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5 dicas para fazer compras mais inteligentes

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O ato de comprar: pra uns, um momento de lazer; para outros, uma necessidade. Seja qual for seu ponto de vista, é sempre bom sabermos comprar com inteligência – para ter não só um closet mais conciso, como, também, para não ficar no vermelho.

Por isso, hoje elaborei uma lista prática com 5 coisas essenciais para você praticar na hora de ir às compras – deixando seu ato de comprar mais inteligente!

1- FAÇA UMA LISTA

Ter uma lista de compras é sempre bom, porque te dá um norte do que você mais precisa. Enumere os ítens do mais necessário ao menos e procure não fugir do que está ali.

2- TENHA UMA PLANILHA

O povo de humanas ODEIA Excel, eu sei, mas, ele é uma mão na roda quando o assunto é organizar gastos. Faça duas tabelas simples, de Receita e Despesas; em Receitas você coloca cada um dos seus ganhos (ex. salário, bonificações) e, em Despesas, seus gastos fixos. Calculando sua média mensal de um e de outro você sabe quanto sobra para gastar com outras coisas – e, assim, pode se planejar melhor.

3- PESQUISE PREÇOS X QUALIDADE

Você quer muito uma peça de roupa? Ok. Mas, antes de comprar na primeira loja, analise mais de um lugar; compare preços, tamanhos e, principalmente, qualidade. Dependendo do custo-benefício pode valer a pena pagar mais caro numa peça que vai durar mais anos – no lugar de pagar bem baratinho, mas, precisar comprar de novo daqui a um mês.

4- EM DÚVIDA? NÃO COMPRE

Sempre fui a rainha do impulso e, de tanto passar boa parte da vida com o armário entulhado de coisas que não uso, comecei a refletir na hora da compra. Ou seja: se estiver na dúvida a respeito de algo, NÃO compre. Reflita, primeiro, se você precisa muito daquilo e se realmente fará diferença na sua vida; se a resposta for “não” para estas afirmações, você não precisa gastar com isso.

5- CRÉDITO SÓ EM ÚLTIMO CASO

Outra coisa que a vida de trabalhadora me ensinou foi a evitar parcelar coisas. Vale mais a pena guardar o dinheiro que você precisa para uma compra específica a ficar se endividando. Crédito serve para compras maiores, em que pagar à vista se torna inviável por conta do altíssimo valor. Sua saúde mental e sua vida financeira agradecem se você priorizar pagar compras pequenas à vista.

Imagens: Giphy.com & Unsplash

MAIS: Qual o conceito atual de elegância?

Gostou das dicas? Faltou algum conselho que você não leu aqui?? Deixe um comentário opinando ou tirando suas dúvidas.

Beijos e até a próxima 😉

Marcéli

Consumo e consumismo: duas vertentes que mudaram como fatores determinantes de elegância

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Vamos fazer uma rápida retrospectiva da sociedade nos anos 90: elegância era sinônimo de consumismo. Desde que me entendo por gente, “era mais quem tinha mais”. Quanto maior o poder aquisitivo, mais um indivíduo era capaz de conquistar popularidade e respeito em seu meio.

Desconsiderar o outro por possuir menos era o beabá para ser uma it person. A coisa era três vezes pior quando o meio no qual nos inseríamos era a Moda. Redações, estúdios, camarins, semanas de moda, backstages, tudo “cheirava” a carão e soberba. Eu cresci, entrei na fase adulta, assistindo a isso.

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Tudo nos fazia sentir que jamais éramos “boas” o bastante para ser admiradas, para ser aceitas e, até mesmo, respeitadas. Influência de uma sociedade que outrora era muito mais podadora e cheia de estereótipos do que hoje? Com certeza. Graças a Deus, tudo muda e as coisas evoluem – o que nos faz refletir a respeito do conceito de elegância atual, que mudou um pouco dos anos 90 pra cá.

Consumo e consumismo são palavras bem parecidas e “parentes” lexicamente falando, porém, seus significados são um pouco diferentes dentro da minha interpretação. Você precisa do consumo para viver – você consome alimentos, produtos de higiene, produtos de limpeza, etc. Consumismo está intrinsecamente ligado ao ato de consumir de maneira compulsiva. Comprar para ser algo; para ter status, para receber aprovação. E este é um comportamento que herdamos da cafonice esnobe dos anos 90.

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Em tempos de crise e de estruturas político-econômicas abaladas, cada vez mais questionáveis, sair gastando que nem louca (ainda que você tenha dinheiro para isso) é, no mínimo, cafona. É como o cigarro: o ato de fumar na década de 20 era considerado chique, depois, caiu no conceito do senso comum e passou a ser considerado brega. Nos anos 2000 subiu um pouco no conceito geral e chegou a ser considerado “atitude descolada”, e hoje, finalmente, decaiu de vez, já que a saúde é uma das temáticas mais valorizadas por qualquer ser humano que preze pela própria vida. Hoje, fumar é, com o perdão da palavra, uma atitude imbecil.

Sou da opinião que cada um admira aquilo com o que se identifica. A grosso modo, em tempos onde a igualdade, o respeito e a solidariedade (felizmente) falam tão mais alto, e são consideradas premissas do bom convívio, simplesmente não combina ser arrogante, consumista, soberbo, egoísta. E, felizmente, esta é a visão de muitas pessoas. Elegância definitivamente mudou de conceito e se aperfeiçoou. Alguém “é”, hoje, não os bens que possui, mas o que carrega dentro de si. Alguém é suas atitudes, não suas posses. E este alguém ganha admiração através disso.

Uma prova destas mudanças são as coleções mostradas nas passarelas do SPFW n45. Perceba como o processo de criação ganhou novas propostas, como os estilistas se preocupam com matérias primas reutilizáveis – ao menos, alguns deles -; como as próprias modelos nas passarelas já não apresentam apenas um biótipo; o próprio show que é o desfile, hoje, é apresentado de forma totalmente diferente, irreverente, transgressora… Tudo isso é reflexo da mudança que acontece agora. A gente é o que a gente é, de fato; e não o que a gente possui.

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Créditos pelas imagens: Agência Fotosite, Unsplash e Pinterest [reprodução].

A moda não “dita” mais nada; formadores de opinião não são mais aqueles que podem muito financeiramente; a moda PRECISA de você para se consolidar e formadores de opinião, atualmente, são aqueles cujas ideias conseguem influenciar um maior número de pessoas. Que cativam, que explicam por A+B sua posição referente a qualquer assunto e provam isso de maneira convincente e ética. TER DINHEIRO, possuir peças de grandes marcas, gastar os turbos com coisas consideradas “chiques” é, hoje, nada além de ser vazio e não ter nada além disso para oferecer.

Perceba que minha crítica não é a quem tem grande poder aquisitivo e opta por comprar coisas caras, mas, a quem acha que pode ser SUPERIOR por causa disso.

MAIS: Por que precisamos falar de autoestima e sobre como cultivá-la

E convenhamos: o conteúdo que vem dentro da embalagem pode ser tão mais rico! Você não concorda? 😉

Beijos e boa semana!

Marcéli.

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