comportamento | comportamento humano | cabelo branco | fio de cabelo branco | relacionamento | meu primeiro fio de cabelo branco | reflexoes | textos de autoajuda

Imagem: Pinterest – reprodução.

Faz tempo que não faço posts reflexivos – e eles são necessários, não só para dar aquela “lavada na alma”, mas, porque eu sei que posso ajudar muita gente com um simples texto. Eu gosto, ao menos, de acreditar que posso.

Outro dia surgiu o assunto “30 anos” numa rodinha de amigas e, ao passo que vejo muita gente envelhecendo com dignidade, vejo muita, mas muita gente criando pânico para o fato de fazer 30 anos. “Fazer 30 anos é muito pesado”, disse uma das amigas da roda. Admito que lá pelos meus 19, 20, eu cultivava esse pânico. Hoje, encaro apenas como um acontecimento natural. Acredito que à medida que as coisas se aproximam do que precisam acontecer, não existe outra forma a não ser encarar – e, podendo encarar com bons olhos, melhor pra sua vivência e sua autoestima.

Não faz muito tempo, encontrei um primeiro fio branco crescendo em meio aos meus fios arruivados tingidos. Sabe como me senti? Madura. Um pouco cansada, é verdade, afinal, essa luta diária que a vida terrestre nos proporciona tá longe de ser fácil. Mas, acima de tudo, com mais certeza das minhas prioridades, do que quero pra minha vida. Com mais certeza de quem sou e do que ando deixando de ser. O fio branco a gente pinta, mas o caráter que a gente forma por dentro, esse fica difícil maquiar. Pelo menos, a longo prazo.

Maturidade é uma das coisas boas que a “velhice” (entre aspas, porque né?!) nos proporciona. A gente deixa de lado aquela mediocridade das pequenas ilusões da juventude e começa a dar importância para o que realmente é importante. Ao menos deveria… E, veja só, até parece que 30 anos é a chegada da velhice. Muita vovó por aí iria se ofender com essa perspectiva, aposto – e digo “vovó” no melhor sentido da palavra!

Tá na hora de casar”, “não tenho uma carreira definida”, “putz, preciso ter filhos, não quero ser pai-avô/mãe-avó”… Afirmações que, com o perdão da palavra, são muito ridículas porque, em primeiro lugar, condenam o próprio locutor. Em segundo lugar: quem disse que tudo isso tem que acontecer antes dos 30? Aliás… quem disse que tudo isso tem que acontecer um dia??

O que mais tem me cansado ao longo da vida, até o presente momento, são estes rótulos imbecis que a sociedade gruda na nossa testa e a gente deixa. Volta e meia nos vemos presos a um deles, já reparou? E isso mina nosso amor próprio, porque damos de cara com eles a todo momento e tudo que eles dizem é: “você não é bom/boa o bastante”. São estes rótulos que criam “curas” pra coisas que não precisam de cura; que fazem umas pessoas bombardearem outras; que dão o Start para guerras e outras coisas horríveis que já aconteceram e ainda acontecem no mundo. A gente se destrói por tão pouco…

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Um sábio senhor diz pra mim, de vez em quando, sempre que reclamo que “tal coisa demora a acontecer” que “tudo acontece no tempo de Deus”. E eu acho que esta foi uma das afirmações mais maravilhosas que já ouvi recentemente. Por quê? Bom, quem melhor que Deus sabe o que é bom pra você? Pra mim?? Isto aqui não é texto que defende religião nenhuma. Eu só defendo aqui o otimismo de acreditar em algo maior – seja Deus, seja Mãe Terra ou o que você quiser chamar – que sabe tudo o que acontece e que faz acontecer pro bem, de alguma forma. O que nós, humanos, criamos pode nem sempre ser para o bem, porque somos imperfeitos. Mas o que essa energia maior cria, com certeza, é perfeito. E com certeza também está além do nosso entendimento, mas o fato de acreditar e ter fé já muda muita coisa pra melhor.

Moral da história? Dane-se o fio branco. Agradeça por estar vivo(a), por ter saúde e por ter qualquer ínfima oportunidade, de qualquer coisa. Pare de se apegar a futilidades de 30, 40, 50 anos. Viva como se números e idade não existissem, trabalhe para realizar o que deseja, plante coisas boas para ter coisas melhores ainda pra colher. Ame a si mesmo, ame os outros o quanto puder… quando não puder, bom, digo por mim: me afasto e desejo o melhor para aquela pessoa bem longe de mim. Trabalhe diariamente para evoluir a bagagem de dentro. É só esta que importa. Porque o por fora, meu bem… dessa vida, nada que é externo vai com a gente na viagem.

MAIS: A verdade sobre ser blogueira que ninguém te contou

Beijos e boa semana pra nós!

Marcéli

 

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