Londres, dias 29 e 30: um mês na capital inglesa, faltam dois

Hoje faz exatamente um mês que cheguei a uma das capitais da moda. Me dêem parabéns! Não só pelo aniversário de um mês, como, também, por aturar essa barra que está sendo estudar aqui. Risos.

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Mas é claro que nem só de dramas é feita minha rotina. Ontem tivemos aula com a fofa da Judith, a senhora ruiva, e eu já gosto muito dela. Aquela mulher é uma enciclopédia ambulante, já falei isso aqui. Ela me fascina com a quantidade de informações que ela sabe e que ela nos passa.

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Nós temos o professor "Diabo Veste Prada – ou sei lá que marca", sim, mas também temos uma professora muito legal para compensar, que é a Judith. Que bom, né!? Assim dá menos vontade de cometer suicídio.

Ontem, também, tivemos uma aulinha rápida com a encarregada da parte de informática, que nos apresentou um diretório imenso de materiais do sistema da faculdade – entre fotos, reportagens, imagens, editoriais – simplesmente tudo de que possamos vir a precisar em alguma pesquisa, para fazer algum trabalho (foto acima).

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[Almoço de hoje, comprado num food truck da faculdade por 3,25 libras: macarrão com salada de rúcula e cenoura e filés de frango. Tava ótimo, não fosse o quê de pimenta que todas as comidas por aqui têm, que está acabando com meu estômgo, por sinal].

Eu não fiz muita coisa além de estudar nestes dois dias, inclusive, hoje eu não teria aula – tecnicamente – mas, passei o dia inteiro que Deus me deu naquela faculdade, dentro da biblioteca, adivinhem fazendo o que? Trabalho, óbvio.
Inclusive, perdi dois eventos hoje aos quais eu poderia ir, se não estivesse sendo rata de biblioteca: uma exposição de arte de rua, que adoro, e uma festa grátis. Paciência, é a vida.

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[Acima, o look "miserável" do dia [gostei da palavra]: calça jeans Topshop (comprada no Brasil) óculos também (comprado aqui), top de tweed Forever 21 e jaqueta H&M (ambos comprados aqui, também)].

E, para quem se lembra da história do "miserável", que contei no último post, o professor dono desta pérola voltou a nos infernizar. Eu realmente creio que ele lida com o fato de nos ferrar como um passatempo. Explico: minha classe de jornalismo de moda está encarregada de promover uma festa para a área de Comunicação em Moda, que deve acontecer em novembro. Todos os anos dos cursos desta área devem comparecer – Comunicação e Promoção, Jornalismo e História da Moda.

Ok, tem que ser algo bem organizado, afinal, é festa para os cursos de moda da "fodona" da Central Saint Martins. Mas ele está lidando com isto como se fosse um Oscar, sabe. Ele nos pediu, como eu havia dito, que sugeríssemos ideias de temas. Nós sugerimos, rascunhamos como poderia ser o convite, pensamos em nos inspirar na queda do Muro de Berlim e, a partir dai, pensar na decoração e relacionar o tema com a moda e com escritores famosos. 

Adivinha se ele gostou? Claro que não. A cada e-mail que ele respondia para a minha classe, sobre as sugestões que mandávamos, ele nos depreciava mais. Estou contando isso porque faz parte do meu diário e, também, para fazer um alerta aos professores de mesmo nível deste: não aterrorizem seus alunos. Ninguém é obrigado a nascer sabendo. Desde que haja esforço e boa vontade, ensine com mais carinho e educação. Terrorismo e grosseria só traumatiza e desmotiva seus alunos. De verdade.

Está dado meu recado. Contagem regressiva: 60 dias.

Beijos nos corações que não são de pedra,

Marcéli Paulino.
 

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