Você não precisa entrar na roupa, ela é que precisa entrar em você

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Este pode ser um título considerado clichê por muitos, mas, se existe uma das maiores verdades do mundo atual, é esta. Quem já assistiu ao meu vídeo sobre O Dilema dos 3kg a Mais deve imaginar de qual opinião compartilho. E aqui, venho reiterá-la de forma mais detalhada. 

POSSO QUERER EMAGRECER?

Lógico que pode. O corpo é seu e, inclusive, a primeira pessoa que deveria dar a última palavra sobre o que deve mudar nele ou não é você mesma. Acontece que, como muitas de nós sabemos, padrões de beleza nos são impostos quase que o tempo todo através da mídia e, normalmente, é por causa deles que a maioria das pessoas se sente na “obrigação” de mudar o corpo – e, quase sempre, de emagrecer. Se isso for uma decisão somente sua (você vai fazer porque quer), é uma coisa. Se é algo imposto, colocado em sua cabeça (você vai fazer porque se sente na obrigação), é outra. E aqui, eu questiono esta segunda atitude.

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NÃO COMPRE ROUPA QUE NÃO CABE COM O OBJETIVO FURADO DE EMAGRECER PARA “CABER”

Por quê digo isso? Porque, além de ser uma compra desperdiçada – já que, por hora, você não irá usar o que comprou -, você está se punindo sem perceber. Está dizendo a si mesma que precisa entrar em um número que não é o seu. É como disse em meu vídeo sobre autoestima: não existe “numeração ideal”. O que existe é o tamanho de cada um e a roupa que cabe melhor em cada tipo de corpo. O lance, para começar a se sentir bem na própria pele, é investir em tudo aquilo que te valoriza.

E não precisa ser exatamente o que a fulaninha ou a beltraninha evidencia: sua amiga pode andar com a barriga de fora, mas, de repente, você tem pernas lindas que podem ser mostradas ao invés disso. Tem um cabelo e um rosto lindo, que podem e devem ser destacados – e assim por diante.

DISCRIÇÃO É SINÔNIMO DE BAIXA ESTIMA?

De jeito nenhum. Você não precisa andar por aí se exibindo, porque se ama. Cada um tem uma postura e reage diferente de acordo com seus sentimentos e com as situações. Se está na moda usar barriga de fora (por exemplo) e você simplesmente não gosta, porque não é um estilo que condiz com sua personalidade, você tem todo o direito de não usar; assim como, se você gosta de algo que não está assim sendo tão comentado, mas é algo que você quer usar, porque se sente bem e ponto, ótimo. Use – e não fique se justificando, independente da situação, porque você não precisa.

Autoestima consiste em você se amar da forma como é e, principalmente, se respeitar. Qualquer atitude que violente sua essência, qualquer coisa que você faça por razões terceiras, que não seja a sua própria vontade, é uma maneira de se violentar e de se submeter. Não importa se é entrando ou não “na moda”, se é engordando, se é emagrecendo.

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SEU CORPO, SUAS REGRAS

Uma coisa que precisa ficar clara aqui é que esse título não tem o intuito de “impôr” que você não emagreça. Você pode engordar, pode emagrecer, pode fazer plástica ou não, fazer tratamentos ou não. Você pode tudo o que você quiser – desde que sejam SUAS próprias escolhas e não a escolha que viu na revista, ou a escolha da sua mãe, do seu namorado, de uma amiga ou de quem quer que seja.

A única pessoa que pode e deve decidir o que fazer ou o que não fazer é você mesma. Roupas e numerações existem para atender (ou ao menos, deveria ser) a todos os padrões de corpo. Vestir 46 ou 36 não é vergonha nenhuma para ninguém. É apenas um tamanho. E se você quer emagrecer, porque foi algo que decidiu para si, ótimo. Mas respeite sua numeração de acordo com o presente e, então, quando atingir seu objetivo, você estará pronta para renovar o guarda-roupa da forma que quiser.

PRINCÍPIOS BÁSICOS BACANAS AO FAZER UMA COMPRA: 

  • Separar o que serve para você HOJE do que não serve em seu guarda-roupa;
  • Experimente: desculpem-me os E-Commerces, mas não existe comprar roupa sem provar, porque, certamente, vai gerar algum tipo de arrependimento. Ou ficou longo demais, ou curto demais, ou largo demais, ou pode ficar caindo… experimentar é o ato mais importante, em especial, se você for uma pessoa indecisa. E não basta apenas vestir e ficar paradinha em frente ao espelho, não! Tem que se sentar, se levantar, andar, levantar os braços, dançar, fazer todo tipo de movimento comum no dia a dia, pra saber se a peça vai acompanhar sua necessidade;
  • Não leve a roupa de primeira: ou seja, pesquise! Gostou muito, amou? Tá bom, separa – peça para a vendedora reservar, se for possível -, mas dê uma bela pesquisada antes. Principalmente em se tratando de lojas de departamento, é muito provável que você encontre algo extremamente semelhante por preços diferentes. E quem sabe, consiga economizar!
  • E é sempre bom relembrar: nenhuma numeração é vergonha. Procure o que cabe em você, o que realmente te valoriza, experimente novas ideias, se assim quiser, mas o mais importante é: ficar feliz dentro da roupa escolhida!auto estima | moda | roupas | moda feminina | comprar roupas | emagrecer | amor próprio

MAIS: Dicas para usar o quimono, uma das peças queridinhas do verão

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Beijo grande e até a próxima 😉

Marcéli

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