
  • Braços cruzados podem passar a mensagem de falta de paciência, em qualquer ambiente que esteja e, portanto, é grosseiro e pode ser desrespeitoso;
  • Encostar o corpo em uma parede passa a mensagem de cansaço, desinteresse e/ou desleixo;
  • Roer unhas, comer pele dos dedos e balançar pés/pernas freneticamente são atitudes interpretadas como ansiedade extrema/falta de paciência e, além de serem movimentos inoportunos, podem desconcentrar ou constranger outra pessoa que está no mesmo ambiente que você;
  • Dar as costas para alguém numa roda de conversa é o nível máximo da grosseria e da falta de educação, por mais que tenha sido sem querer. Atente para isso;
  • Ocupar espaços além do necessário em locais que você precisa dividir com outras pessoas (ex.: mesa de sala de aula, assentos em transportes/locais públicos) demonstra falta de civilidade e nenhuma preocupação com o próximo;
  • Ao conversar com uma pessoa, é legal olhá-la nos olhos, esteja você falando ou ouvindo; olhar para outras direções ou mexer no celular passa a impressão de que você não está dando a mínima para o indivíduo ou para o que está sendo falado;
  • Abraços podem substituir bem muitas palavras e curar muitas feridas.

MAIS: Etiqueta no What’sApp – o que pega bem e o que não ao usar o aplicativo

E então: estas dicas te ajudaram? Conta pra mim nos comentários e, se ficou alguma dúvida, é só perguntar 😉

Beijos e até a próxima!

Marcéli.

Relacionamento: sobre confiar em quem não é confiável

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Vamos ao primeiro textão do ano aqui no blog? Vamos!!!

Já faz um tempo, tenho me tornado bastante adepta da teoria “fazer o bem sem olhar a quem”. Acredito, sim, que não devemos nos corromper em razão da maldade alheia, afinal, cada um dá o que tem. Dito isto, é claro que, na maioria das vezes, me coloco à disposição para ajudar, para ser uma boa ouvinte, para dar conselhos e até para dar aquela animada quando uma pessoa se encontra totalmente na merda. Todos temos os nossos dias, né?!

Eis que experiências recentes me fizeram aprender mais uma lição nessa marota vida: dentre todos os bens que podemos fazer a alguém, pra tornar o viver desta pessoa melhor, confiança NÃO é um deles. Aquilo que por humanidade damos “de graça”, a meu ver, é respeito, gentileza, carinho… Mas confiança não. Ela precisa ser conquistada. A seguir, vocês vão entender como descobri isso.

Em matéria de relacionamentos, a Marcéli é uma pessoa que não pode ver alguém “torto” que já se prontifica a tentar “endireitá-lo”. Por isso, ela, vulgo eu, sempre tive o costume de depositar total confiança nos outros logo de cara. Colocando em metáforas: eu acreditava que “dando o ouro gratuitamente na mão da pessoa” estava ensinando-a a valorizá-lo. Só que não é bem assim que funciona. Já logo deixo claro aqui que, neste contexto, estou abrangendo tanto relacionamento AMOROSO, quanto AMIGÁVEL.

Quando um não quer, dois não fazem. E isso acontece tanto para coisas ruins, quanto para as boas. Ou seja: o “lado de lá” (vamos chamar assim as pessoas a quem me refiro) não estava afim de certas coisas, como ser companheiro(a), fiel/honesto(a), dedicado(a), tampouco generoso(a). Porque é fácil procurar alguém quando se precisa desta pessoa. Raro mesmo é querer estar ao lado dela simplesmente pelo querer, pelo gostar de graça, pela vontade de tê-la na sua vida e de fazer o bem a ela. 

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E nesse vai da valsa eu passei, aos poucos, a perceber que minha presença só era requisitada quando eu tinha alguma utilidade. É triste, sim, mas acredite: acontece. Sendo mais explícita: quando eu podia dar uma carona, emprestar uma grana ou rachar a conta, emprestar alguma coisa ou até elaborar um texto ou um currículo.

Descobri, também, outras formas de interesse que vão além, que é a bengala emocional. Explico: se sua imagem, por algum motivo, representa algo ‘inatingível’ pra alguém, essa pessoa vai querer saber a fundo sobre você e sobre sua vida, vai querer conviver com você pra descobrir sobre suas fraquezas e seus problemas; e isso faz com que ela “se apóie” nesse seu lado ruim pra se sentir um pouco melhor e aceitar o que ela própria julga que é. [Adendo alerta: atente para aqueles que só te procuram quando percebem que alguma desgraça lhe aconteceu. Se esta pessoa nunca está presente pra comemorar suas vitórias – vitórias estas das quais ela não pode se beneficiar – e só aparece pra saber dos seus problemas, ela pode estar te usando como bengala emocional]. Foi assim comigo – até eu me dar conta.

Calma, que tem mais: esses mesmos que me procuravam quando eu tinha algo a oferecer foram os primeiros a virarem as costas quando eu não pude oferecer nada (entenda “virar as costas” como ‘mudar o jeito’, ‘virar outra pessoa’, ‘sacanear e falar mal pelas costas’, entre outros). Quando fiquei dura, endividada, mal podia ter um lazer, tive que ouvir coisas do tipo: “olha, vou com fulano(a) em tal lugar, você não vai poder, né? Tá sem dinheiro“. Teve até um momento de lapso de generosidade, sim, onde rolou um empréstimo de dinheiro: pra que eu pudesse ir aonde o indivíduo queria ir, lugar este que estava beeeeem longe do meu conceito de diversão. Só rindo!

Já para quem curtia me usar de bengala emocional, o momento em que se afastou foi o momento em que eu passei a ficar bem, feliz (felicidade causada por coisas que, obviamente, nada o/a beneficiariam). Pra essa pessoa, não era interessante compartilhar deste meu bem-estar. O legal era saborear minha amargura. Entre, por exemplo, abordar o assunto “nossa, você vai fazer uma viagem, que legal” e “ai, você perdeu tal trabalho, né, que chato. Tá muito mal?” adivinha qual dos dois a pessoa ia escolher? Pois é.

Mas eu sou persistente e tenho fé nas pessoas, por isso, passei um tempinho no torpor até acordar e entender, finalmente, que estava depositando confiança em pessoas que não mereciam. E como a gente acorda? Juntando um caquinho aqui, outro ali, sentindo um fedorzinho acolá e montando a horrível imagem do quebra-cabeças. Porque, por mais que anos se passem e a pessoa disfarce EXTREMAMENTE BEM o que ela é, com um pouco de esforço e de coragem (para encarar a realidade), você consegue enxegar, mesmo que demore.

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E qual a moral da história? Bom, antes de mais nada, não seja um/uma covarde com seus problemas. Encare-os de frente, doa o que doer – afinal, por mais que você passe pela dor insuportável da decepção, o alívio que se sente logo em seguida é recompensador demais. Em segundo lugar: não cultive raiva ou ódio por estas pessoas. É claro que é difícil e você vai dar uma pequena cultivada nos primeiros 5 minutos, mas, passando o impulso dessas emoções, respire fundo e abstraia. No fundo, é bem aquele clichê que falei lá no começo: cada um dá o que tem. Não exija de uma pessoa atitudes/sentimentos que ela nem mesmo conhece – ainda que você tenha tentado apresentar a ela.

E, em terceiro lugar, o óbvio: tenha cuidado com os laços que você estreita, porque, simplesmente, algumas pessoas não os merecem e nem saberão lidar com eles. Finalmente eu concluí que, assim como eu sou uma pessoa disposta a ajudar sempre que posso, acredito que eu mereça o mesmo em retorno – só que este retorno leva tempo e a confiança se constrói ao longo dele, aos pouquinhos. Confiar cegamente nos primeiros 5 minutos de cara fofinha ou de atitudes fakes bonitinhas é o caminho mais rápido para a frustração. Quem tem bom coração REAL não tem atitudes “fofas” só durante os primeiros 5 minutos, ou em algumas circunstâncias. Tem a vida toda, a todo momento.

MAIS: Meu primeiro fio de cabelo branco

Beijão, vida! Aprendendo de montão com você, hoje e sempre.

Até a próxima,

Marcéli

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