O que a semana de moda paulistana nos reserva quanto a tendências? Por um lado, eu diria que mais do mesmo, especialmente, no que diz respeito às marcas mais “pops”.
Por outro lado, as grifes que ganham os holofotes inovam mais, tanto em termos de sustentabilidade, quanto nos quesitos “afro-vibes” e na importância do trabalho manual para a comunicação não-verbal.
A seguir, um breve panorama do que mais foi visto e uma opinião de especialista – minha, no caso – sobre como isso pode ser relacionado com nossa imagem da forma mais saudável possível.
Se os volumes não são sua paixão, já te adianto que terá que aceitar vê-los pelas vitrines. Eles estão de volta com foco nas mangas e nos ombros – o que é muito bom para quem necessita de uma forcinha no quesito alinhamento neste local. Já as fãs e as simpatizantes do estilo Dramático podem comemorar.
Quem investiu pesado na modelagem foi João Pimenta, com um apelo gráfico muito interessante, concorrendo com Meninos Rei no quesito “drama com glamour”.
Já Aluf e Isaac Silva ponderaram a aposta e o trouxeram para um viés mais usual, digamos, para o dia a dia.
Paralelo à dramatização dos volumes, temos a feminilidade estampada através de cores doces, como o rosa, os acabamentos de tule, a seda e os tecidos leves e “amorosos”.
Um ponto muito importante dessa aposta é o acolhimento e a sensação de bem-estar que ele gera, tanto para quem veste, quanto para quem olha. Ainda que sua pegada não seja tão doce, considere fazer uso do recurso quando o assunto for lidar com o outro.
Você pode realizar verdadeiros milagres mediante uma comunicação não-verbal bem alinhada. Mas se você odeia esses tons, claro, ignore meu conselho.
A veia esportiva se mantém no pódium de apostas ao lado do utilitarismo [alô calça cargo!]. A praticidade desses estilos se faz necessária no dia a dia, mesmo com as pessoas doidinhas pra serem “mais é demais” nesse pós pandemia.
O que vai definir o quanto você vai se jogar nessa vibe é, sem dúvida, seu estado de espírito, seu estilo e seu objetivo com a imagem. Lembrando que tudo é sempre uma questão de equilíbrio.
E é claro que também temos espaço para quem não dispensa sensualizar na produção.
Os corsets e lingeries à mostra resgatam o fetichismo, para equilibrar todas as demais referências pontuadas até aqui. Elas podem ser exploradas de forma literal bem impactante, através de um look completo nessa proposta, ou fazer um contraponto interessante a uma produção com peças mais largas e estruturadas.
Polêmica, ela se fez presente ao longo das semanas de moda pelo mundo e no Brasil não foi diferente.
A cintura baixa passeia pelos estilos Criativo, Sensual e Dramático e parece ter como grande parcela de fãs as pessoas simpatizantes do estilo Y2K. Mais uma vez, quem define se ela vai para seu armário ou não é você junto do seu estilo e dos seus objetivos para com sua comunicação imagética.
Images: Portal FFW – Reprodução.
Por que eu gosto de pontuar sempre estes dois lados em todos os conteúdos de Moda que faço? Porque um não existe sem o outro – e eu falo isso me referindo ao seguinte caminho: Imagem > Estilo > Moda.
Por que?
Porque imagem trata-se de quem você é; estilo trata-se da forma como você comunica isso e moda é o mercado onde você vai buscar as ferramentas para expressar tudo isso no não-verbal.
Porque uma “fashion victim” não costuma ter um estilo muito definido? Porque ela faz o caminho oposto. E tudo bem se ela se sente feliz assim. Cada um busca aquilo com que autorrealiza.
Mas a minha metodologia, o caminho é esse: imagem primeiro; estilo depois e moda quando necessário.
Sim, é bacana estar antenada nos últimos desfiles, o que o mercado tem mostrado. Até para que você saiba selecionar, com mais propriedade, aquilo que serve pra potencializar sua imagem – assim que você souber quais ferramentas utilizar para o que você quer com ela.
O que eu costumo não recomendar é se jogar de cabeça em compras desenfreadas, sem estudar se aquilo de fato vai ser útil pra sua imagem, e acabar gastando dinheiro sem necessidade e se arrependendo.
Se essa máxima faz sentindo pra você, eu te convido a conhecer meu serviço de Consultoria de Assinatura de Estilo, onde você aprende, comigo, a mapear sua personalidade, entender sua cartela de cores e todos os elementos do não-verbal que potencializam sua imagem.
Entre em contato e saiba mais!
Beijos e até a próxima,
Marcéli
Me chamo Marcéli Paulino, nascida em 16 de Julho de 1988, e sou bacharel em Tradução e Interpretação, curso que iniciei com 17 anos! Um pouco antes de me formar, já me interessava muito por moda e sabia que queria estudar e atuar na área. Então, assim que peguei meu diploma, foi o que fiz: procurei formações na área, que era meu sonho…